30 de março de 2011

O primeiro RG a gente nunca esquece!

Daí que eu já tava ficando irritadinha de ter que carregar a certidão de nascimento da Mimi pra cima e pra baixo, vai que estraga e eu tenho que tirar segunda via?
Fora que é um documento grande, geralmente não cabe na carteira, então pode amassar e tudo mais, e eu não quero a certidão dela rasurada ou amassada, e foi aí que pensei em ir tirar o RG da minha pequenininha duma vez.
Tá certo que ela só tem 37 dias, e que em breve vai ter que tirar uma nova via pq a foto fica desatualizada, já que os bebezinhos mudam de fisionomia rápido demais devido ao crescimento e essas mudanças que nós conhecemos tão bem!
Porém, acho que é mais seguro tirar o RG, deixa-lo na minha carteira junto com o meu e a carteirinha do convênio dela, do que ter que levar a certidão pra cima e pra baixo, não sei vocês, mas eu não saio sem documento, e aonde levo ela levo o raio da certidão junto, acho que tenho que sair com algum documento dela e o RG vai facilitar isso.
Portanto, se tudo der certo, amanhã, dona Yasmin, do alto de seus 37 dias, vai acordar cedo, vai ficar lindinha pra ir tirar foto e carimbar o dedinho em seu primeiro documento de identidade!
Acredito que fazer um bebê ficar quietinho pra fazer todo o procedimento não é nada fácil, afinal, tira foto – que eu não sei se é digital, ou se teremos que tirar a 3x4 – carimbar o dedinho, e esperar pra ser atendida, não é o programa favorito de um bebe, mas ela vai sim, ela vai se comportar bem e no final vai ser divertido !

Mais tarde eu volto pra contar como foi essa aventura!

E vocês mamães, seus bebês, independente da idade, já tem RG ???

Beijos à todas e boa sexta

Juu

26 de março de 2011

Maternidade: um lado que ninguém te conta!

Daí que se seu bebê bebe leitinho e faz cocôs de doce de leite* dê-se por feliz, porque a Yasmin faz cocôs dignos de análise de um especialista da NASA pra analisar como uma criaturinha tão pequena faz cocos tão ninjas!

Ninjas no sentido de serem fedorentos mesmo, de fazer cair pra trás qualquer criatura aeróbica, tamanho fedô!
Mas, como mãe é mãe, confesso que até me acostumei com o “cheirinho” e nem vejo mais necessidade de usar um respirador purificador facial total (juro que no início pensei em usar!).
Porém ontem, papai com toda boa vontade do mundo pra ajudar a mamãe que vos escreve, foi ver se a fraldinha estava empaçocada, e com mais boa vontade ainda disse que iria trocar... se o cheiro quase não o tivesse matado!

Papai deu muita sorte, mas muita sorte mesmo, além do cocô ser ninja em matéria de fedô era um cocô tsunami, pois varreu as costas da menina, preciso dizer que ele quase desmaiou de pavor?
Mentira, ele não ia desmaiar nada, mas tava ficando verde e nauseado, e eu achei melhor mantê-lo a distância desse cocô, afinal de contas se vomitasse quem ia ter que limpar era eu né!

Brincadeiras a parte (mas ele realmente ficou enjoado, nauseado e verde), eu já tinha ouvido falar desses cocos bombásticos, mas achava meio exagerado, afinal de contas, sempre deixei a fralda dela tão bem fechadinha que jamais iria vazar, mas tinha cocô até nos tornozelos, dei um bom banho na menina e espero que nunca mais isso aconteça.

Pablo, ainda meio zonzo por causa do fedô me pergunta:

- Amour, você jura por Deus que não passa mal com esse cheiro horroroso?
- Juro Amour, eu juro sim!

E no fundo, ser mãe é isso, é saltar da mais fresca criatura (já disse que antes da gravidez eu era fresquinha igual uma folha de alface?) pra um ser que se acostuma com o cheiro de cocô!

E o mais interessante disso tudo é que o cocô da minha filha quase não fede nas minhas narinas (fede só um pouquinho), mas o do filho dos outros ...

Garotas, desculpe a nojeira do assunto, mas eu precisava relatar aqui que o Pablo quase morreu com o cheiro!

Alguém também já passou pela experiência do cocô bomba ???

Beijos à todas

Juu
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*Frase retirada desse post aqui, do blog da Mariana.

25 de março de 2011

Banho no baldinho e pediatra

Daí que desde que soube do banho de balde no bebê eu fiquei toda empolgada, afinal de contas quem não se empolga com a promessa de um bebê calmo e relaxado após o banho, com menos cólicas, e deixando as noites de sono mais tranqüilas?
Ahhhhh, eu me empolguei, e sempre fiquei encantada nos vídeos, com a calma que os bebês ficavam durante o banho.
E lá fui eu comprar um baldinho pra Yasmin, se ela gostasse do banho, repetiríamos a dose diariamente, se não gostasse o balde iria pra lavanderia e eu ia usar normalmente pra lavar roupa.
Com duas semanas tentei dar o banho de balde nela, e pra minha decepção foi um fracasso.
A garotinha cor de rosa chorou, esperneou, e eu tristinha da Silva, tirei ela do balde, e o guardei, mas não me dei por vencida, ela ainda ia gostar de tomar banho de baldinho!
E assim foi, ontem, ela estava super agitada e lá fui eu tentar novamente!
Dei banho de banheira, e rapidinho mudei ela pro balde.
Inicialmente ela fez cara de quem não estava entendendo nada, mas de pouquinho em pouquinho foi relaxando e ficou quietinha dentro do balde, relaxada, curtindo a água quentinha, e eu vibrando de felicidade né?
Depois disso tirei ela do baldinho, sequei, fiz massagem com o creme hidratante da Hora do Sono (que dizem ter propriedades que ajuda no relaxament também), ela mamou e capotou!
Hoje repetimos o banho de balde, e pra minha alegria ela ficou mais feliz do que ontem, e seguindo o mesmo ritual, a mesma rotina, massagem nas perninhas, bracinhos e barriguinha, mamou e capotou!

Adorei o beneficio de relaxamento que o banho trouxe pra ela, e vou continuar dando sim, primeiro o banho na banheira pra ela ficar limpinha, e depois o banho de balde pra ela relaxar, e quando a água estiver esfriando eu tiro ela e damos continuidade ao nosso ritual, enquanto ela gostar vai ser assim!

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Hoje fomos na consulta de um mês, Yasmin está ótima, engordou exatas 310 gramas, continua com seus 53cm de “altura” e o perímetro cefálico cresceu 0,5cm, estando agora com 37,5cm!

Como tivemos problemas com a autorização da guia do Teste do Pézinho, a médica nos deu outra guia e fomos fazer o teste!
Ôooooo céus que agonia, no laboratório tiveram que furar os dois bracinhos dela pra poder tirar o sangue, e ela gritou tanto, chorou tanto que partiu meu coração.
Pablo que estava conosco quase saiu da sala de tristeza em vê-la naquela situação, dói muito ver o filho da gente sofrendo – mesmo que necessariamente, que era o caso do exame – e a gente sem poder fazer nada!
Mas no fim das contas deu tudo certo e nem roxinho ficou, em nenhuma das duas picadinhas!
Ela só está um pouquinho enjoada – e com razão – mas no mais está tudo certo!

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E voltando ao assunto do banho no balde, as mamães que tem seus bebês já deram, como foi ? Acham que o balde trouxe benefícios mesmo ou eu que estou fantasiando as coisas?
As que terão seus bebês em breve darão?

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Obs.: Do lado esquerdo do blog eu coloquei um novo link pra quem quiser baixar o livro da Encantadora de Bebês, e dessa vez não tem erro, é só clicar e colocar pra salvar que o download começa automaticamente, sem ter que fazer mais nada!
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Enfim queridas, um bom fim de semana à todas

Beijos

Juu e Yasmin

24 de março de 2011

Primeiro mesversário!

Daí que hoje, dia 24 de março minha Mimi, meu Moranguinho completa um mês – e hoje além de ser seu primeiro mesversário é seu último dia como recém nascida, afinal de contas, hoje ela completa são 28 dias e não trinta!

Eu poderia ficar horas discursando a respeito de como ela mudou fisicamente, como estamos encantados com a presença dela (mas isso tudo vocês já sabem), a maternidade realmente é uma aventura, cada dia uma coisa nova, e nenhum dia é como o outro!

Mas vamos ao desenvolvimento da Mimi nesses primeiros vinte e oito dias.

Ela gosta de música, e adora quando colocamos pra que escute a musiquinha Bad Day que toca no filme Alvim e os esquilos, ela simplesmente presta atenção e quando acaba ela resmunga e é colocar de novo ela para de resmungar, muito divertido!
Aí fico eu cantarolando o dia todo “Cause you had a bad Day, you're taking one down, you sing a sad song just to turn it around …” e por sinal a música é linda!
Mas ao contrário de muitos bebês ela não dorme ouvindo música, aliás, ela é admiradora do silêncio e tem o sono leve assim como eu (pelo menos alguma coisa minha ela tem!).
Reconhece minha voz, bom, eu acho né, porque se está no colo de alguém e eu não estou perto, quando ouve minha voz fica procurando com os olhinhos, um charme!
E se tem uma coisa que me derrete o coração é os barulhinhos que ela faz, parece um neopet (alguém brincava de neopet?), ela suspira alto, dá gritinhos algumas vezes agudamente ensurdecedores (pra um bebe é lógico), e faz algo parecido com nhamnhamnham que é uma graça, adoro!

É incrível como se diverte olhando pro nada, as vezes fica um tempão olhando pra parede , encantada, assim como se encanta com uma toalha pendurada no varal, pro quadro que está em cima do trocador – aliás, ela fica em estado de graça quando vai pro trocador!
Se ouve alguma coisa que seja do seu interesse fica procurando com os olhos, vira a cabecinha e quer ver tudo, não quer perder nadinha de nada!
E muito raramente quando vê algo ela sorri – tá, eu sei que nessa fase eles não sorriem, mas é muito bonitinho e eu quis registrar isso!

Adora colocar a mãozinha na boca, as vezes quer colocar as duas ao mesmo tempo.
A cabeça está bem mais firme, e agora está com a mania de apoiar os pezinhos na minha barriga e se empurrar pra trás sozinha!

Ela é extremamente temperamental, embora seja um doce de bebe, mas as coisas tem que ser do jeito dela e a hora que ela quiser!
Se está dormindo e eu a acordo pra mamar, ela põe a boca no mundo porque a acordei, e não mama, faz que faz até voltar a dormir, e depois só quando acorda – porque logicamente está com fome – é que mama, e se quer mamar e eu estou fazendo alguma coisa, ela grita, berra, se esgoela a plenos pulmões, a ponto de ficar vermelha como uma pimenta, e se acalma e para de gritar na hora que começa a mamar, o bebe enfurecido some e dá lugar a uma doce garotinha cor de rosa.
Eu entendo que a fome neles seja mais intensa do que em nós, mas ela é o tipo de bebê que não pode esperar um minuto, é imediatista como o pai!
E se tem algo que a irrita profundamente é estar com xixi ou côco, sei que é a hora de trocá-la assim que ela faz, pq depois de fazer a forcinha habitual do coco ela começa a resmungar, e se ninguém a leva pro trocador (que é o lugar preferido da mocinha) ela começa a chorar também!

O sono vai bem, dorme tranquilamente da meia noite as sete da manhã, algumas vezes acorda entre as quatro e cinco, mama e capota até as sete.
Porém, se hoje uma técnica funciona pra que ela durma, pode ser que amanhã não funcione, é difícil ludibriar a meninha, hahahahaha!

E agora, graças a nossa senhora das chupetas ela pegou a bendita chupeta!
Ela ficava chupando o bico da mamadeira e se alguém tirava a mamadeira da boca dela, o circo estava armado, ela berrava e ficava inquieta, quando notei isso mentira quem notou foi o Pablo! insisti na chupeta, aliás, nem precisei insistir, coloquei na boca dela e como mágica depois de duas vezes ela pegou e agora nada de dedinho na boca ou ficar grudada na mamadeira, chupa a chupeta até dormir, e depois que dorme cospe e tranca a boca!

Nesse primeiro mês esses foram os marcos que eu notei de diferença.

E minha querida Yasmin, parabéns por esse primeiro mês, por ter sobrevivido nas mãos de uma mamãe tão maluca, espero que esteja gostando da sua vida aqui do lado de fora, porque hoje, nós somos muito mais felizes do que há um mês atrás quando você ainda estava na barriga!

Com amour

Juu

20 de março de 2011

A tal Encantadora de bebês!

Daí que sexta feira, dia 18 de março, numa das curtas sonecas da Yasmin, corri aqui pra net pra procurar alguma coisa que me ajudasse a ajustar os horários dela, pq sinceramente, eu já estava surtando, Yasmin estava cismando que não queria dormir, teve um dia que cismou que queria o peito o dia TODO, colo a todo momento... e o que estava acontecendo é que eram quatro da tarde, eu estava com os cabelos desgrenhados e de pijamas ainda (ainda bem que o Pablo trabalha de dia!), tudo isso porque a garotinha super enérgica tem que ter o que quer a hora quer, se não for assim, ela põe a boca no mundo mesmo.

{Só um adendo aqui, minha filha é uma gracinha, mas o que estava pegando de verdade era a falta de rotina pra ela, porque ao meu ver, bebes precisam de uma rotina sim!}

Aí, to eu aqui na net procurando um milagre pra ajudar nossas vidas, quando comecei a conversar com a Débora, mamãe do Vicente, e vi que os dois são da mesma turminha e que ela poderia me dar algumas dicas.
De repente ela citou a Traccy Hogg e tudo clareou na minha cabeça, como se alguma coisa do além tivesse feito eu acordar pra realidade.
Quando grávida eu comprei os dois livros numa promoção, comecei a ler, mas achei aquilo tudo tão surreal e tão maçante que acabei dando os livros e nunca mais quis saber da tal Encantadora de Bebês, nunca mais até sexta feira.
Ela me explicou que muitas das dicas da encantadora funcionaram com o Vicente, e que seria bom eu ler os livros, isso se eu não os tivesse dado né?
Interessante é que quando a gente tem alguma coisa o povo fica urubuzando em cima querendo emprestado, mas vai você querer emprestada alguma coisa que não tem uma alma viva pra te ajudar ... e comigo estava sendo bem assim!

Garimpei o livro pra download na net, e Jeeeeeeeeeesus, não tem, quem tem ele em pdf, Word, e sabe-se lá qual formato, simplesmente não compartilha, é bem difícil mesmo, façam o teste, coloquem em qualquer buscador o nome do livro e download, não acha, é quase impossível!

E a Débora, boa pessoa, boa alma, e vendo o desespero da mamãe aqui, tem o arquivo do livro e compartilhou comigo!
Juro que ganhei o dia, a noite, e fiquei mais feliz que mosca na tampa de xarope!

Comecei a ler o livro de imediato (claro que quando a Yasmin suspirava e suspira mais alto eu paro a leitura e vou até ela),mas agora estou dando mais atenção pras coisas, e hoje com um bebe em casa tenho uma visão bem diferente da que eu tinha quando estava apenas grávida, e algumas coisas já tem surtido efeito sim!
Acho que o livro deve ser lido nos dois momentos, quando estamos grávidas e fantasiando as coisas (siiiiiiim, pq eu grávida fantasiei muita coisa sobre o que era ter um bebê, e a realidade é bem diferente das fantasias!), e depois quando o bebê nasce, pq aí a gente se encaixa na situação e as coisas não ficam só no mundo da suposição!

E aí, eu tô enrolando e enrolando pra dizer que se alguém quiser ler o livro e estiver sem money pra comprar, preguiça de ir na livraria, ou que não quer gastar dinheiro com isso, eu peguei o arquivo que a Débora passou pra mim, joguei no Word e tô deixando o link pra download, afinal, a gente tem que se ajudar neh?


Aviso de ante-mão que o arquivo está mal editado, eu dei uma melhoradinha, mas não tá aquela coisa maravilhosa não, mas pra quem quiser ler, vai arrumando enquanto lê que fica organizadinho, e vale a pena!

É isso garotas, espero ajudar quem esteja querendo o livro, seja por curiosidade ou por desespero em querer arrumar as coisas.

Super beijo Juu

Aliásss, só pra deixar registrado, adorei o final da novela Tititi – que me acompanhou a gravidez toda - e fiquei tooooooda boba com a Marcela e o Edgar!

16 de março de 2011

Primeira ida ao pediatra - a ida oficial!

Daí que mesmo Yasmin tendo ido ao médico por conta da conjuntivite, aquela não foi sua visita oficial a pediatra – pelo menos eu não considerei, afinal de contas não teve pesagem, medição de nada, então, considero sua primeira consulta ontem!
Por um rolo sem tamanho do convênio ela teve sua primeira consulta ontem, e pasmem, fará o teste do pezinho só amanhã (sim, eu sei que deve ser feito entre o terceiro e o sétimo dia de vida, mas por uma série de motivos fará amanhã e segundo a médica não há problemas nisso!).
Segundo o laboratório eles vão tirar sangue de uma veia mesmo, nada de ficar apertando o pé da menina, mas isso é assunto pra outro dia, se achar que vale a pena, faço um post só sobre o teste do pezinho!

Mas vamos a consulta com a pediatra.
Me lembro das minhas consultas quando criança, mas nunca levei criança nenhuma ao médico, tomei um chá de cadeira de uma hora e meia, e nesse tempo encontrei já com sua bebe uma garota que estudou comigo no pré escolar, isso há quase vinte anos, e ela me reconheceu, achei o máximo, eu não devo ter mudado muita coisa pra ela ter me reconhecido, mas voltando... chá de cadeira de uma hora, já estava ficando louca com a espera e com váaaaaaaarias crianças correndo e gritando, Jesus, pra ir ao pediatra tem que ser num dia que a paciência esteja carregada ao máximo – tipo bateria de celular, no máximo, com todos os pontinhos disponíveis, pq é uma gritaria, um corre corre, enfim...

A espera valeu a pena, a médica é muiiito detalhista, revirou a Yasmin de cima a baixo, mediu, pesou, conversou muito comigo tirando uma infinidade de dúvidas, não me xingou e nem me deu bronca por causa do complemento que eu comecei a dar por conta própria, disse os dias que está no consultório, deixou telefone pra emergência, e disse que é pra anotar no papel todas as duvidas que tiver, mesmo que isso vire um questionário e que faça entrevista com ela, ela não quer ninguém com dúvidas e achei isso ótimo, não gosto de médico superficial que faz a consulta durar quinze minutos e não gosta de esclarecer duvidas, até pq eu sou um ser perguntadeiro de natureza!

Vou colocar os ganhos dela nesses primeiros 19 dias, mas não é pra ninguém comparar o crescimento da minha filha com o de bebe nenhum, cada criança cresce em seu ritmo, isso é mais pra eu manter guardado e não me esquecer. Odeio aquela coisa do “o meu é melhor que o seu, ganhou tanto de peso e cresceu tanto em tanto tempo ...“!

E voi là.

Em seus dezenove dias Yasmin está pesando 3.545kg, com 53 cm de tamaninho distribuídos em pura gostosura, 37 cm de perímetro cefálico e segundo a médica, independente do leite que ela toma, está dentro do ganho de peso normal e é uma menininha muito saudável!

E vamos as indicações de medicamentos.

Pra uso nasal:

Soro Fisiológico 0,9% - ½ conta gotas em cada narina antes das mamadas - pra evitar o barulhinho de “nhoc nhoc” durante a mamada, já que ela só sabe respirar pelo nariz.

Uso oral:

Provovit plus – 12 gotinhasuma vez ao dia - pra suprir as necessidades vitamínicas e auxiliar no sistema imunológico.

Luftal – 3 gotas até 6/6 horas se sentir cólicas – esse aqui espero nunca ter que usar, já que ela não teve NENHUMA cólica até agora!

Tylenol bebe – dar dose equivalente ao peso de 3kg de 6/6 horas se ela sentir dor ou estiver com febre!

Espero só ter que usar o polivitamínico, e antes que alguém diga que ela é muito novinha e as cólicas logo se manifestarão, seja pelo tempo de vida ou pelo uso do complemento, eu digo que não, minha filha não vai ter cólica nenhuma, pensamento positivo atrai coisa positiva, e eu tô nessa vibração, até pq além do complemento ela recebe leite materno, e minha alimentação está suuuuuuuper saudável, sem nada que possa causar cólicas nela, portanto, nada de cólicas!

Beijos nossos

Juu e Yasmin – que tá ali no berço me chamando!

15 de março de 2011

Conjuntivite neonatal - a gente viu por aqui!

Daí que depois de uns dias sem postar, cá estou, vivinha da Silva e com um tempinho de sobra – pq galerinha, ter um bebê em casa não é moleza não, e no tempo que me sobra eu quero dormir!
Mas vamos lá:

Yasmin teve sua primeira consulta não oficial com o pediatra dia 05 de março.
O motivo da mamãe aqui correr pro hospital o quanto antes foi uma secreção que começou a sair de seus olhinhos no dia 2, mas que com o passar dos dias foi se intensificando, até que dia 5 ela não conseguia abrir os olhos – que estavam grudadinhos – de tanta secreção que saía.
Chegando no consultório a médica olhou daqui, virou dali e veio o diagnóstico: conjuntivite!

De cara a pediatra disse que ela contraiu a conjuntivite no momento que passou pelo canal do parto e entrou em contato com a secreção vaginal que contém Clamídia...
Máperae dôtora, minha filhinha nasceu de ce-as-ri-a-na, não teve contato nenhum com canal de parto e secreção vaginal da mamãe aqui, e aliás, todo tipo de cultura e exame pra DST (pq a clamídia é uma DST) que eu fiz, deu negativo!
Depois de falar isso, lá estava a médica com cara de tacho de fritar pastel!
Tá, e da onde surgiu esse raio de conjuntivite já que eu neurótica do jeito que sou peço pra todo mundo lavar as mãos antes de pega-la, eu sempre lavo as mãos, lavo sua banheirinha antes e depois dela tomar banho, limpo o trocador com álcool a 70º em todas suas trocas, lavo suas roupinhas separadas ... e por aí vai!
Procês verem como eu sou noiada com isso dela pegar alguma coisa, ao preparar a mala dela pra maternidade, passei as roupinhas, coloquei dentro de saquinhos selados, e os saquinhos selados eu coloquei dentro de um saquinho de pano, separados por cores pra saber o que ela usaria por dia, assim, ninguém – e nem eu – ficaria manipulando as roupinhas à toa, uma vez que o saquinho estivesse aberto, tinha que usar a roupa!
E sim, com todo esse cuidado, segundo a médica, provavelmente foi no hospital que ela pegou a tal conjuntivite!
Algum indivíduo entrou em contato com a clamídia e colocou as mãozinhas sem lavar na minha filha, e aí, pode ter sido médico, enfermeira, auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem ... uma vez que ao levar a pequena pra fazer exame disso e daquilo, eu ficava no quarto enquanto o exame era feito, sem saber se as pessoas estavam usando luvas, se haviam lavado as mãos...

Confesso que fiquei p da vida, afinal de contas, eu com tanto cuidado com a menina pra vir alguém e nem lavar as mãos direito e passar isso pra ela!
Não estou sendo preconceituosa, mas foi isso que a médica disse, que ela pegou a conjuntivite no hospital!

Aí, como se não bastasse ver a Yasmin sem conseguir abrir os olhinhos, tive que começar a lavar os mesmos olhinhos, ora vermelhos devido a conjuntivite, no mínimo umas dez vezes ao dia, com soro fisiológico e gaze, e pingar religiosamente de oito em oito horas o colírio que a faria melhorar.
Porém, mais que isso, tive que segurar a menininha tão pequena pra colher 1ml de sangue, pra verificar se os níveis de “amarelão” estavam normais, já que a médica achou que ela estava amarelinha, e se desse alterado teríamos que ir fazer banho de luz – ainda bem que não estava alterado - e mais que isso, no dia seguinte saiu o sol (pq qui só chovia)
e dez minutinhos no sol, fizeram com que o restinho de amarelão que havia nela sumisse, e agora ela está clarinha tal como a neve!

Ela já está melhor e curada, os olhinhos que antes estavam fechadinhos agora estão abertos pra descobrir o mundo e olham pra tudo e todos que passa por perto, e se o que passar for colorido, retem sua atenção de forma incrível – a me deixar com ciúmes, hehehe.

E se antes eu era neurótica com limpeza, agora eu estou mais ainda, nem ligo se serei taxada de chata, maluca, fresca ... eu quero que ela continue saudável como está agora, afinal de contas, todo cuidado é pouco, não a fecho e nem a fecharei em uma redoma de vidro não, mas acho que isso é a prova que mesmo a gente cuidando as coisas podem acontecer, e se eu posso cuidar com medidas simples pra que isso não aconteça, eu vou cuidar, afinal de contas, a filha é minha, e acho que quando se trata de saúde, todo cuidado ainda é pouco!

Super beijos

Juu – a mamãe neurótica!

10 de março de 2011

Super mãe?

Daí que eu acabei de crer que não existe super mãe, o que existe são mulheres feitas de carne e osso, tentando se aprimorar a cada dia pra dar pro filho o que há de melhor nelas.
Digo isso, pq quando engravidei li, aliás, devorei tudo que pude sobre o universo dos bebês.
Li tudo mesmo, fiz cursinho, assisti vídeo, busquei informações das mais diversas desde como acalmar um bebê até saber se está tudo bem com ele pela cor do cocô (juro que até isso eu li).
A verdade é que não há livro, cursinho, vídeo, fórum, site, dica ... que nos prepare pra maternidade.
Tô dizendo tudo isso, pq quando engravidei achava um absurdo quando as pessoas diziam que cuidar de um bebe é difícil, pra mim isso era coisa de gente preguiçosa que queria moleza, afinal de contas, eu li tudo e ia tirar de letra, como identificar o choro disso e daquilo, ahhhh coitada de mim, mordi a língua (eu sempre mordo a língua!), e hoje eu afirmo com todas as letras que é difícil sim, porém, totalmente gratificante!
E não é difícil na parte física não, afinal, se deitar e dormir oito horas seguidas (o que é quase uma utopia hauahuahauh) eu tô nova, renovada, mas o psicológico da gente fica meio estraçalhado sabe?
Eu durmo com o pensamento nela, e aí mau durmo pq sempre tem a preocupação se está tudo bem, se ela realmente arrotou (loucura minha), se está bem coberta, e confesso que a cada suspiro mais alto, lá tô eu do lado do berço igual um zumbi.
E tem a hora de pegar no sono, ontem ela não queria dormir de jeito nenhum, embalei, dei o mamá, coloquei musiquinha, verifique três vezes a fralda (pq ela fica extremamente irritada se a fralda está suja), cantei, coloquei no carrinho pra embalar e choreiiiii, chorei mesmo, pq eu precisava dormir, pq o meu corpo estava cansado, pq eu não sabia mais o que fazer, pq o Pablo não chegava do trabalho pra ficar um pouco com ela, por uma infinidade de coisas.

Ali, sentada, chorando caí na real, a maternidade é hiper gratificante sim, é impossível não se render a um sorriso do seu filho, a mágica que há quando o abraçamos e sentimos aquele cheirinho delicioso de bebê, o coração da gente se enche de alegria por ter colocado no mundo um serzinho tão perfeito e que enche nosso coração de felicidade, porém, há o outro lado, e ontem eu beirei o desespero, não saber o que fazer dá uma sensação de impotência impar, e foi isso que me deu desespero, por não ter lido em nenhum manual o que fazer numa situação dessas, pq os livros falam do bebe, mas ninguém fala da mãe, em como ela vai se sentir impotente em não decifrar o que o filho quer, em como se comportar quando se está prestes a beirar a loucura.

Aí eu olho pros lados e vejo como sou ingrata, tenho a ajuda do Pablo (que colocou ela pra dormir em meia hora, enquanto eu tentei por quase seis), tenho minha mãe, tenho minha irmã, tenho meu pai, enquanto tem gente que não tem ajuda vinda de lado nenhum.
Ou sou muito frouxa, ou não sou uma super mãe, e prefiro acreditar que não sou uma super mãe, a idéia de ser uma mãe perfeita e não errar nunca as vezes me assusta e acho que não é isso que busco, errar é bom sim, a gente aprende errando.

Pensei nas meninas que engravidam novinhas, com seus 14, 15 anos e não tem o pai do lado pra ajudar – e ter o pai do lado é fundamental pra passar por isso sim, o filho foi feito pelos dois, portanto, o cuidado deve vir dos dois.
Pensei nas mulheres que estão sozinhas em outra cidade, estado, país, galáxia, e não tem um familiar por perto pra auxiliar, minha nossa senhora do desespero, como deve ser ruim!

Eu pensei em tanta coisa, que no fim das contas respirei fundo, e me derreti em sorrisos quando ela deu um pseudo sorriso em meio a penumbra do quarto, e vi que cada um tem uma dificuldade, as vezes o que é difícil pra mim pode ser fácil pro outro, mas a conclusão é que é impossível ser uma super mãe (pelo menos pra mim), eu vou errar tentando acertar, vou chorar de desespero algumas vezes, vou me derreter em sorrisos outras, mas no fim das contas tudo valerá a pena e o saldo será positivo sempre.

Fácil não seria, inocente eu que pensei que o povo queria moleza, mas quer saber, se eu quisesse moleza, que sentasse no pudim!

E me digam, se mesmo depois de um dia tenebroso de olheiras (ontem) eu não ia me derreter vendo-a dormir tão fofamente ??? (da onde eu tirei o fofamente hauhauhau?).

Com amour

Juu

6 de março de 2011

Dez coisas em dez dias!

Daí que nesses dez dias de Yasmin eu descobri que:

- Não há master card que pague ver minha filha dormindo bem em seu berço, com a fome saciada, quentinha e limpinha.

- Que a alegria de tê-la nos braços supera qualquer expectativa que eu tive durante toda gestação.

- Que aquele sorrisinho banguela que ela dá enquanto dorme, derrete meu coração como a neve se derrete na primavera.

- Que o significado de todas as coisas e o conceito da verdadeira felicidade pudessem mudar tão drasticamente ao me tornar mãe.

- Que eu fosse levantar tão feliz madrugada a fora, em plenas 04:30 da manhã – impreterivelmente e pontualmente – todos os dias.

- Que eu fosse ficar tão lambuzada de felicidade ao vê-la tentando focar o olhar – ainda estrábico – em seu móbile de borboleta com seus tons coloridos, enquanto a música a embala pra dormir e pouco a pouco você fecha seu olhinhos.

- Que eu fosse achar mágico, admirar tanto um varal cheinho de fraldas, mini roupas e micro meias, e pensar com tanto carinho em como aquele cheirinho de bebê – minha bebê – me enche não só o nariz, mas alegra minha alma.

- Que mesmo tomando um banho rápido, não cuidando como antes dos cabelos, mantendo as unhas mais curtas que o habitual, deixando pulseiras e anéis de lado, e não tendo tanto tempo pra cuidar de mim, eu fosse ser tão feliz em me dedicar o dia todo à você minha doce Yasmin.

- Que não há maior milagre, maior felicidade, maior plenitude, maior preenchimento do que tê-la comigo, iluminando meus dias, me ensinando a ser mãe, e me ensinando também a me tornar uma pessoa melhor apenas por você.

- E que finalmente eu fosse sentir meu coração tão preenchido, transbordando de felicidade ao ver o papai a segurando no colo, com tanto carinho, tanto zelo, tanto cuidado, e que mais do que preenchido, meu coração fosse transbordar ao vê-lo olhando pra você e dizendo repetidamente durante o longo do dia o quanto a ama e o quanto é feliz.

Querida Yasmin, obrigada por ter me mostrado esse outro lado da felicidade que eu não pensei que fosse existir, mas que existe, e que eu pude conhecer apenas por você.
Te amo minha pequenina, meu pequeno raio de sol que ilumina nossos dias.

Com amour

Juu – ou mamãe

3 de março de 2011

A primeira escolha da Yasmin!

Daí que sinceramente eu nunca achei chupeta uma coisa muito graciosa não, e sinceramente, por mim a Yasmin jamais usaria.
Aí passou o tempo e eu li sobre a necessidade de sucção que os bebês tem, e parei de ver a chupeta como vilã (informação é tudo).
Depois de muito ler, cheguei a conclusão que é preferível que ela chupe chupeta ao dedo, afinal de contas, a chupeta querendo ou não eu posso controlar, enquanto o dedinho está sempre ali quando ela quiser ...
Aí comprei algumas chupetas especiais pra RN, caso a Yasmin decidisse chupar né, e ficaram guardadas um bom tempo, e ao arrumar a mala da maternidade peguei uma das chupetas e coloquei no meio das coisas, afinal de contas, vai saber ,né?
Muito que bem, na maternidade ao tentar acalma-la com a chupeta veio o espanto, ela cuspiu a chupeta longe, com todas as forças que um RN pode juntar, lançou a chupeta pra fora da boquinha pequena, insisti mais algumas vezes, porém ela rejeitou – ponto pra mim que não queria que ela gostasse do raio da chupeta - e decidi não insistir mais pra que ela pegasse.
Não chupar chupeta é a primeira decisão que ela toma em sua vida, e quem sou eu pra tentar dissuadi-la?
Deixei a menina com sua escolha, se não quer chupeta, eu que não vou obrigar, mesmo que isso a acalme e preencha a necessidade de sucção.

Porém, como a felicidade não poderia ser completa em relação a isso, a pequena tem o hábito de colocar o polegarzinho, fura-bolos, fura-olho, ou como quiser chamar dentro da boquinha, chupa o dedinho como se fosse um pirulito delicioso, isso quando não o coloca na boca e mesmo que parado ela fica com ele pensando na vida.

Ao vê-la com o dedo na boca meu primeiro impulso foi tira-lo, e tirei, mas aí lembrei de tudo que li, e vi que isso não é nada sensato, e agora, procuro voltar sua atenção para qualquer coisa que exija que ela use as mãos, e não é fácil, afinal de contas ela tem apenas sete dias, passo coisinhas em sua pequena mão até ela tirar o dedinho da boca por conta própria.
E assim nossos dias se sucedem, eu com o olho grudado no berço ou no carrinho, olhando pro meu pacotinho (pq ela fica toda embrulhadinha devido ao frio) e quando vejo que o dedinho já está na boca, corro pra perto e fico fazendo cócegas na pequena mão e não é que tem dado certo?

Alguém tem dica pro bebê parar de chupar o dedinho ou o negócio é insistir em fazer ela focar em outra coisa ?

Super beijo

Juu e Yasmin

2 de março de 2011

Entre fraldas e patinhas!

Daí que na minha vida eu tenho duas filhas; a Marie – minha filha peluda, e a Yasmin – minha filha recém saída da barriga.
Desde que engravidei fiquei preocupada em como a Marie lidaria com a chegada de outro bebê em nossa vida, afinal de contas, o bebê da casa era ela, com direito a potinho de leiter toda noite, carinho na barriga a todo momento, passear para infinitos lugares conosco, e em dias frios colocar seu pijaminha e tirar uma soneca com a mamãe aqui, enfim, a Marie é uma cachorrinha mimada, e acredito eu que na cabecinha dela funcione mászômenos assim “a casa é minha, os humanos de estimação são meus e quem manda aqui sou eu!”.
Portanto, trabalhei a gravidez toda com ela, sempre mostrando que vinha mudança por aí, arrumei as coisas da Yasmin com ela ao lado, coloquei ela dentro do carrinho de passeio da Yasmin, e sempre disse pra ela que uma “irmãzinha” estava chegando.
No dia da cesárea me despedi dela, expliquei exatamente o que estava acontecendo (a louca falando com um cachorro neh) e disse que voltaria com a irmã (sei lá se ela entendeu, mas eu avisei, conversei mesmo) e lá fui eu.

Já no hospital, lembrando da Encantadora de Bebês, peguei uma fralda usada da Yasmin (de pano, limpinha, só com o cheirinho dela, não vão pensar que é fralda empaçocada não heim) e pedi que minha irmã desse pra Marie cheirar pra se acostumar com o cheirinho da bebê desde já.
Pura bobagem, Marie nem deu atenção pra fraldinha, nem cheirou pra dizer a verdade.

Aíiiiiii chegou o dia de voltar pra casa.
Naquele calor duzinfernus arrumamos a Yasmin no bebê conforto e viemos pra casa.
Na garagem ela veio me recepcionar feito uma doidinha – judiação, ela tava com saudade mesmo!
Entramos e já em cima da cama eu mostrei a neném pra ela, falei que aquela era a irmã que estava dentro da barriga, que ela tinha que me ajudar a cuidar da neném e vou parar por aqui porque senão vocês vão achar que eu sou louca e vão parar de me ler, hauahuah.

Sabem o que aconteceu?
Marie olhou com cara de desdém, cheirou com pouco caso e saiu fora, não quis ficar perto.

Algumas vezes ela chega perto, olha a Yasmin depois olha pra mim, arrisca uma cheirada (mas eu sempre tô por perto) e não demora cinco minutos perto da menina, zarpa fora!

O interessante é que quando a Yasmin chora, ou eu levanto pra dar de mamar, a Marie vem comigo, deita nos pés da minha cama e fica olhando eu cuidar da bebê.

Se o Pablo, minha mãe, pai, irmã, visita, piriquito, papagaio ... pegam a Yasmin no colo a Marie simplesmente ignora a pessoa, finge que não tá ali, pode chamar ela infinitas vezes que é a mesma coisa que nada, ela coloca o fulano no gelo e não quer nem saber.

Em compensação se sou eu que estou com a bebê no colo, ela me arranha querendo colo e eu fico com dó, não dá pra pegar as duas juntas, é ver a bebê no meu colo que ela quer colo também.
Aí pra lidar com isso eu peço que quem estiver perto que pegue ela, termino calmamente o que tenho que fazer com a Yasmin – afinal de contas a Marie tem que aprender a esperar - e depois pego ela e dou um aoverdose de carinho.

E nossos dias tem sido assim por enquanto, com a Marie cabisbaixa e com ciúmes quando estou com a bebê, e toda feliz e faceira quando dou atenção à ela.

Ela não está malcriada, muito pelo contrário, continua uma belezinha de cachorrinha, o que me chateia é vê-la tristinha pelos cantos, mas logo logo isso vai acabar pq ela pouco a pouco vai se acostumar com a nova presença em casa.

Em breve, quando achar que o tempo está bom, vou colocar a Marie em sua coleirinha lilás com patinhas, a Yasmin no carrinho e vamos dar um passeio até a pracinha que tem aqui perto de casa, aí aproveito pra minha filhota humana tomar sol, e pra Marie dar um passeio gostoso e mostrar que sair com a irmã é lucro e a presença dela é boa, afinal ela adora passear e assim associa a Yasmin à coisas boas!

Meu plano é bom num é?

Super beijos

Juu

- Eu não consegui tirar uma foto boa das duas juntas pq a Marie não fica perto, hehe, mas quando ela ficar eu tiro a foto e mostro pra vocês!

1 de março de 2011

Nós três - Eu, Yasmin e a amamentação!

Daí que tente imaginar a cena:
“Três e meia da manhã, de sexta pra sábado, você em uma maternidade com alojamento conjunto e um bebê chorando de fome e seu leite simplesmente não desceu, só tem aquela “aguinha” rala que sai com muito esforço e sacrifício.

Nove horas da manhã do mesmo dia, seu bebê que antes chorava de fome - cinco horas e meia depois - se esgoela a plenos pulmões, ficando vermelho até a sola dos pés, você se dirige ao posto de enfermagem dizendo que seu filho tem fome e o máximo que elas fazem é te acompanhar até o quarto e ver se a pega do bebê está correta, pq a princípio aquela “aguinha” é leite e TEM que sustentar o bebê!
E pra completar o desespero pedem que você tenha paciência, pq não podem complementar já que não há prescrição do pediatra pra isso.”
Imaginou a cena?
Imaginou meu desespero?
Então, meu primeiro contato com a amamentação foi esse, Yasmin sugou meu seio até não poder mais, até berrar a plenos pulmões, até rachar tudo e destruir o bico do meu seio.
Depois que a enfermeira saiu, insisti mais uma vez em oferecer à ela o seio já machucado, mas não adiantou e novamente ela chorou de fome e dormiu – com fome, sem ganhar complemento nenhum!
Não chorei por pouco, não queria passar pra ela toda tristeza e frustração que estava sentindo, engoli o choro e a apertei forte nos braços, me sentindo a pior mãe do mundo.
No mesmo dia eu tive alta, cheguei em casa cabisbaixa, eu pensei que a amamentação era tão simples, achei que era só por o peito na boca da criança e a mágica aconteceria, hahaha – ledo engano!
Chegamos em casa as três da tarde, e minha filha chorou, minha filha tinha fome, e meu coração ficou apertado em não poder oferecer pra ela o que dizem ser o melhor e mais completo alimento pra ela, que é o raio do leite materno!
Olhei pra lata de NAN que ganhamos quando ainda estava grávida, e não pensei duas vezes em ir olhar as instruções de uso, preparei a fórmula e ofereci pra ela, que mamou imediatamente mais de 50mls.
Na primeira sugada meu coração se partiu, pude ouvir o som do leite batendo no estômago, e fez “blof blof”, juro que queria cavar um buraco e me enterrar lá dentro.

Pablo ficou com pena de mim, e foi na farmácia comprar uma bombinha de tirar leite e um bico de silicone pra ver se o estrago seria menor.
Tentamos, e estamos a tentar todos os dias, e o que consigo tirar do meu seio é o equivalente a menos que uma colher de sopa.

O que eu tenho oferecido pra ela todos os dias desde que chegamos em casa é NAN, sempre que ela sente fome coloco pra sugar o seio e ofereço o complemento depois, e sim, ela mama bem uns 50mls do LA.

Sinceramente?
Me dói saber que a amamentação está sendo dificultosa pra nós, mas no fim das contas eu não quero saber se o leite que vai saciar a fome da minha pequenininha vem do peito, da vaquinha, da latinha, pra mim o que importa é ela estar saciada, com a barriga cheia e poder dormir sem sentir a dor da fome – pq fome dói sim, e em RN dói mais do que em nós que sabemos controlar as coisas – pq um ser humano com fome não é um ser humano livre.

Estou insistindo em amamentar, mesmo que meus seios fiquem doloridos e que eu morra de vontade de sair correndo a cada sugada que ela dá, e vou insistir até onde agüentar, mas se ontem eu não criticaria uma mãe que dá LA pro filho, hoje eu critico muito menos, pq das dores que uma mãe pode sentir pelo filho a que mais machuca é vê-lo com fome e “não poder” fazer nada.

Enfim meninas, estou insistindo, estou tentando, e daqui a pouco lá vou eu oferecer o peito pra ela e complementar com NAN novamente, e não está sendo fácil – aliás, ninguém nunca me disse que seria fácil – mas jamais imaginei que iria ter essa dificuldade, e acho que a pressão exercida pelos veículos de comunicação, governo, super mães extremistas e tudo isso que eu nem preciso mencionar fazem com que a gente se sinta impotente e incapaz como mãe, em não oferecer algo que é natural e que dizem ser o melhor alimento do mundo.

Me sinto culpada em alguns momentos, aliás, mãe é um bichinho cheio de culpa por natureza né?
Mas quando esses pensamentos negativos vem na minha cabeça, eu trato de espantá-los, afinal de contas, não sou mais mãe ou menos mãe que ninguém só pq não consigo amamentar 100%.

Perguntinha pras meninas que já são mães: Vocês tiveram essa dificuldade? Como foi ?

Tô aceitando sugestões, histórias de ânimo, mas nada de histórias tristes e que me coloquem mais pra baixo do que já estou em relação a isso!

Ahh, em breve farei um post sobre a adaptação da Marie com a irmãzinha!

Super beijo à todas

Ju
 

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