29 de maio de 2011

O que faz você feliz?


Aqui, é um domingo friozinho, bebê cheirosinho e um abraço gostoso recheado de carinho, edredon bem quentinho, pipoca e filminho e muitos beijinhos.

E você, o que te faz feliz?

Boa semaninha à todos.

Beijos

Juu

26 de maio de 2011

Na alegria e na tristeza...

Daí que ontem foi dia de levar a Yasmin pra vacinar, pneumo e meningite, e em dia de vacina eu acordo com o coração na mão, afinal de contas, quem gosta de ver o filhote sentir dor?
Vacinas são um mau necessário, a criança não entende, mas é necessário, dói na gente e dói neles, mas é melhor vacinar e evitar problemas futuros do que não vacinar e ter uma criança correndo riscos.

Confesso que muitas vezes vi mães dizendo que se negam a levar os filhos pra tomar vacina, que ficam desesperadas de ver a criança sendo picada, que em dia de vacina o pai leva, a avó, o tio, o papagaio, enfim, qualquer pessoa que leve o bebê porque ela se nega a ver o filho sofrer.

E eu fico encucada com isso, como sou uma pessoa que tem horror a agulhas (do tipo que toma injeção deitada pra não desmaiar) trabalho meu psicologico desde a gravidez pra ver minha filha tomar as vacinas.

Dói em mim ver aquilo?
Claro que dói, e mesmo não sendo fã de tomar injeção (aliás, ninguém é, neh?) eu tomaria no lugar dela, mas não posso fazer isso por ela, é algo que ela tem que passar e que precisa de mim ao lado dela pra passar por isso.

Que me perdoem as mães que deixam o pai, a avó ou quem seja levar pra tomar vacina, mas acho que o bebê precisa da mãe nesses momentos “traumáticos”, faz parte do pacote de ser mãe, nessas horas temos que pensar mais neles do que em nós.
Filho precisa da mãe, mãe é porto seguro, é fortaleza, é fonte de carinho, atenção, mãe é sinônimo de segurança e amor.
Imagine você confiando piamente em apenas uma pessoa e quando se vê desesperado, com dor, com medo não pode contar com aquela pessoa?
É horrível se sentir assim, e posso estar errada, mas pai por mais carinhoso e melhor pai do mundo que seja não substitui o conforto que a mãe dá, desde o cheirinho até o cafuné que tanto acalma após uma vacina dolorida em cada perninha.

De verdade, dane-se se eu tenho medo de agulha, eu tenho que estar ali pra passar segurança pra minha filha, mesmo que aquilo me dê náuseas e deixe meu coração em frangalhos!

Lógico que tem pai que quer participar e levar o filho, acho louvável isso pq não são todos os pais que querem participar de modo tão ativo da vida do filho, mas a presença do pai não substitui a presença da mãe.

Pra mim filho é que nem aquele juramento de casamento “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da vida!”, filho é eterno, é pra sempre.

Não quer ver filho sofrer ?
Não quer ver o filho cair e ralar joelho?
Não quer ver o filho chorar por qualquer motivo?

Não tenha filhos, porque ser mãe exige da gente sangue frio correndo nas veias em certos momentos, exige que tenhamos calma em momentos de desespero, claro que isso não significa que não vamos sofrer, claro que vamos, afinal, que mãe que vê o filho triste e se alegra com isso?
Temos que passar segurança sempre, temos que ser a fortaleza de alguém pequenino que tem um laço que vai além do sangue, e é por esse motivo que eu acho absurdo quando uma mãe se nega a levar o filho pra vacinar porque não quer vê-lo sofrer!

Mas, como cada um sabe onde o sapato aperta, fica a critério de cada um, mas que eu continuo achando isso absurdo eu continuo!

E vocês meninas, se mantém firmes levando o bebê pra vacinar ou não vão?

Beijos

Juu

P.S.: Meninas, essa é a minha opinião apenas, espero não ter magoado ninguém dizendo o que penso, por favor, não foi direcionado a ninguém!

25 de maio de 2011

Maria risadinha...


Daí que ontem eu tive que ir no oftalmologista ver a quantos graus anda meu óculos (e tô assustada de verdade, 3,5 em um zóio e 4,5 no outro zóio de astigmatismo, o médico disse que não sabe como eu consigo sair de casa se, óculos...) e levei a Yasmin comigo, afinal, aonde a mãe vai a cria vai junto!
Aí, tô lá esperando pra ser atendida, chega um casalzinho, e o rapaz super bonito eu sou casada mas não sou cega o rapaz era uma gracinha mesmo com sua namorada super bonita esperando também.
Assim que eles chegaram a Yasmin ficou olhando, virando a cabecinha pra ver o casal, achei que ela estava encantada com a blusa da mocinha que era listrada e a Yasmin pira em listras, mas nada de sorrir pra eles não, ela só olhava.
De repente a mocinha foi ao banheiro, e Yasmin acompanhando tudo com os olhinhos de jaboticaba, quando começou a encarar o moço, ahhhhhhh, assim que ela viu que o rapaz olhou pra ela e sorriu, lá foi ela abrindo o sorriso todo banguela pra ele, ele ficava sério mas ela sorria, e sorria e sorria, parecia que estava apaixonada, em estado de graça, até a hora que a namorada voltou e ela parou com a graça!
Simples assim, a namorada do rapaz chegou e ela parou de sorrir pra ele.

Achei tão bonitinho que tive que registrar, porque ela só sorri pra gente aqui de casa, gente que ela conhece, nunca sorriu pra nenhum estranho.

E agora, eu, mãe ciumenta, que queria guardar ela num potinho, eternizar esse singelo sorriso só pra mim, tenho que dividi-lo com o mundo e com rapazes bonitos, é, ser mãe é assim mesmo!

Beijos
Juu

24 de maio de 2011

3 meses, mas já?

Daí que parece que foi ontem que eu cheguei com uma bebezinha tão pequenininha e frágil em casa, e hoje ela faz três meses.
Vida de mãe não tem rotina não, todo dia é uma descoberta nova, uma aventura, estática é uma palavra que não faz parte dos nossos dias, e o mais mágico de tudo é que sempre há algo novo a descobrir, sempre há algo novo pra nos conectar, e nesse terceiro mês o que tá rolando aqui é:

- Acorda todos os dias dando risada pro móbile e pros companheiros de berço, brinca com a mãozinha e só depois que brincou com os amigos, brincou com a mãozinha é que nos chama, e nos recepciona com um sorriso lindo;
- O pescoço está muito mais durinho, consegue sustenta-lo por muito mais tempo e se quer ver alguma coisa o gira com muita agilidade pra um bebê;
- Quando não quer mais ficar deitada faz força para levantar o tronco onde quer que esteja, e se alguém oferece apoio segurando suas mãozinhas o esforço é sobre humano;
- Passa algum tempo assistindo desenhos, e fica alucinadinha com o Pocoyo
- Quando a Marie está por perto ela segura seus pêlos com a mãozinha toda, a reconhece e as vezes fica olhando apaixonada pra ela, como se nunca a tivesse visto antes, verdadeiramente encantada;
- Está numa incrível babação, a ponto de molhar meio body;
- Como já relatado aqui, odeia colocar qualquer coisa que tenha que passar pela cabeça;
- O cabelo cresce de modo vertiginoso, acho que com cinco meses terei que leva-la pra pelo menos aparar as pontinhas;
- Aprendeu a falar diversas palavras, mas sempre insiste em angu ou angui;
- Faz bolinhas de saliva pra passar o tempo, se está acordada sem conversar, ver desenhoou qualquer atividade, posso ir ver que lá está ela fazendo bolinhas;
- Já nos reconhece no espelho, ri para nós, mas aind anão se reconhece;
- Leva tudo que pode a boca, principalmente a fraldinha e a manta de dormir;
- Adora o banho de chuveiro com o papai;
- Sente cócegas nos pés, principalmente quando passamos o hidratante após o banho;
- Quando vamos colocar a fralda fica estufando e murchando a barriga;
- Adora e fica toda sorridente quando fazemos vozes engraçadas pra conversar com ela, pra cada situação uma voz e uma música diferente;

Enfim, são muitas mudanças pra retratar em apenas um mês, ela muda cresce e descobre coisinhas novas todos os dias, nos encanta com suas fofices a cada minuto.
Mas entre tantas mudanças o que mais nos deixa felizes e sorridentes é ver que ela é feliz, que nos reconhece e que na maioria das vezes quer star pertinho de nós, nem que seja pra ficar quietinha, só nos observando.
E pra finalizar como é maravilhoso ser mãe, toda mulher deveria experimentar a sensação de ter um filho, porque é simplesmente inexplicável!



“She
May be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and ready years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is

She, she, she”

Beijos

Juu

23 de maio de 2011

Seria muita maldade?

Daí que durante a gravidez eu li tudo que pude sobre bebês (e acho que todas nós lemos, neah?), até que ouvi falar no tal do livro Nana nenê.
A técnica do livro é simples e clara, a partir do oitavo dia de vida (sim, oitavo dia, pequetito de tudo) você deixa ele chorar que uma hora ele aprende e para!
Lógico que antes você se certifica se não é fome, dor ou caquinhas, se for, você providencia a solução, e se não for nada disso, deixa a coitada da criança chorar!
É agüentar firme, se o bebê chorar dez minutinhos, agüenta firme que ele vai aprender, se for uma hora de choro, uma hora ele aprende, e assim vai! Uma hora vai passar, até porque chorar cansa, e ele deve dormir de cansaço.

Não sei se alguma mamãe aqui leu o livro e segue a técnica do autor, porém, porém, porém, durante minhas leituras sobre psicologia infantil (pq minha intenção sempre foi ser uma super mãe) o aparelho psíquico dos bebês não está desenvolvido a ponto de saber esperar (por isso eles são muito imediatistas), e que durante os horários mais inesperados eles sentem necessidade sim, de colo, carinho, amor, aconchego, não é manha como muitos dizem, é uma necessidade psciologica que os bebês tem!
E o que fazer? Eu faço o que ela quer, oras! Dou colinho, beijinho, nino, brinco, aninho, e tooooooooodas essas coisas que mãe tem que dar pro bebê sim.

A técnica do tal doutor funciona sim, lógico que funciona, pois se o baby chorou hooooooooooooorrores, gritou, e a mãe dele – que é a pessoa que ele tem o maior vínculo, maior confiança, maior necessidade e apego – não veio em seu socorro, o que lhe resta?
Desistir, não chamar mais por aquela que deveria lhe proteger e amparar quando ele sente medo*, afinal, se ela não o atendeu, ele se condiciona aquilo e para de chamar, já que ela não virá em seu socorro mesmo.
Pra mim, tem que ter estômago pra fazer um negócio desses com o bebê, pra mim isso é crueldade, tortura com alguém tão pequenininho.

E eu dei essa volta gigante pra chegar na minha questão que é a seguinte:

Yasmin chorou, lá tô eu plantada do lado dela, pegando no colo, fazendo carinho, cantando e todas as coisas que eu sei que a alegra.
E quando eu digo que to lá do lado dela é do lado mesmo, num pulo, se a menina chorou eu paro o que estou fazendo e vou em “socorro” dela, as vezes eu paro o banho, paro de fazer a comida que está no fogo, paro de comer, paro de me vestir e estou ali de prontidão ao lado dela.
Só que, isso tá acabando comigo, eu não consigo concluir minhas tarefas e se concluo é em tempo de tartaruga, levo duas horas pra estender dez peças de roupa no varal, a manhã toda pra fazer um almoço e por aí vai...
Lógico que se tem alguém me ajudando, a coisa anda mais rápido, pq aí ela não chora por se sentir sozinha ou por querer colo, e sim, eu levo ela aonde eu vou, no quintal, na cozinha , no banheiro ...

Enfim, a minha pergunta é:

Vocês atendem seus bebês na hora exata que eles querem ?
Deixam ele esperando nem que sejam dois minutinhos?

Como vocês agem quando ele chora?
Eu serei má, uma mãe ruim se fizer ela esperar um tmepinho só pra atendê-la ?
Não quero fazê-la esperar duas horas, mas será que dois minutinhos farão mal?


Ôoooo céus, essas dúvidas estão me corroendo o juízo!

Beijos a todas e boa semana!

Juu


*os bebês sentem medo variados de acordo com sua idade, a partir do 0 mês o bebê já desenvolve o medo, mas para cada etapa de vida, um medo diferente. Mais informações aqui!

20 de maio de 2011

Bolinhas

Daí que além de enfiar tudo que pode na boca, no tempo que sobra entre enfiar as coisas na boca e brincar ela faz bolinhas de saliva!
É uma confusão incrível, quando ela quer falar e está muito agitada ela solta as bolinhas de saliva primeiro e a "palavra" depois, e o resultado é a blusinha toooooooooda babada!
Ela não consegue falar primeiro e fazer as bolinhas depois, ela inverte a ordem dos fatores e o produto é ela com carinha de insatisfação por algo não sair como ela deseja, coitada,é divertido de ver!

Agora no frio tenho que ficar de olho, quando ela “conversa” muito com os amigos do berço ou com o móbile, porque a camisetinha fica super molhada de saliva, aliás, como um serzinho tão pequeno produz saliva dessa forma, alguém me explica!
E babador não adianta, ela chega a molhar o babador de tanta saliva!

Na verdade, quem precisa de um babador sou eu, porque ver tanta evolução da minha bebê e não achar tudo isso o máximo, é impossível, eu babo mesmo!

Bom fim de semana pra vocês

Beijos

Juu

19 de maio de 2011

Enfiando o mundo na boca...

Daí que a nova mania aqui em casa é colocar tudo na boca!

Sim, Yasmin está descobrindo o mundo pela boca, e quer enfiar tudo que pode dentro dela.
É a fraldinha que fica próxima, é a mantinha que a cobre, é a mãozinha, é a chupeta, é o meu dedo, tudo que ela pode levar a boca leva!
E o pior de tudo é que quando está tudo muito quieto eu posso ir olhar que ali tem, e tem mesmo, agora ela puxa a fralda pra cima do rosto, enfia totalmente na boca e fica agitada tentando colocar pra fora, afogada num mundo de fralda (é só a pontinha da frald,a mas pra ela é o fim do mundo).
A decisão que tomei a respeito da fraldinha é não deixar por perto, mas é a mesma coisa com a mantinha, ela puxa de pouquinho, enfia dentro da boca e fica ali chupando a mantinha por um longo tempo, quando enjoa não consegue empurrar ou puxar e arma O escândalo!

Mas o mais legal de tudo, é que após o socorro ela abre um sorrisão de muito obrigada e solta gritinhos “anguiiiiiiii”, como quem diz “muito obrigada mamãe, não sei o que faria sem você!

Eu me acabo de orgulho de tanta “arte”, se ela sorri, grita feliz e faz essas traquinagens é sinal que tá crescendo saudável e feliz, e não tem nada nesse mundo que encha mais meu coração de felicidade do que ver que ela é uma bebê felizinha!

Beijos

Juu

17 de maio de 2011

Mas quanto cabelo!

Daí que quando grávida eu torcia muito pra que a Yasmin fosse cabeluda, adoro bebês com cabelo, é uma particularidade minha, e acho lindo, tinha até planos pro cabelo dela, como contei aqui.
Aí ela nasceu, assim que ela saiu da barriga o Pablo falou “Amour, ela é muito cabeluda, mas cabeluda mesmo, do jeitinho que você queria!”.
Cabelo pretinho pretinho e escorrido, a boca vermelhinha, parecia a Branca de Neve, só faltava a fita no cabelo.
Só que sempre tem os espíritos de porco no meio do caminho pra atentar nosso juízo né?
Sempre diziam “você deu sorte, mas o cabelo cai viu e ela pode ficar carequinha!”, ou “ahhhhhh, pretinho assim não vai ficar não, sempre clareia, sua irmã nasceu com o cabelo escuro e ficou loira!”, e coisas assim, sempre pra atazanar e irritar, porque todo mundo sempre soube que eu queria muito que ela fosse cabeluda, talvez o motivo disso seja eu ter pouco cabelo e todo mundo me encher o saco.

Mas o fato interessante é que a Yasmin não tinha muita chance de nascer cabeluda não, eu nasci com pouquíssimo cabelo e o pai dela idem, mas mesmo assim, ela veio linda e cabeluda!
A minha teoria é que ela ficou cabeluda assim porque eu tomei remédio pro meu cabelo crescer durante a gravidez.

Explico:

Como eu já disse, eu tenho pouco cabelo, sempre tive o pouco cabelo e muito fino, desde criança, mas de uns tempos pra cá meu cabelo começou a diminuir drasticamente.
Lóooogeco que como toda mulher precavida eu fui no dermatologista com medo de ficar careca, e o diagnóstico foi de calvície feminina causada por ovários policísticos que causam alteração hormonal e toda uma aula de biologia que envolve genética e blábláblá.
Resumindo, era pra passar a loção e tomar Dermavite.
Logo que comecei a tomar a vitamina descobri a gravidez, e por conselho da GO não precisei parar, era até bom tomar aquela vitamina, porque não daria fome.
E assim foi, tomei Dermavite a gestação toda (associada com mais 500 tipos de vitaminas, ácido fólico, cálcio e o que mais fosse necessário).
Meu cabelo não caiu, mas também não aumentou, essa queda de cabelo que muitas mulheres tem após o parto eu não tive, e pode ter sido por causa da vitamina, mas acho que a vitamina fez efeito mesmo na Yasmin, é a única explicação lógica que eu encontro pra ela ter vindo tão cabeluda.
Na verdade quem pensou nisso foi minha mãe, não fui eu não, mas acho que ela tem razão, acho que foi a vitamina que fez ela ser cabeludinha assim.
Infelizmente o cabelo dela não está mais tão pretinho como quando ela nasceu, clareou bem, e está castanho, caiu bem pouquinho, mas continua crescendo firme e forte mas o que me impressiona é a velocidade que cresce, já dá pra fazer uma xuxinha de grandinho que está.
Ela veio muito mais cabeluda do que eu imaginava que viria, mas os frufrus que eu queria colocar ainda não ficam, porque o cabelo é escorrido (no vídeo do móbile parece ser enrolado, mas ela estava com o cabelo molhado e se agitando no travesseiro e bagunçou tudo, mas ele seca e escorre), e enquanto não consigo grudar nada nessa juba, fico admirando as bebezinhas daqui do blog que são cabeludas e cheinhas de frufrus!

Beijos Juu

16 de maio de 2011

Yasmin e o sono

Daí que quando grávida eu implorava pra Yasmin me deixar dormir quando nascesse, até porque, se o bebê está dormindo é sinal que está saciado, sem frio, sem cólicas ou qualquer outra coisa ruim, conversava muito com ela na barriga pra que ela dormisse bem e consequentemente eu dormiria bem também.
Confesso que foi egoísmo da minha parte sim pedir sempre isso, mas se eu estiver bem descansada tenho paciência pra qualquer coisa, manha, birra, enfim, eu sempre prezei muito meu sono, e parece que a baixinha entendeu!
Desde o dia que nasceu eu não passei NENHUMA noite em claro com ela, no hospital ela dormia bem, em casa ela dorme bem, minha filha é uma gracinha.
Pra não dizer que ela nunca nos acordou de madrugada, uma noite dessas, três e meia da manhã a baixinha acordou a sorrisos e queria que ficasse conversando com ela, mas foi só pegar no colo que logo voltou a dormir.
Mas como nada é perfeito ela custa a pegar no sono, as vezes fica com os olhinhos inchados e vermelhos de tanto sono, esfrega o rostinho , grita, chora, mas dormir que é bom nada. Sorte que isso dura até meia noite no máximo, porque é o horário que ela dorme, ela vai da meia noite as dez da manhã sem problema algum.
Não bastasse isso, eu a acostumei a dormir no colo, e isso estava me destruindo, pra toda soneca era colo, e ia tempo pra fazer a bonequinha dormir, no fim do dia eu estava com as costas doendo horrores ao ponto de ficar com os olhos cheios de lágrimas ao me deitar, porque queimava a coluna.
Aí, eu, muito da esperta inventei de colocá-la pra dormir no carrinho, afinal de contas, era só empurrar, só que carrinho não foi feito pra dormir, é pra passear, e mais uma vez eu tomei na cabeça.
Ela só dormia no carrinho e berrava quando a colocava no berço, parecia que o berço tinha espinhos, cacos de vidro, percevejo, seja lá o que for, ela berrava, e era colocar no carrinho e empurrar a menininha dormia.
Mesmo sabendo que não é adequado pela idade da Yasmin, tentei a técnica PU/PD da Tracy Hogg, óbvio que não funcionou, isso a deixou mais irritada ainda na hora de dormir – o problema em si era pegar no sono e não dormir, porque ela dorme bem e não tem o sono picado ou agitado.
Isso estava acabando com ela e comigo, ela ficava irritada porque eu queria obriga-la a dormir no berço, eu ficava irritada de vê-la esbravejando e me entreguei.
Pensei assim “se ela quer dormir no carrinho que durma, quando ficar maiozinha e não couber no carrinho tem duas opções, ou vai pro berço ou dorme no chão!”, pode até parecer um pensamento malvado, mas não quero ela na minha cama a noite, de dia as vezes tiramos sonquinhas, mas a noite a cama é minha e do Pablo, e disso eu não abro mão.

Seguimos com ela dormindo no carrinho, mas ao invés de dar show pra dormir, quando ela começava a se coçar, era embrulhar na mantinha, colocar a chupeta na boca, empurrar o carrinho e plufff, a garotinha desmaiava até o dia seguinte, dou a mamada dos sonhos e minha noite é perfeita.

Tudo ia bem, e o berço coitado, era só pros momentos de diversão dela, pra ela olhar o móbile, pra eu fazer vozes estranhas com os ursinhos de pelúcia, e assim ia.
Se vai pro berço, sempre embrulho ela na mantinha, coloco o travesseirinho e lá vai ela, e agora com o frio que tem feito aqui em São José, tem que ficar bem embrulhadinha mesmo.
Acontece que sábado coloquei ela pra “conversar” com o móbile e fui fazer meu serviço, ficava indo e vindo pra dar a corda no raio do móbile (eu to ficando com tanta raiva dele...) e quando voltei a terceira vez, lá estava ela, dormindo!

Fiquei impressionada, ela NUNCA tinha dormido sozinha.
Depois disso acordou, fizemos várias coisas e depois que a coloquei lá de novo pegou no sono sozinha, e ontem a mesma coisa, pegou no sono sozinha em todas as sonecas e a noite também!
Lógico que a gente não pode contar com o ovo na cloaca da galinha, e eu nem sei se esse comportamento dela vai continuar.
Agora se ela está com sono eu coloco no berço, enroladinha na manta com a chupeta na boca, ligo o móbile, e ela dorme em dez minutos.
Tem funcionado, e não vou mais coloca-la no carrinho, tá até longe pra ela não vê-lo e sentir saudade.

Eu achava que essa história de bebê dormir a noite toda, ou dormir sozinho era lenda, conto do vigário, mas aqui em casa isso é real, e eu não pensei que fosse ser assim não, visto que eu tenho a mesma sorte de Jó pras coisas, mas ela tem dormido sozinha por dois dias, e agora tá lá no berço, dormindo sozinha porque pegou no sono sozinha, tô tão orgulhosa e emocionada, hahahah.
Agora é eu torcer pra que continue assim, vamos ver né...

Beijos

Juu – radiante de felicidade

14 de maio de 2011

Viver numa colônia de nudismo?

Daí que é isso mesmo, acho que a Yasmin nasceu pra viver numa colônia de nudismo, tribo indígena, ou qualquer outro lugar onde ela possa ficar peladinha, ou pelo menos fazer topless.
Do alto de seus dois, quase três meses ela decidiu que não quer colocar blusa, body, ou qualquer coisa que tenha que passar pela cabeça, simples assim, ela não quer!
Pra colocar um body é um berreiro que eu nunca vi, parece que to fazendo malvadeza com a menina, berra, berra e como berra, berra de ficar vermelha.
No auge da loucura eu pensei que a roupa estivesse machucando, já passei a mão dentro pra ver se tem alguma coisa que pinique ou mesmo que machuque, porque só isso explicaria um berreiro tão grande, mas que nada, não tem nada na roupinha, ela simplesmente não gosta!
E por falar no que não gosta, acho incrível nessa idade já saber do que gosta e do que não gosta, odeia colocar blusa, mas adora quando coloco qualquer macacão nela.
Eu converso com ela enquanto coloco a roupa, canto, faço dancinhas das mais ridículas (ridículas mesmo), faço cócegas nos pézinhos, coloco a calça e as meias primeiro, faço tudo e deixo a blusinha por último, e é passar a blusinha pela cabeça que ela desanda a chorar, mas como mãe é um bicho bobinho que só vendo, eu acho ela linda chorando e fazendo biquinho, ai deixo chorar meio minutinho só pra ver o bicão #maldade.
E assim seguimos, eu não posso deixar ela sem blusa, então com berreiro ou sem berreiro eu coloco, mas confesso que é uma luta, porque ela trava os bracinhos e faz força a ponto de ficar vermelhinha, aí junta isso com o choro parece que ela vai explodir de tanta força que faz!

Isso porque ela só tem dois meses e é cheia de vontades assim, imagina só quando for maior?
Aliás, acho que quando for maior e puder correr de mim eu tô é perdida, eu queria que a coisa melhorasse com o passar do tempo, mas sei não viu, sei não.
Agora vou esperar pra ver se melhora essa fase do nudismo, porque não dá pra ficar desfilando por aí com uma bebê peladinha, neh?

Pras meninas que tem filhos, é assim mesmo? É esse teatro todo pra por uma simples blusinha? Pq to começando a achar minha filha doidinha de pedra, onde já se viu, no frio que tem feito querer ficar sem blusa... era só o que faltava!

Beijos e bom fim de semana

Juu

13 de maio de 2011

O blogger enlouqueceu?

Por um caso do destino, é só comigo que o blogger tá doido e sumindo com as postagens ?

Era só o que me faltava mesmo ...

Beijos

Ju

11 de maio de 2011

Yasmin e o móbile


Daí que eu tô tentando filmar a Yasmin surtando no móbile dela já tem tempo, mas quando eu coloco a câmera perto dela quem diz que ela presta atenção no móbile?
Sei lá, acho que ela gosta de tirar fotos, pq toda vez que aparecemos com a câmera ela começa a dar sorrisinhos, se tem flash então ela fica boba e perdida, e boa parte do perdida acho que é porque os olhinhos dela ficam cintilando após o flash!
Ai pra ajudar tem a iluminação que aliás, não ajuda nada e o vídeo fica parecendo que foi feito no celular.
Mas depois de muito custo e sacrifício consegui fazer um videozinho dela “interagindo” com o móbile, pq ela solta gritinhos o tempo todo em que ele gira, e o melhor de tudo é que ela não olha pra câmera o vídeo todo!
Nesse vídeo ela está super contida, sem bater braços e pernas a ponto de voar – sim, porque ela fica muito eufórica.

E uma coisa é fato, se tiver outro filho, nessa encarnação ou na outra, eu compro um móbile com controle remoto, não agüento mais dar cordinha quarenta vezes por dia no móbile! Ahahaha

Beijos

Juu

10 de maio de 2011

Sobre a blogagem coletiva!

Daí que eu e a Débora escolhemos pra que a blogagem fosse feita numa segunda feira, mas a questão é que segunda feira é um dos dias – se não for o mais – mais corridos da semana, e por esse motivo decidimos deixar a blogagem aberta durante toda semana!
Portanto, quem quiser participar é só fazer o post e deixar o link aqui pra gente, assim nós colocamos na lista e todas podem ler e compartilhar sentimentos.

Já escreveram sobre o tema:

A mamãe chegou

Confissões de uma mãe de primeira viagem
Descobertas
De princesa encantada a rainha do lar
Era uma vez nós três!
Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho
Experiência de cada dia
Isaac, nosso leãozinho
Mãe bipolar, filha jacaré!
O mundo de Vicente
Projeto de mãe

Participe você também, é só escrever sobre o tema e pegar o selinho!

Beijos

Juu

9 de maio de 2011

Blogagem coletiva - As marcas do amor: Na pele, na vida...


Daí que eu falo exaustivamente da minha filha e muito pouco de mim, de como estou depois que deixamos de ser uma só e passamos a ser pessoas distintas.
Hoje eu sou a Julia, mãe da Yasmin, pessoa única, hoje a Yasmin é a Yasmin, uma bebê de dois meses, maravilhosa e muito risonha, com vontades próprias que sabe muito bem do que não gosta!
Fiz essa introduçãozinha, porque as vezes me pego com dificuldade em aceitar que agora somos distintas.

Depois que ela chegou, muita coisa mudou em mim e pra mim, se antes eu era a segurança em pessoa, hoje a coisa já não funciona assim.

Me senti meio que em crise de identidade após ter me tornado mãe de fato, não sabia mais o que vestir, me encontrei perdida no meio do meu estilo.
Antes eu conseguia combinar de um jeito muito legal jóias (as poucas) de valor que tenho, com umas bijus baratinhas, me sentia super a vontade usando um saltão 13, calça jeans justinha, usar maquiagem sempre que saía e fazer uma boa hidratação nos cabelos que até pouco tempo atrás era muito bem cuidados com luzes champagne, e hoje estão pretos porque é mais fácil cuidar.
Sempre fui muito atenta à moda e as tendências, desde as cores das roupas aos esmaltes que seriam hit na estação, e isso mudou muito!
Se antes eu usava as unhas super compridas, mega bem cuidadas e pintadas com as cores que eram tendência (nunca usei neon), hoje a realidade é outra.
Hoje uso as unhas muito mais curtas que antigamente, pintado-as no máximo uma vez por semana e de cor clara (assim se começa a descascar não fica aquele horror com cara de manicure vencida), sendo eleita como minha cor favorita a famosa rendinha.
Em matéria de roupa até hoje não sei o que usar, sabe quando você olha no espelho após ter trocado cinqüenta vezes e ainda está insatisfeita ? Eu estou exatamente assim, mais indecisa do que antes, e não é porque tudo fica lindo não, é porque acho que não combina com meu estado de espírito atual!
Perfume? Enjoei de TODOS os que eu tinha quando grávida, desde os nacionais aos importados – e aqui fica uma dica pra quem estiver grávida, NÃO compre perfumes durante a gestação, provavelmente você não vai suportar o arma depois – e hoje, depois de dois meses e muitas tentativas de perfume, uso uma fragrância bem fraquinha.
Meu adereços já não são os mesmos, se antes eu usava super brincos, anéis e pulseiras, hoje as coisas são mais discretas, afinal de contas, vai que a Yasmin puxa meu brinco e rasga minha orelha? A probabilidade disso acontecer com um brinco comprido ou uma argola grande, é muito maior do que se o brinco for pequetito!
Sapatos? Se antes eu me acabava num saltão 13, hoje não consigo (ainda) usar, sei lá, me imagino com a Yasmin no colo, eu com o saltão correndo de um lado pro outro, ou pior ainda, trupicando e caindo no chão com ela no colo, por isso hoje em dia os saltos são menores, no máximo um salto 7.

Meu corpo já não é mais o mesmo, mesmo engordando pouco já contei que fiquei com estrias, e olha que me lambuzei de Mustela.
Após o parto me senti a gelatina em forma humana, as coisas mudam, os seios não são os mesmos, a barriga não fica tão em forma quanto antes, e aliás, está um pouquinho mais protuberante!
Ainda não estou liberada pra ir pra academia tentar eliminar meus quilinhos extras – porque antes de engravidar eu já estava uns quilinhos acima do peso – e não sei se terei ânimo pra ir pra cademia e deixar a Yasmin em casa – a verdade é que sou mais dependente dela do que ela de mim.

Minha vida profissional ...
Aqui vai a minha opinião e o meu desejo.
Eu não pretendo voltar a trabalhar nunca! Hauhauahuah
Acho que mesmo que eu coloque alguém pra arrumar a casa, cuidar da Yasmin, fazer comida ... eu farei jornada dupla.
Sempre que chegar em casa haverá alguma coisa a ser feita, haverá a atenção mais que necessária pra dar pra minha filha, deve haver o cuidado com meu marido e tudo isso que nós mulheres sabemos.
Não quero terceirizar a educação da Yasmin, faço questão de estar perto dela em todos os momentos, em levar pra escolinha, em cuidar sempre e estar com ela o período de vida que definirá o caráter que ela terá quando adulta.
E além do mais, eu adoro essa rotina gostosa de cuidar da casa, fazer comida e deixar tudo pronto pro marido a hora que ele chega!
Se nasci pra ser Amélia? Acredito que sim, mas desde já deixo claro que posso até gostar de ser Amélia, mas não sou capacho de marido e não nasci pra ser corna!
Quero voltar a estudar, terminar meu curso, começar uma nova faculdade, pq eu amo aprender, por mim ficaria nos bancos da faculdade a vida toda, então desejo voltar a estudar sim, mas trabalhar não.
Não tenho pressa pra nada, nem pra trabalhar e nem pra estudar, tudo tem seu tempo,e agora o tempo é pra ela.
Só volto a trabalhar se o dinheiro fizer muita diferença na nossa renda, caso contrário fico com a Yasmin.
E pra mim essa história de ter o próprio dinheiro é balela na minha realidade. O que é meu é do Pablo, o que é do Pablo é meu, se eu quero ele me dá, se preciso de dinheiro ele me dá também, e aqui não tem isso de ter vergonha de pedir dinheiro pro marido não.
Quando me tirou da casa dos meus pais tirou consciente que me daria uma vida igual ou melhor que a que eu levava, e vergonha de pedir dinheiro porque, se eu lavo, passo, cozinho, cuido, zelo?
De jeito nenhum, o dinheiro é nosso e quem cuida e dá destino em boa parte sou eu!
Cada casa é um sistema e aqui é esse.

Namorar já não é a mesmo coisa que antes, embora haja o desejo de ambas as partes, o tempo é escasso, há o cansaço, e sempre a tensão da espera que ela chore, é inevitável pensar que ela irá chorar, e aí nem preciso ir muito longe em dizer que não flui como antes.

Aqui o famoso Baby Blues bateu bem de leve, houveram dias tristes pra mim sim, dias em que eu me sentia perdida, que estava brava por ter tanta coisa acumulada pra fazer e não dar conta de tudo, onde eu me sentia mau por tanta mudança rápida assim na vida, mas foram apenas duas vezes, não cheguei ao ponto de não querer levantar da cama, de não querer ver a Yasmin, muito pelo contrário, minha motivação sempre foi ela.

Eu não tenho o que reclamar do Pablo, ele me ajuda quando pode, lógico que eu me desdobro em um milhão e acho que ele poderia fazer isso também, mas acredito que os homens vivam numa realidade totalmente alternativa, e que pra mim o que parece imediato a ser feito com ela, por ele pode esperar um poquinho.
Acho até que os homens num geral não são como nós mães, com aquele instinto aguçado de proteção da cria, que acorda a cada sussurro do bebê, isso é coisa de mãe.

Hoje eu sei que pra um filho vir ao mundo deve ser muito desejado pelo casal, senão nenhum dos dois segura a bronca sozinho, é difícil, desestabiliza as coisas por um certo tempo, torna tudo confuso, já não há tanto tempo pro parceiro já que a maior parte da atenção é voltada pra cria indefesa, enfim, só quem vive sabe.

Não estou reclamando da vida que levo, mas nada é como antes e jamais será.
Dizer que todos os dias são um mar de rosas é pura mentira, alguns momentos beiram o desespero – e olha que minha filha é boazinha, dorme a noite toda, não tem cólica... – mas é muita mudança em um espaço muito pequeno.

Se eu me arrependo? Nem um minuto!
Sempre estive ciente das coisas que a maternidade traria pra mim, que teria que me dedicar de corpo e alma e que jamais seria a mesma, dito e feito!

Deve ser por isso que fico tão irritada quando vejo em fóruns meninas de 14,15,16 anos planejando engravidar!
Se com casa, marido ao lado ajudando, planejamento já é difícil, imagino sem isso tudo.
Mas cada um sabe – ou nem sempre sabe – o que faz da vida, e a gente só aprende depois que passa pela situação, então, tenho que parar de me irritar com isso!

Acredito que pouco a pouco nossa vida volta ao normal, hoje tenho mais maturidade que há um ano atrás, e acho que isso faz parte do crescimento que adquirimos como mãe.
Se eu me esforçar sobrehumanamente meu corpo pode voltar a ser o que era ou melhor (sonha Julia, sonha), e as coisas pouco a pouco se encaixam e vão dando certo, vou me encontrando e me transformando numa nova mulher!

Beijos a todas

Juu

7 de maio de 2011

Pra todas as mulheres: Feliz dia das mães!


Acho essa musiquinha suuuuuuuuper cara de mãe!

Daí que ano passado no Dia das Mães eu pensei “é, acho que meu positivo nunca virá!”, mau sabendo que dali alguns dias já estaria grávida!
Hoje, meu “presente de Dia das Mães” é minha maior alegria, é quem preenche meus dias com cores e me faz querer e lutar por um mundo melhor!

Acredito que toda mulher nasceu pra ser mãe, algumas já tem o desejo, outras não, mas ó fato é que toda mulher guarda dentro de si esse desejo, afinal, lá nos primórdios nós brincavamos de cuidar da bonequinha que era nossa filhinha ou filhinho.

Quero desejar um feliz dia das mães pra todas nós mulheres, sendo mães ou não, pras grávidas, tentantes, simpatizantes e até praquelas que dizem que a maternidade não é pra elas.
Um feliz dia das mães pra nós que estamos vivendo o outro lado da moeda e agora de filhas passamos a saber o que é ser mãe.

E como minha mãe lê o blog assiduamente que eu sei, um Feliz dia das Mães pra melhor mãe do mundo, que me deixa entupida de orgulho, que é minha amiga, minha companheira, que é meu porto seguro e que é o exemplo do que eu serei pra Yasmin!
Manhêee, te amo.

Muitos presentinhos, muito carinho, e muitos beijinhos ao lado dos filhotes.

Beijos à todas


Juu

6 de maio de 2011

Manteiga derretida?

Daí que eu, como pessoa chorona, emotiva, bobinha e que se derrete facinho facinho igual manteiga na frigideira, chorei!
Chorei vendo comercial de dia das mães, mas é o comercial mais bonito que eu já vi, então, num teve como segurar o choro, e lá se foi um balde de emoção, pq na verdade, eles não serão pra sempre nossos e nem estarão pra sempre ao nosso lado!


Ser mãe é a maior emoção diária que já vivi!

E vocês, se emocionam também com comerciais ??

Beijos

Juu

E você pequena Yasmin, que demore muito pra virar gente grande, pq eu quero aproveitar cada momento que puder, sempre ao seu lado!

5 de maio de 2011

Malhando as pernas na internet!

Daí que passou o momento de revolta sangue no zóio e agora eu voltei totalmente zen!
Credo, pra que entupir o coração de nervosismo?
Pra ter rugas cego? Pro cabelo cair? Pra eu ficar mocréia? Eu não!

A questão é que mãe é um ser extraordinário, que desenvolve habilidades jamais imaginadas antes, e sabe porque?
Porque eu, esta que vos escreve, encontrou um jeitinho de malhar a perna e ficar com as pernas mais bonitas que as da Cláudia Raia, enquanto fico moscando no pc e cuidando da Yasmin!

Como?

Muito simples, empurrando o carrinho com o pé enquanto escrevo!

Funciona assim:

Eu fico aqui navegando, escrevendo e conversando, enquanto isso, Yasmin no carrinho e eu empurrando o carrinho num vai e vem infinito com a perna, e se aperna cansar – porque empurrar por mais de uma hora cansa – eu troco de perna e tudo feito, no final do dia o saldo é de aproximadamente cinco horas de exercício pra perna!
A filha fica bem no carrinho, eu me mantenho atualizada e de quebra ainda fico com as pernas duras e gostosas!
O que eu tenho que arrumar agora é um jeito de perder a barriga! Hahaha

E só pra constar, depois de ser mãe, eu consigo fazer com meus pés coisas que eu jamais pensei que pudesse fazer antes, desde empurrar o carrinho até pegar as coisas que caíram no chão com a bebê no colo!

Mãe é ou não é um ser extraordinário?

E vocês, quais habilidades desenvolveram com a vinda dos pequenos ???

Beijos

Juu

Revoltando a Julia

Daí que eu tô SUPER estressada com os Correios e o raio da Anvisa!
Era pra ter recebido uma encomenda de uma amiga que mora no Japão, a encomenda nada mais é do que um cobertorzinho mega fofo e uns docinhos, que foi postado dia 29/03.
Aí aconteceu a tragédia sem fim, radiação, terremoto, tsunami e o caramba, e a Anvisa passou a fazer triagem em tudo que entra no país vindo do Japão, e marcar cerrado em cima do que é alimento, tá certo né, tem que fazer triagem mesmo.
Acontece que meu pacote chegou lá na Anvisa dia 08/04, isso mesmo, oito de abril, ficou um tempão lá, e ontem a noite vendo o andamento de como estavam as coisas soube que meu pacote será devolvido ao remetente.
Provavelmente as balinhas e chocolates japoneses devem estar emitindo altos níveis de radiação, e matado todo mundo que estava olhando, fazendo análise do raio do pacote.
Liguei na Anvisa e eles me mandam ligar nos Correios pra saber o porque da importação não ter sido autorizada, agora me diz, se foi a Anvisa que não autorizou a importação, porque eu tenho que ligar nos correios?
Aí um fica jogando pro outro, abre protocolo aqui, abre protocolo lá, e eu fico p da vida.
Entendo a “preocupação” em não deixar entrar nada com níveis de radioatividade, mas minha amiga mora numa área que nem foi afetada por nada, o chão lá tremeu bem pouco, garanto que se fosse droga tinha chego!

Agora o pacote vai voltar, e ela, coitada, vai tentar enviar de novo!

O que me deixa passada, dobrada e guardada na gaveta é a falta de respeito em nem darem uma satisfação do porque a importação não foi permitida, mas ah, eu tô querendo demais né, afinal de contas isso aqui é Brasil, terra de ninguém, onde ninguém dá satisfação de nada!

Aiiii que raiva!

Vou ali desestressar um pouquinho e já já eu volto.

Beijos

Juu

4 de maio de 2011

Descobri a serventia de um cueiro!

Daí que ainda montando o enxoval minha mãe aparece em casa com alguns cueiros pra Yasmin.
Pra mim aquilo não passava de flanela decorada com um nome esquisito, e seguindo a orientação da minha mãe, lavei junto com as outras coisas da Yasmin, coloquei na gaveta e lá ficaram por um tempinho.

Confesso que sempre ouvi falar dos tais cueiros mas nunca me interessei em saber pra que eles serviam, achei uma coisinha tão sem graça sabe.

Aí fiz a mala do hospital com as coisinhas dela, incluindo a toalha felpuda e toda fofa que comprei, afinal de contas, pra enxugar a pele delicada do bebê nada mais justo que algo super fofo e gostoso.

Lá fomos nós, e depois de nascida quem disse que usaram a toalha da menina?
Nops, eles não usaram, no hospital a única cois que usaram foi o sabonte líquido dela e olhe lá.

Peguei a toalha dela e dei pra enfermeira enxugar, mas a enfermeira disse que não, que iria enxugar com o cueiro que havia levado pra me ensinar a dar o banho.

Aí pensei com meus botões “aha, agora eu se pra que servem os cueiros, são pra enxugar o bebêzinho!”.

Depois disso, viemos pra casa, e em todo banho eu enxugando a menina com cueiro, tentei usar a toalha fofa, gostosa de capuz, mas Yasmin sempre fazia côco na toalha e além de ter que voltar ela pro banho acabava tendo que enxugar com cueiro pq a toalha estava toda empestiada de côco, e eu não queria que as outras também ficassem, afinal, se o côco for power, mancha né!

E assim seguimos a vida, ao invés de pegar a toalha eu já pegava o cueiro mesmo, ela saía do banho e eu enrolava ela no cueiro, enxugava bem e éramos felizes.

Aí dia desses minha mãe me viu enxugando ela com o cueiro e perguntou pq que a menina com tantas toalhas bonitinhas estava sendo enxugada com cueiro.

Fiquei passada com a pergunta, afinal de contas cueiro não é pra enxugar o bebê, tipo uma toalha alternativa?
Como que uma mulher, mãe de duas meninas, que usou muitos cueiros me pergunta porque ela estava sendo enxugada com cueiros?
Oras, porque cueiros são pra enxugar bebês ... mas que pergunta!!

Falei que a enfermeira usou um cueiro pra enxugar a Yasmin na maternidade, e como ela sempre faz côco nas toalhas, preferi usar o cueiro mesmo, e que é mais prático, absorve mais rápido a água do corpinho dela por ser flanelado e blablablá, já que a finalidade do cueiro é essa mesma.

Minha mãe ficou me olhando como se eu estivesse de sacanagem com ela, pior ainda, como se eu tivesse dito que vi um disco voador, e aí veio a bomba que mudou meus dois meses de pensamento e experiência materna:

- Julia, cueiros são como mantinhas, são pra enrolar o bebê e não pra enxugá-los!

Aí quem ficou com cara de boba fui eu, máque, imagina que eu, pessoa super informada (mas que não se informou sobre a serventia de cueiros) não sabia disso e tava pagando o maior micão, né!

E depois de fazer uma pesquisa safadinha na net não é que descobri que é pra isso mesmo que servem !!!

Huahauhaua, e eu dando uma segunda serventia pros cueiros ... mas de verdade, acho que não servem como mantinhas não, e prefiro continuar usando pra enxugar a Yasmin quando as toalhas estiverem secando ao sol, já que agora ela não faz mais côco nas toalhas lindas, fofas e gostosas dela.

E a moral da história é que eu tenho muito que aprender ainda, só espero agora, deixar as coisas com sua função original e não adicionar função extra a nada!

Beijos

Juu

3 de maio de 2011

Relacionamento das garotas da minha vida!

Daí que é lóoooogeco que quando eu falo das garotas da minha vida eu me refiro a Yasmin e a Marie, que são as minhas amoras!

Pra quem passa por aqui vez ou outra sabe que pra mim é muito importante que as duas se dêem bem, e não é que a coisa tá começando a andar?

Já relatei nesse post aqui como andava o “relacionamento” das duas, mas a coisa pouco a pouco vem evoluindo.

Acho que o ponto principal pra coisa estar evoluindo como está (pq vai evoluir muito e as duas serão melhores amigas um dia) é continuarmos a tratar a Marie como o bebê que ela sempre foi.
Recebe carinhos da mesma maneira, tem livre acesso à todos os cômodos da casa – menos o banheiro – continua tomando seu leitinho na tigelinha antes de nos deitarmos, temos longas conversas antes do cochilo da tarde e passeia muito conosco.

No início era inegavél que ela estava sentindo muito a chegada da bebê, por mais carinho que dessemos ela estava insatisfeita, mas eu sempre a incluí em todos os programas que envolvem a Yasmin, desde a hora do banho, até os passeios de carro (sempre a levo quando animais são permitidos).

Tenho o costume de dar o mamá da Yasmin na minha cama, e esse é o momento das três, a Marie fica no meu colo entre minhas pernas, Yasmin apoiada na perna esquerda, e eu fazendo malabarismos pra fazer os cafunés que a Marie ama, e dar a mamadeira pra Yasmin, é sentar na cama com a bebê que ela vem toda felizinha.

Ainda rola ciúmes – aliás, muito ciúmes – quando alguém que não seja eu pega a Yasmin no colo, a Marie quer o colo da mesma pessoa, geralmente isso ocorre com a minha mãe, ela fica querendo colo da minha mãe e não dá sossego, mas é a única estripulia dela, no resto tem se comportado como uma boa irmã mais velha!

Acho a hora do banho muito divertida, a Marie é admiradora do silêncio assim como eu, se em um lugar tem muito barulho ela olha de carinha feia e vai pra onde possa meditar em paz, e a hora do banho da Yasmin costuma ser um estardalhaço.

Yasmin ODEIA tirar a blusa, body ou o que saia pela cabeça, e assim como odeia tirar odeia colocar e é um berreiro que dá até medo do serviço social baixar aqui em casa pra saber se tô judiando da menina,mas voltando...
A Marie é presente em tudo na vida da Mimi, e na hora do banho também, fecho a porta do quarto, a janela pra que tudo fique quentinho e não tenha corrente de ar, e a Marie deita no tapetinho, fica só observando, e quando a Yasmin começa a berrar, ela olha com cara de desespero e quer sair do quarto, é sempre assim, se a bebê berra ela saí, se está quieta continua quietinha observando e esperando a hora que eu vá dar mamadeira pra Yasmin, pra ganhar o cafuné gostoso.

Tem dia que coloco a Yasmin na cadeirinha, a Marie na coleira na frente comigo e saímos por aí pra dar uma voltinha, Marie toma o ventinho que adora, eu resolvo o que posso resolver levando as duas, e assim ela liga a irmã a coisas boas.

Esses são exemplos de como eu faço a Marie participar da vida da Yasmin e vice versa, e acho que estamos nos saindo bem, porque dia desses Yasmin estava em seu carrinho do lado da cama começando a chorar, a Marie pulou em cima da cama, se apoiou no carrinho e deu uma super lambida no rostinho da Yasmin que ela perdeu até o fôlego (e antes que os puristas de plantão venham falar de bactérias, germes, vírus e blablablá eu já aviso de antemão que isso não é recorrente e que a Marie é super limpinha mesmo sendo um cachorrinho!).
Eu não sei se isso foi uma demonstração de carinho, eu não sei porque ela fez isso, mas foi carinhoso e eu não chamei atenção nem nada, limpei a Yasmin e pronto, assim a Marie não pega medo de chegar perto da bebê.

Eu não sei se nas outras casas é assim, mas Marie e Yasmin pouco a pouco vão se conhecendo e acho que a coisa aqui evoluiu um poquinho, e um dia eu hei de postar aqui pra vocês uma foto das duas juntas harmoniosamente!

E o segredo de tudo isso é muita conversa, muito carinho e atenção, pra que a Marie sinta que aqui na casa dela ela é o amor de estimação mais amado do universo!

Beijos à todas

Juu

2 de maio de 2011

Blogagem coletiva - As marcas do amor!

Conversando com a Débora no MSN, percebemos que mesmo tendo filhos de sexos diferentes, nascidos com quase um ano de diferença, algumas coisas não mudam, e o fato de só falar do bebê é uma dessas coisas.
Nós falamos aqui, no msn e em qualquer lugar – exaustivamente - sobre nossos filhos, a rotina deles, alimentação, o desenvolvimento, mas não falamos sobre nós.

Nossa vida após um filho é outra, muita coisa muda e nós falamos tão pouco disso.
Não falamos como nos sentimos em relação a nós após a maternidade, o que mudou, como anda o relacionamento, a aceitação de um novo corpo (porque muda sim), a situação financeira, profissional, as metas ...
Dificilmente ou quase nunca falamos sobre como lidamos com casa, filhos, marido, se temos um minuto pra nós mesmas ou como lidamos com esse turbilhão de mudanças tão repentinas!

E partindo daí, tivemos a idéia de uma blogagem coletiva, convidando todas que se sentirem confortavéis a falar sobre o tema, pra dividir experiências, somar sentimentos, falar sobre esse assunto que quase nunca é abordado, afinal de contas, quando falamos de nós (o que é raro) é pra citar somente o aparecimento, mesmo que rápido, do Baby Blues.

Participar é simples, é só pegar o selinho e escrever um post sobre esse tema na próxima segunda 09/05!
Faremos uma lista dos blogs participantes, assim todas poderão ler os textos publicados. Portanto, é só deixar um comentário aqui ou no blog da Débora após ter publicado seu texto na segunda feira!
Vamos todas participar e falar um pouco sobre como estamos nos sentindo após a maternidade, após nos tornarmos “mães” e essa pequena palavrinha ter modificado e impactado tanto nossas vidas!

Fica aberto o convite.

Beijos à todas e boa semaninha Juu
 

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