30 de junho de 2011

O primeiro passeio sem o papai e a mamãe!

Sexta feira, eu atolada de coisas pra fazer, roupa para passar, janta para fazer, banho pra tomar, coisas a serem arrumadas, a vida não indo pra frente nem pra trás porque eu tinha que ficar brincando com a Yasmin senão ela choraria, eis que me aparece minha mãe me chamando pra sair, dar uma volta no shopping, espairecer, sabe?
Na hora fiquei tentada, mas teria que ir tomar banho, me arrumar, e com certeza meu pai não esperaria não (meu pai é apressadinho, do tipo que fica acelerando o carro pra fazer o povo andar logo), e quando olhei a bagunça das coisas desanimei total, até que tive uma idéia genial, eu não poderia ir mas a Yasmin poderia, portanto “Mãe, leva a Mimi com vocês!”.
Nem precisei pedir a segunda vez, minha mãe imediatista do jeito que é já pediu pra eu arrumar a malinha dela, colocar o carrinho no porta malas do carro, arrumamos a cadeirinha, e a mocinha só observando o movimento.
Coloquei quinhentas coisas na mala, roupas extras, fraldas extras, coloquei até o Tylenol dela na mala.
Arrumei tudo, peguei a pequena e a coloquei na cadeirinha, de imediato ela já notou que ia sair e começou a dar gritinhos de felicidade, fechei a porta o carro e lá se foram os três felizes rumo ao shopping dar uma volta.
Eu fiquei aqui em casa, com o coração meio apertadinho porque ela nunca saiu sozinha, e confesso que fiquei até com remorso em pedir pra minha mãe sair com ela pra que eu pudesse fazer meu serviço com calma.
Olhei para o berço várias vezes, e ele estava vazio, ficava me perguntando se ela estava se comportando bem, se estava chorando, e pensei até em ligar pra saber como as coisas estavam, mas achei melhor não, afinal, minha mãe é a pessoa que mais confio pra cuidar da Yasmin, não há nenhum outro ser na galáxia que eu confie tanto quanto nela, então deixei rolar.
Escureceu e nada deles voltarem, a essa altura, o serviço estava feito, a janta pronta, roupa passada, eu de banho tomado, mamadeira pronta pra hora que ela voltasse (eu mandei duas prontinhas, mas vai que ela tivesse mamado né?), e quase três horas depois os três chegaram.
A Yasmin com seus olhos de jaboticabas prestando atenção em tudo ao redor, e quando me viu deu um sorrisinho do tipo “ahh, oi mãe!”, não fez festa nem nada.
Eu, ao contrário da indiferença dela, peguei minha cria no colo, cheirei, beijei, perguntei à ela se o passeio foi bom, se chorou muito por estar longe da mamãe, e pra minha surpresa, minha mãe disse que ela não derramou uma lágrima sequer, que nem sentiu minha falta.

Como isso? Não sentiu minha falta?

Segundo meus pais ela dormiu até chegar no shopping, chegou e acordou, dava gritinhos de felicidade de dentro de seu carrinho, onde apreciava o passeio, sorriu para os passantes, mamou, voltou pro carro, dormiu no caminho de volta e fim de jogo, nem sentiu minha ausência.

Eu fiquei feliz por essa “independência”, mas pô, nem um chorinho, nem um resmungo do tipo “vovó, cadê a mamãe?”.
Ahhh, fiquei chateadinha sim, pode parecer bobeirinha sabe, mas eu fico com ela o dia todo, brinco, cuido, e ela nem sentiu falta de mim?
Se por um lado estou fazendo drama, por outro acho muito bom que ela fique com minha mãe, afinal, não sei o dia de amanhã e vai que preciso me ausentar por algum período (cirurgia, viagem de emergência...) essa é uma preocupação a menos, mas que eu fiquei tristinha dela não ter sentido minha falta nessas três horas de ausência, eu fiquei!

No fim das contas, acho que eu sou muito mais dependente dela, do cheirinho, do sorriso sapeca, da risadinha baixinha, dos gritinhos de felicidade, do que ela de mim.

E por hora, pra passear, só se for comigo junto, afinal de contas, vai que dessa vez ela estranha e dá trabalho neh?

E por aí meninas, jpa houve o primeiro passeio sem o papai e a mamãe junto?

Beijos


Juu

27 de junho de 2011

Tamanho não é documento...

... mas faz a diferença!

Embora a frase seja ambígua e capciosa não leve o que eu disse pro sentido da malícia, mas a verdade é essa sim, tamanho não é documento mas faz a diferença, pelo menos aqui pra nós.
Eu não faço a mínima idéia do tamanho que a Yasmin está atualmente, mas ela está compriiiida – ou longilínea pra ficar mais refinado – mas a questão é que a Yasmin tá perdendo roupa a perder de vista.
Todo mundo diz que eles crescem rápido e que comprar roupa cara ou muita roupa nessa fase é perdido porque tem peça que mau chegarão a usar, e isso é fato!
Mas o que me intriga mesmo não é o fato dela perder as roupas, isso eu já sabia que ia acontecer, mas o que me deixa de boca aberta, passada, dobrada e guardada na gaveta é o fato da numeração das roupinhas serem tão diferentes de uma marca pra outra.

Fico perdida na hora de comprar, e se alguém vai dar alguma roupa de presente pra ela e pede a numeração eu nem sei mais o que dizer, e quer saber, que dê G (de gostosa!).
O interessante é que tem roupa dela de numeração RN que serve ainda, e tem roupinha M ou G que tá curta, aliás, o problema da Yasmin são as pernas compridas, em alguns macacões e conjuntos a parte de cima fica perfeita, mas as perninhas ficam curtas, mostram as canelinhas, judiação.
Aí eu fico perdida no tamanho, na real, não sei qual o tamanho que ela usa, mas varia entre M e G, e mais pra G do que pra M, e alguns peças RN que ainda servem (e isso me deixa de boca aberta).

E pra nós aqui é muito difícil ficar sem comprar roupa pra ela, pelo menos uma vez na semana ela ganha uma pecinha de roupa – sim, avós super consumistas - e infelizmente tem peça que eu vou dar sem ela ter usado, só lavei pra colocar na gaveta e a peça vai embora novinha, uma pena.

Mas, como eu não posso mudar nada, o lance é aceitar isso né?
Mas fica aqui, minha nota de indignação pros fabricantes de roupas infantis em relação ao tamanho.

Meninas, isso acontece só aqui em casa ou aí com vcs é a mesma coisa?

Beijo e boa semaninha

Juu

26 de junho de 2011

Justificando minha ausência

Quando eu decidi criar um blog sobre maternidade eu decidi que só colocaria um novo post no ar quando respondesse todos os comentários do post anterior, acho delicado isso, em ir no blog da outra pessoa e ler o que ela também escreveu, é assim que eu costumo fazer amizades por aqui, e gentileza gera gentileza.
Mas daí, eu vivendo na minha bolha rosa cheia de glitter achei que daria conta de tudo, da casa, da baby, de atualizar o blog, de me cuidar, cuidar do marido, da Marie, passear e todos os afins e derivados da vida de uma dona de casa mãe de um baby.
Mas não é assim não, eu mau dou conta de mim, a Yasmin está numa fase que exige muita atenção, então minha prioridade é ela, e conforme vai sobrando tempo, aí sim eu vou dando jeito nas coisas.
Ela cochila, eu corro pra ir colocar a roupa na máquina e estender, ela está brincando eu passo roupa, ela assiste desenho eu passo a vassoura na casa, e assim vai.
Coloquei como prioridade que meu serviço de casa tem que estar pronto até as sete da noite, se não estiver pronto, vai acumular pro dia seguinte, porque eu preciso descansar também.
Mas eu nunca paro as sete da noite, e quando paro eu quero descansar mesmo, aproveitar que a Yasmin está cochilando e tirar um cochilo com ela, tomar um banho gostoso, e a internet acaba ficando pra último plano, até porque a Yasmin descobriu que bater num teclado de computador é legal, e seja no pc ou no laptop o negócio é bater as mãozinhas e fazer barulho.

Algumas vezes estou com ânimo e com temas pra escrever – porque eu faço infinitos posts mentais, mas falta tempo pra passar postar – e aí já aproveito e deixo programado pra alguns dias à frente, e com isso infelizmente eu acabo não respondendo aos comentários anteriores, só vou responder quando dá tempo, ou seja, quase nunca porque quase não tenho tido tempo pra entrar aqui.

Portanto, não é má vontade em responder, cada comentário aqui é muito especial, e será retribuído, o problema é o tempo, e além do mais eu não gosto de entrar na net com ela acordada, sei lá, pode parecer bobeira, mas tenho a impressão de estar negligenciando atenção à ela, como se preferisse ficar na net a cuidar da minha pequenina.

Sinto que agora as coisas irão melhorar porque ela está mais calminha, e isso significa que poderei vir atualizar meu cantinho mais vezes e visitar com mais frequência o cantinho de vocês.

Espero que entendam, ser mãe exige muito da gente, eu não pensei que fosse tanto, mas ser mãe é profissão pra vida toda, vinte e cinco horas por dia, sete dias na semana, sem folga, férias e derivados.

Beijos

Juu

24 de junho de 2011

E os 4 meses chegaram por aqui!

Os três primeiros meses voaram, voaram rápido, e eis que o quarto mês chegou, me presenteando com uma menininha ainda mais fofa e mais esperta.
Nos dias de hoje ela interage muito mais conosco do que antes – se há meses atrás ela só dormia e mamava hoje ela é outra criança, que fica acordada quase que o dia todo e quer brincar a todo momento.

As novidades desse mês são:

- Deve estar pesando me torno dos seis quilos e pouquinho – saberemos na consulta do dia 29 com a pediatra.
- Usa fraldas tamanho M.
- Estufa a barriga e murcha quando estou colocando a fralda, e fechar adequadamente é quase uma odisséia.
- Fala pelos cotovelos, e eu me derreto, pq ela conversa mesmo, não sei o que se passa naquela cabecinha, mas ela adora uma boa conversa.
- Ama o meu colo, e por ela fica no colo o dia todo.
- Descobriu a Marie, a olha de modo apaixonado, as vezes toca o pêlo e dá risadinhas depois de colocar a mão nela.
- O papai é o amor da vida dela, adora o colinho do pai, adora conversar com o pai.
- Ri de tudo e adora os sons mais estranhos da face da terra.
- É apaixonada por beijinhos, dá gargalhadinhas quando beijamos repetidamente sua barriguinha e seu pescoço, e quando paramos, ela chora porque quer mais.
- Continua detestando colocar blusa, body ou qualquer coisa que passe pela cabeça.
- O banho de banheira é uma aventura, eu saio toda molhada porque ela bate as mãos, os pés, quer virar, joga água pra fora, dá risadinhas, ahhhh um amor.
- Quando colocada de bruços já se sustenta com os bracinhos – não por tanto tempo – e não chora mais, fica fazendo uma força digna de Hércules pra ficar firme em cima deles, e quando cansa, põe a cabecinha de lado e deita, descansa e depois continua a saga.
- Quando vai dormir puxa a mantinha pra cima dos olhinhos e fica somente com a testa e os cabelinhos pra fora.
- Baba, baba e baba enlouquecidamente, enfia as mãozinhas na boca quer o nosso dedo na boca, acredito que seja a gengiva coçando pra que os dentinhos apontem futuramente.
- Acorda sorridente, e quando chego perto do berço me recepciona com um sorrisão lindo!
- Sorri pra qualquer passante da rua, basta olhar pra ela que ela abre aquele sorrisão.
- Olha fixamente qualquer coisa que comemos – e acho que ela vai ser boa de garfo!
- Continua com fixação pelo móbile, e fica muito, mas muito brava em não conseguir pegar os bichinhos que ficam girando.
- Tira a chupeta da boca com as mãozinhas propositalmente, e fica irritada em não conseguir coloca-la certinha de volta à boca.
- Faz bolinhas de saliva a todo momento, principalmente quando estou enxugando-a após o banho.
- Associa minha mãe á bolinhas de saliva, não pode ver a vovó que começa a farra, afinal de contas foi minha mãe que a “ensinou” a fazer isso!
- Quando está mamando tudo é mais interessante que o leite, os desenhos da mamadeira, o que está passando na televisão, e várias vezes durante a mamada para de mamar pra prestar atenção nas minhas conversas.
- É doida pelo barulho de sacolinhas, papel celofane ou qualquer coisa que tenha um ruído diferente.
- Passa horas admirando as mãos, olha, olha e as enfia na boca, e chora por não caber as duas! (e eu me acabo de dar risada!)
- Tenta segurar a mamadeira com as duas mãos.
- Vira para os dois lados e isso significa que a grade do berço tem que estar sempre levantada.
- Esfrega os olhinhos quando está com sono, mas luta com ele até o final.
- Os cabelos estão abaixo da nuca, coisa d euns três dedos, e em breve terei que leva-la ao salão pra acertar as pontas.
- Fica eufórica, louca, emocionada, ativa, grita muito, se descabela (descabela é exagero) tietando o Pocoyo, adora o desenho, já assistimos a primeira e segunda temporada completa, mas ela não se cansa, e ao longo do dia vemos bem uns três capítulos, ela olha fixamente pro desenho, e muitas vezes é só isso que a acalma.
- Me reconhece, e é só me ver que fica dando risadinhas, agita os braços e as pernas e quando a pego no colo, coloca a cabecinha no meu ombro e presta atenção em tudo que eu falo.

E por fim, está linda, fofa e me faz muito feliz.
Se sou um serumano melhor, é por causa dela que me faz ser melhor todos os dias.

16 de junho de 2011

Blogagem coletiva - Liberdade e respeito para ser mãe do meu jeito.


“A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras.”
- Cecília Meirelles –

A verdade é essa, desde quando me descobri grávida senti minha liberdade de opinião ser podada pouco a pouco, o que eu acho não importa, o que importa hoje em dia são os padrões pré- estabelecidos.
É muito triste ver que a maternidade pra muitas se resume em parto e amamentação, atacando com ferocidade a decisão de algumas mães que “ferem” esse padrão.
Hoje em dia há pressão por todas as partes, desde o governo até as mães mais extremistas para que as crianças hoje em dia nasçam de modo natural (que muitas vezes não é tão natural nem normal assim) e mamem exclusivamente no peito.
A mulher não tem liberdade em escolher o que quer porque se diz algo diferente do que é aceito como correto as pessoas lhe olham torto, e isso não se resume somente a parto e amamentação não, é uma coisa que vai além.
Eu sou mãe de primeira viagem, crua de tudo, vou aprendendo as coisas no meu dia-dia, com os conselhos da minha mãe, lendo muito e escolhendo pra nossa vida o que acho cabível.
O problema é que muita gente “mais” experiente se sente no direito de interferir no modo como criamos e educamos nossas crianças.
Frases do tipo “porque no meu tempo...”,”porque com meu filho...”, “hoje tá tudo mudado”, me fazem revirar os olhos de irritação, muita gente acha que mãe de primeira viagem é molóide de tudo, oca, acha que não nos preparamos por nove meses pra essa jornada que está só começando, e só porque teve um ou alguns filhos antes de nós se sentem no direito de dar opinião e muitas vezes criticar.
Dicas e conselhos são totalmente bem vindos, mas eu não gosto quando criticam o que faço, julgando como correto somente o modo com que a fulaninha faz.

É incrível, mas é a gente se tornar mãe e TODOS ao redor viram especialistas em saúde infantil.
A verdade é que cada mulher cuida do filho do jeito que acha certo e do modo que melhor lhe convém.
Se uma coisa funcionou em um lar, não significa que vá funcionar em outro, as realidades são diferentes, as crianças são diferentes, são pessoas diferentes.

E no meio disso tudo, de gente palpiteira, de sogra chata, de família que fica em cima, e vizinho fofoqueiro, tem o pediatra.

Pediatras seguem linhas diferentes, muitas vezes o que um libera o outro não libera, e só quem está com o bebê chorando as três da manhã por um motivo que sabe-se lá qual é, sabe como é.

Eu falo por mim, minha filha não mama no peito desde que nasceu praticamente, a princípio eu segui piamente tudo que a pediatra falava, mas certas coisas não tinha como aplicar no nosso dia dia.
Yasmin entupida, fazendo força pra fazer cocô, o conselho da pediatra era esperar, afinal de contas são apenas três dias “ela vai fazer cocô sozinha mãe”, e minha filha lá, quase explodindo de tanto fazer força, e vermelha como um morango de tanto tentar e não conseguir (LA infelizmente dá uma ressecada no intestino).
Dói, dói ver o filho da gente com fome, dói ver o filho da gente sem conseguir fazer o cocô, dói ver o filho da gente não ter calma pra dormir, e aí, aí é seguir o que o pediatra fala ou o instinto materno que mora dentro da gente.

No meu caso, eu dei chá de ameixa pra Yasmin, e duas horas depois ela fez um cocô explosivo, ficou aliviada e feliz.

Por algum tempo era ela ficar com sono que ficava agitada e não conseguia dormir, não conseguia relaxar pra pegar no sono.
Segundo a pediatra é normal eles brigarem com o sono assim, mas um bebê chorando porque não consegue dormir, além de cortar o coração de dó, cansa a gente que tá ali o dia todo cuidando.
Li muito sobre o que fazer, tem gente que dá remédio, e isso eu não faço, mas chá de camomila, erva doce, hortelã ou alface não matam ninguém, e foi o que fiz, comecei a dar chá pra ela, depois do banho das oito e meia da noite a mamadeira de leite, depois de um tempinho dou cerca de 50ml de qualquer um dos chás acima, luz em penumbra, e como mágica eu tenho uma bebê calma, dormindo placidamente.
Se é o chá que faz isso eu não sei, mas aqui conosco funciona.

Eu não quero motivar ninguém a ir contra o que o pediatra fala, mas estou apenas ilustrando que na minha realidade eu não consigo seguir a risca tudo que é dito, e isso não faz de mim uma mãe pior ou uma mãe ruim, muito pelo contrário, tudo que eu faço é sempre visando o bem estar da pequena, mesmo que isso me mate de cansaço no fim do dia.

Liberdade e respeito são uma via de duas mãos, a gente dá na medida que recebe e vice-versa, e não é só porque o que a outra faz é diferente significa que está errado, as pessoas tem que aprender a refletir um pouco antes de falar impropérios.

Cansa ouvir palpite seguido de carinha de descaso, cansa fazer cara de pastel pra não ser grossa, cansa e magoa ter gente em volta dizendo o que fazer como se nós não soubéssemos de nada.

São pequenas coisas que fazem a diferença no dia dia dos pequeninos e no nosso dia dia também, e o que o povo tem que entender é que o jeito que a fulana criou o filho deu certo, mas não significa que só porque o meu jeito é diferente está errado, acho que quando visamos o bem estar dos nossos filhos, não tem como dar errado.
Uma coisa muda aqui e ali, mas não significa que esteja errado.

Mas do que eu tô falando, né?
Na gravidez ouvi tanto palpite, tanto conselho, tanta dica, e já sabia que quando elas nascesse a coisa ia enveredar pra esse lado.

Liberdade e respeito para ser mãe do meu jeito - desde que isso não influencie de modo negativo na saúde e na educação do meu filho - no mais cada um sabe onde o sapato aperta e o que fazer com seu filho em casa.

Eu não posso ser grossa, eu não posso botar pra correr, eu não posso muita coisa, mas o que eu posso é exigir ser respeitada nas decisões que eu tomo pra minha filha, e disso, disso eu não abro mão.


Beijos

Juu

13 de junho de 2011

O segundo filho...

E a Yasmin mau saiu da barriga muitas pessoas me perguntam quando eu vou “encomendar” o segundo filho.
Algumas ficam espantadas quando eu digo que no que depender de mim daqui uns dez anos começo a pensar na possibilidade de ter um segundo filho.
Algumas pessoas me disseram que se eu tiver filhos com esse intervalo estarei criando dois filhos únicos, e é verdade.
Tirando os impropérios da gestação, eu adorei ficar grávida, achei mágico, mesmo após o nariz virar uma batata, as pernas ficarem inchadas e parecendo duas mandiocas, e eu precisar praticamente morar ao lado do banheiro.
Achei surreal a sensação de gerar uma vida, de meu filho e eu sermos uma pessoa só por nove meses, a espera por cada ultra, enfim, eu curti demais mesmo a gravidez.
Mas se eu disser que ser mãe sempre foi um sonho que morou dentro de mim, estarei mentindo feio, eu não tinha planos de casamento, filhos, nada disso, a Yasmin foi desejada, amada, planejada desde o primeiro instante, mas ser mãe não era algo que eu planejava pra minha vida, o desejo surgiu do nada, e hoje não sei como vivi tanto tempo sem ela comigo, ser mãe me tansformou muito.
Mas aí vem a questão “ se você adorou tanto ficar grávida, porque não ter o segundo logo?”.
Hoje, eu consigo ver tudo sob um prisma muito diferente do que o que eu via quando estava grávida, hoje eu sei que crianças dão um gasto maior do que eu podia imaginar – e aqui eu não me refiro a luxos, me refiro ao básico mesmo – dão um trabalho muito grande, exigem atenção 25 horas do dia, enfim, ter um filho é totalmente gratificante, mas exige demais da gente.
Pode parecer egoísmo da minha parte não querer dar um irmãozinho pra Yasmin, mas só terei outro filho se tiver as mesmas condições de dar pra ele tudo que a Yasmin tem ou mais, e quando digo isso é pensando a longo prazo também.
Pra Yasmin nós planejamos boa educação, um colégio particular, bons brinquedos, boas roupas, bons sapatos, um esporte pra que ela tenha os ossos fortalecidos (as crianças de hoje em dia tem ossos fracos pq ficam o dia todo em frente o computador), estudar uma segunda língua que hoje em dia é essencial, muita atenção e dedicação integral à ela, isso tudo sai caro, porque dentro disso vem material específico, vem diversos gastos atrelados ao que significa uma boa educação, uma educação de verdade, que vai além do que é criar um filho, afinal de contas, criar é fácil, difícil mesmo é educar.
Quando eu digo que ela terá – como já tem – boas roupas, bons brinquedos, bons sapatos... eu não me refiro aos mais caros, mas e me refiro a coisas de boa qualidade, e nós sabemos muito bem que prezar pela qualidade das coisas não sai lá tão barato.
Lógico que o que pra nós é essencial pra algumas pessoas pode não ser, mas tudo que eu quero é visando pra ela um futuro melhor que o meu, eu tenho uma vida ótima, mas quero que ela tenha uma vida excelente, quero que ela aproveite tudo que nós pudermos oferecer à ela dentro das nosas possibilidades.
Acho que isso não é ser consumista, ou segundo o ponto de vista de alguns pode até ser consumismo, mas eu quero o melhor pra minha baixinha, e hoje, eu tenho condições de dar tudo isso apenas pra um filho.
Diz o ditado que onde comem um comem dois, até concordo, mas o que me diz que esses dois estão comendo direito?
Se acontecer de um segundo filho vir, ele será muito bem vindo, muito amado, mas será planejado, e é por isso que eu me previno tomando meu anti-baby certinho, porque não quero ser pega no susto.

Eu tenho uma irmã mais nova, que é um dos grandes amores da minha vida, confesso que não sei viver sem ela, ela é amiga, é conselheira, é mãe, ela é um porto seguro pra mim, e é essencial tê-la comigo, ela me ensinou muita coisa na formação do meu caráter.
Eu tenho uma eterna companheira, com ela eu aprendi o que é amor genuíno, aprendi a dividir, aprendi tanta coisa, e amor de irmão é diferente de amor de primo, de amigo, e um amor sem limites, mesmo cercado de arranca rabos e briguinhas bobas.

Eu posso estar privando a Yasmin de sentir esse amor tão gostoso, mas sei lá, a gente não sente “tanta” falta daquilo que não temos, e acho que com o irmão que não existe e mais ou menos isso, a gente sente falta, mas por não saber como é sabemos viver muito bem sem.

Portanto, hoje em dia, um segundo filho está muito longe dos meus planos atuais, as vezes até penso em ter um menininho, acho que deve ser tão gostosinho ter um bebê diferente do que estou habituada, mas é apenas um pensamento, que pode mudar com o tempo caso tenhamos mais condições, mas que por enquanto é apenas um devaneio mesmo.

Me desculpem se pareci uma megalomaníaca, mas sei la, é assim que eu penso, e tenho uma vida inteira pra amadurecer esse pensamento, ne?

E vocês meninas, o que planejam?

Beijos e boa semana

Ju

8 de junho de 2011

Dificuldades do dia dia

Daí que eu carrego a Yasmin comigo pra cima e pra baixo, com alguns poucos dias de vida já a coloquei no carrinho e fomos dar uma volta, no início ela sempre dormia com tanto sacolejo, mas agora vai o passeio todo acordadinha, prestando atenção em tudo que passa pelo caminho, e distribuindo sorrisos banguelas pros passantes.
É sempre assim, eu a coloco no carrinho e saímos, levo ela pra todo lugar que vou, assim ela toma o sol que é necessário, passeia um pouco, conhece novos ares e eu não fico melancólica de ficar o tempo todo em casa.
Assim seguem os nossos dias, passeando por aí, indo aonde dá com o carrinho e observando coisas horrorosas.
O motivo deste post não é pra dizer que a Yasmin é uma bebê passeadeira, estou escrevendo este post porque fico indignada com certas coisas que vejo, presencio e vivo no meu dia dia.
É o seguinte, nós moramos aqui em São José dos Campos, uma cidade industrial, desenvolvida, com um pólo de emprego muito grande, uma cidade muito bem arborizada, com vias de acesso pra todos os lugares, grandes shoppings, um sistema de educação pública muito legal, e blablablá... (eu realmente adoro morar aqui, a cidade é tudibão), mas uma coisa que me impressiona muito são as calçadas e ruas.
Como é difícil manobrar um carrinho de bebê seja na calçada ou na rua, são totalmente íngremes, cheias de buracos, nada padronizado, é tudo desigual, algumas calçadas são feitas de grama, outras cimento, outras grama e cimento em desenhos geométricos (fica boniiito), mas nada que ajude quem tenha carrinho de bebê pra manobrar, e a coitada da criança sacoleja ali viu.
Aí vocês podem estar pensando “larga mão de ser reclamona e tome vergonha na cara Julia, logo logo a Yasmin cresce e você não vai precisar mais levar ela pros lugares de carrinho, ela vai andando com você!”.
Sim, a Yasmin irá crescer e andar comigo, mas o que me deixa pensativa é como os cadeirantes passam um sufoco com ruas e calçadas, correm o risco de caírem por serem desiguais, tem dificuldade de locomoção, as vezes as guias não são rebaixadas pra que possam subir, se escolhem andar na beirada da rua correm o risco de serem atropelados por algum motorista louco e irresponsável que não respeita as pessoas e ainda serão julgados como irresponsáveis que não deveriam andar na beira da rua e que simplesmente acharam o que estavam procurando.
E não adianta dizer que estou sendo maldosa porque é assim mesmo que funciona, as pessoas mau sabem da situação e tem o péssimo hábito de sair julgando.
E o que me impressiona não é que só os cadeirantes tem dificuldade de locomoção, uma pessoa que está usando muletas também encontra dificuldades desse tipo, nós que pilotamos carrinhos de bebês, e pessoas que tem problemas pra andar em suas diversas formas.
Eu acho uma mega falta de respeito isso, afinal de contas essas pessoas também pagam impostos e merecem condições adequadas pra se locomoverem, essas coisas realmente me revoltam.
Digo por mim, pela minha cidade, aqui e um lugar ótimo de se viver, mas as condições pra quem tem dificuldades desse tipo são vergonhosas, transporte público diferenciado foi chegar dia desses, tem coisa de no máximo dois anos.
Eu não sei como funciona nas outras cidades, e eu espero que funcione melhor que aqui, mas as vezes sinto vergonha de mim mesma quando vejo uma pessoa com dificuldades e eu não posso fazer nada.
Não posso fazer nada porque não tem o que fazer pela pessoa, posso ajuda-la ali naquele momento mas e depois quando ela precisar de ajuda novamente?
A propósito, aqui o prefeito e sua equipe se preocupam mais em deixar a cidade arborizada, em plantar grama na área nobre do que em rebaixar as guias pros deficientes, é ou não é uma vergonha?

São muitas coisas a se pensar, ser mãe me tornou uma pessoa mais reflexiva ainda, e eu gostaria mesmo de fazer alguma cosia pra ajudar a mudar essa situação.

E na cidade de vocês, como são as coisas?

Beijos

Juu

6 de junho de 2011

Realizada.

Daí que nós mulheres passamos a vida toda em busca de um amor verdadeiro, que preencha todo coração sem deixar nenhum espaço pra nada que não seja felicidade, queremos um amor que faça nossa vida ter sentido, que faça a vida valer a pena ser vivida.
Aí nós engravidamos, e nos sentimos felizes, realizadas, completas, mas nada, felicidade nenhuma, emoção nenhuma se compara ao momento em que pegamos aquele pequeno ser nos braços, e sentimos na real o que é amor verdadeiro, nos apaixonamos mais ainda por ele, e pq não dizer que não nos apaixonamos mais ainda por nós mesmas.
Nos tornamos mais mulheres, mais plenas, mais capazes, e no meu caso, muito, mas muito mais realizada.
Ser mãe é algo único, dá forças pra levantar todos os dias da cama e ver a vida por outro prisma, ser mãe é algo simplesmente inacreditavél, é realmente sentir o coração batendo fora do peito.
Não há amor que chegue perto do que é sentir amor por um filho, e sentir esse amor era a última coisa que me faltava pra sentir essa plenitude, pra me sentir completa da maneira que sou, se antes eu achava que era completa, hoje eu sou uma pessoa transbordante em sentir tanto amor.

E vocês garotas, como é a sensação de amar tão perdidamente seus filhos?

Beijos

Juu

2 de junho de 2011

O primeiro aninho!

Daí que eu acho que organização é a palavra chave pra tudo sair perfeito, independente em qual âmbito da vida da pessoa, e isso se aplica a festas também, quanto mais organizada, mais próxima da perfeição ela pode chegar! (sim, eu sou perfeccionista!)

Como sou uma pessoa muito precipitada, desde que estava grávida vinha elaborando mentalmente a festa de um ano da Yasmin, convidados, local, horário, pratos servidos e tudo isso que é relacionado a uma festa.
A única coisa qe eu tenho certeza é o tema, não gosto de temas prontos, Backyardyigans,Minie e Mickey, Pocoyo, Pequena Sereia, Princesas, nada disso, não quero algo pronto, quero algo diferenciado, quero algo diferente, feminino e encantador, e pensei no tema floral.
Nada de jardim encatando, não quero árvores nem nada disso (não tenho nada contra árvores, heim) quero tudo decorado com flores, pensei em usar rosas brancas com mais alguma flor, e deixar a fofura por conta de insetinhos fofos que farão parte da decoração do bolo, docinhos e afins, e os insetinhos escolhidos são abelhinhas, borboletinhas e joaninhas, tenho que fazer as artes e ver como ficam, mas a principio é isso!
Pensei em alugar um salão, depois pensei em alugar uma chácara, cotei preços em buffets infantis e a verdade é que não cheguei a conclusão nenhuma, até porque isso tudo depende do número de convidados, e é exatamente aí que mora meu problema!

Não temos muitas pessoas pra chamar pra festa dela, entre meus familiares (porque os dele não virão), amigos, amigos do trabalho e vizinhos, dá um total de 45 pessoas, portanto o buffet infantil está descartado, até porque o propósito de um buffet infantil é entreter as crianças, e eu não tenho amigos, conhecidos e vizinhos que tenham filhos pra se divertirem com as atrações que um buffet infantil pode oferecer.

Sei que não é todo mundo que tem saco pra festinha de criança, então, dos que comparecerão com certeza trissoluta eu posso contar com uns dez no máximo, e é por isso que fico me perguntando se vale apena investir no aluguel de um salão, chácara, em infinidade de comidas e ter super prejuizo, e quando digo super prejuizo não me refiro à fazer uma festona e ela não ganhar presentes, digo isso no sentido de sobrar muita comida e bebida e não saber o que fazer.
Pensei em fazer em casa, mas aqui o espaço é pequeno demais pra acomodar as pessoas de modo confortavél, depois pensei em fazermos tudo em um restaurante que tenha espaço pra festas (sabe esses onde tem almoço de casamento com espaço pro bolo e fotos, então um desses mesmo...), e acho que essa é a melhor escolha, porque aí tenho que me preocupar com a decoração a ser usada, bolo, docinhos e lembrancinhas, faço isso num número razoavél e a comida fica por conta do restaurante e depois pagamos a conta do que for consumido!

A verdade é que eu tô meio perdida, e sei que no fim das contas aparecerão poucos amigos e os familiares que eu posso contar são só os meus, e perdida assim eu não consigo pensar em muita coisa a não ser na coisa que eu mais gosto de faze, as artes, então, primeiramente vou me dedicando à isso e o restante eu penso depois, fazer o que neah?

Mas e vocês meninas, já estão pensando na festinha de um ano ds seus bebês?
Como farão?
E pras mamães que já fizeram, as pessoas faltam muito? Qual a quantia de comida, bebida e todas essas coisas que tiram o sossego da gente?

Beijos
Juu
 

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