27 de dezembro de 2011

Feliz aniversário amour!

Há 29 anos, nascia um bebê fofinho, gorducho, marrentinho e bravo, que futuramente mudaria minha vida.
Pablo, hoje é seu dia, feliz aniversário meu amor, que esses 29 anos sejam melhores que os 28, que vc viva mais, se apaixone mais por mim (é óbvio), que faça melhores escolhas - em todos os sentidos - que vc faça mais por vc, pelo mundo, mas que começe fazendo pelas pessoas que te cercam e te amam.
Que vc seja merecedor de mais um ano, porque, apesar de todas as lágrimas derramadas e algumas decepções, viver vale muito a pena.
Hoje é o seu dia, mas quem ganhou o maior presente com a sua vida, sem dúvida fui eu.
Vem com tudo 2.9!

Te amo muito!

Feliz aniversário.

Beijos nossos

Ju e Mimi

23 de dezembro de 2011

A difícil arte de educar e de blogar

Hoje que sou mãe eu sinto na pele a diferença entre criar e educar, e confesso que nem de longe eu poderia imaginar que educar bem uma criança fosse uma tarefa tão árdua – pensei que fosse coisinha básica, que a gente tira de letra, mas não é.
Não é a toa que cada dia mais eu vejo crianças mau educadas, que conseguem tudo que querem na base do grito, esperneando e até batendo nos pais.
É muito mais fácil ceder aos caprichos de uma criança quando ela faz birra e vê-la quieta duma vez, do que repreender e dizer que não, que não pode e o pq de não poder.
Confesso que muitas vezes a possibilidade de sucumbir ás birras de dona Yasmin me parece a saída mais fácil, mas dificilmente me deixo levar, pq sei que lá na frente colherei bons frutos em ter uma filha educada e que sabe me obedecer quando eu digo não.
Dizer é fácil, difícil mesmo é ter postura e sustentar esse não, pq ele não valerá de nada se após instantes ele virar um sim.
Minha filha é uma criança curiosa, exploradora, mas acima de qualquer coisa ela é tinhosa, é birrenta, é brava.
É doce sim, é uma criança sorridente, uma menininha muito feliz, mas aiii se as coisas não forem do jeito dela.
Ela quer fazer tudo, e quando é repreendida pasmem, grita comigo, mas grita mesmo e me enfrenta, vendo até onde vai minha autoridade.
Quando vê que não vou ceder, dá risadinhas pra ver se me ganha, e se mesmo assim não me rendo, aí ela ri debochando.
Ela é debochada, e fico pasma como um ser tão novinho pode ter características tão fortes, uma personalidade tão definida.
Mas como já disse, o mais difícil é sustentar o não.
O sangue me ferve quando vejo ela fazendo birra sem motivo, e nesses momentos vou no banheiro, lavo o rosto, respiro fundo e volto – e ela continua coma birra.
Não quero entrar no mérito da questão palmada, até pq minha opinião é controversa ao que a maioria acredita, mas já dei palmadinhas nas mãos dela e de nada adiantou, porém, muitas vezes que ela fez e faz birra eu penso “ah baixinha, se vc fosse maior ia te dar umas palmadas pra você chorar com motivo!”, podem me julgar, mas não tem o pq eu mentir no meu próprio espaço dizendo não pensar coisas que penso, porém, daí a ter coragem são outros quinhentos, e pelo que conheço da minha filha, palmada é capaz de não funcionar.
Mas sobre o que eu tava falando, mesmo?

Em contrapartida eu criei esse e outros 400 blogs que eu tive pra dividir experiências, compartilhar e aprender com mães de carne e osso como eu.
Eu tive blog diário – isso em 2005 – blog de noiva, blog de bebê – quando engravidei a primeira vez – blog de tentante, blog de mãe, blog de dieta ... e o mais legal de todos eles era sentar e ler páaaaaaaaaginas e páginas escritas por alguém que passava as mesmas coisas que eu, me identificar com histórias que pareciam com a minha, saber que em algum lugar dessa galáxia alguém me entenderia.
Bons tempos esses.
Hoje em dia, são poucos os blogs reais, blogs de mães que falam verdadeiramente com o coração, que relatam suas experiências como mães reais e não mães super perfeitas que se enquadram no padrão pré estabelecido de maternidade moderna.
O legal é seguir aquele blog pop, que tem quatro milhões de seguidores, anúncios por todos os lados, sorteios dos mais diversos, e que o foco na maternidade mesmo é zero, o blog mais parece uma revista virtual do que um blog real.
Aí eu sento pra procurar, ler, saber se alguém em alguma galáxia passa pelo mesmo que eu, e me entristeço em ver que a blogsfera mudou tanto, que ao invés de compartilhar experiências, as pessoas estão interessadas em ter seguidores as pencas, divulgar sorteios, e o foco inicial já era.
Não to generalizando, mas muitas blogueiras estão vendidas a isso, e sabe, desanima.
Desanima saber que eu sei que existem mães como eu, que perdem a linha vez ou outra e falam mais grosso com o filho, que já estão de saco cheio de fazer papinha, que não agüentam mais serem cobradas das mais diversas formas, e que essas mães se escondem, pq muitas vezes não se encaixam no padrão de mãe estrela que hoje é cobrado, e aí se sentem acuadas para escrever.
Acho que quando criamos um blog a idéia é falar sobre um assunto que temos experiência, ou estamos aprendendo diariamente, falar sobre o que se sente, acho que o coração de um blog é a troca de experiências, e hoje em dia troca-se de tudo, menos experiência, porque são poucas que querem contar as experiências que tem.

Aí, embalada nesses pensamentos fiz uma faxina no meu blogroll (acho essa palavra tão chique), o que eu quero na blogsfera é encontrar pessoas verdadeiras, que se sentem como eu me sinto, e não que ficam divulgando sorteios (que são muito legais de vez em quando, e eu participo), não quero seguir um blog só pra ganhar o prêmio, eu quero conversar com gente como eu, que quase não tem contato social com o mundo pq está a disposição do filho o tempo todo, e encontra na internet uma válvula de escape.

Peço desculpas se você não está mais na listinha ao lado, mas espero que entenda que o intuito do meu blog é esse, e eu não me importo em ter 1 seguidor ou 1 milhão – até pq eu nunca achei que leriam o que escrevo.

E um adendo, pode acontecer de você não estar na listinha, mas estar nos meus favoritos. Eu retribuo visitas mas infelizmente não comento.
E não comento por falta de tempo, aliás, não sei como fiz um post tão grande.
Mas pouco a pouco vou colocando os blogs na lista e tudo vai entrar nos conformes, a coisa aqui é lenta – eu sou lenta mesmo – e a Yasmin exige demais de mim, e entre me dedicar a um espaço virtual e minha filha, eu prefiro ficar com ela.

Então é isso, se chegou aqui, parabéns mesmo.

Não tenho a intenção de fechar o blog, mas estou desanimada de verdade, e é por isso que as postagens diminuíram tanto!

Beijos

18 de dezembro de 2011

Aconteceu agora pouco...

Tô eu aqui em casa brincando com a Mimi e bateram palmas no portão.
Ao atender, um senhor muito simples disse:
- Moça, boa tarde, eu trabalho com reciclagem e hoje por ser domingo não consegui pegar muita coisa, e estou com muita fome, você não tem um pedaço de pão velho pra me dar?

Fui até a cozinha, peguei dois pães do café da manhã, abri, passei manteiga, e embrulhei num pacotinho.

Ao chegar no portão, ele estava sentado esperando, se levantou e antes que eu abrisse o portão ao ver o embrulho já estava com os olhos brilhando.

Entreguei o pacote e disse:
- Senhor, é o que eu tenho (e realmente era, pq de domingo almoçamos fora).

E aquele senhor abriu o pacote, abocanhou o pão com uma fome que eu nunca vi antes, me agradeceu e seguiu seu caminho.

Caminhei para dentro, muda, sem saber o que dizer, as vezes reclamo por não ter coisa x, quando na verdade deveria agradecer por tudo que tenho.

Essa é um daqueles episódios de vida, que com certeza irão me acompanhar para sempre.


“ Um homem com fome não é um homem livre!”
- Robert Louis Stevenson


Boa semaninha

13 de dezembro de 2011

Bodas de couro


Pra quem acha que é só filho que cresce rápido, ledo engano, a gente casa, e parece que a pessoa faz parte da nossa vida desde sempre.
De verdade, parece que Pablo e eu fomos amigos de infância, que sempre estivemos juntos, compartilhando alegrias e lágrimas, momentos de todo tipo, mas principalmente sorrisos.
Se pudesse voltar no tempo e fazer escolhas, faria a mesma escolha que fiz quando decidi me casar com o homem que considero o que é meu número, perfeito pra mim, que completa meus dias.
Acordar ao lado dele me dá a certeza que se sou uma mulher feliz, realizada, sorridente, amada e respeitada, e sei que esses primeiros três anos são os primeiros de muitos que virão.
E se eu puder fazer um desejo só para todas as pessoas não é paz mundial, fim das guerras nem nada disso, meu desejo é que todos encontrem um amor como eu encontrei.
Um amor que me completa, me realiza, me renova, me faz feliz, que todos encontrem um amor que faz bem assim, pq só o amor muda as coisas, só ele é capaz de mover montanhas, só ele é capaz de tudo.

Pablo, obrigada por esse terceiro ano de casório, obrigada por me amar, completar e preencher.
Te amo hoje, te amo amanhã e te amo pra sempre!

Não sei se a vida é maior que a morte, ou se a morte é maior que a vida.
Mas sei que o amor que sinto por você é maior que os dois!”

11 de dezembro de 2011

Ainda falando do primeiro dente...

Eis que até que enfim consegui uma foto do primeiro dentinho, sem ter que abrir a boca da criaturinha e ter o dedo mordido diversas vezes!
Deletem a parte da blusa toda babada e admirem o ponto branco que faz um estrago fenomenal na mão e no dedo de quem ousar coloca-lo na boca dessa menina.

E o dentinho não está mais solitário, os quatro de cima estão nascendo, todos já "brotaram", até a virada do ano eles estarão aparecendo nas fotos ... e vai ser divertido, quatro em cima e um embaixo ... e a boquinha dela deixará de ser mera boquinha pra se transformar numa arma letal! hauahuah

6 de dezembro de 2011

Ela é uma criança ou uma preguiça?

A Yasmin é das minhas, preguiçosa que só ela – acho que é a única coisa que ela tem de mim.
Ao contrário da maioria dos bebês da idade dela, ela não quer nem saber de segurar a mamadeira, se ela sabe? Sabe sim, mas é preguiçosa e não quer saber de segurar nada, os dias que ela segura a mamadeira são os dias que chovem (hahahaha, sem brincadeira nenhuma), e de verdade, não me importo com isso, deixa a menina ser preguiçosa e pronto.
E assim como ela tem preguiça de segurar a mamadeira, ela tinha preguiça de engatinhar, tanto é que a pediatra achou que ela não engatinharia, que andaria logo duma vez já que ela quer andar, andar e andar.
Sinceramente, não me preocupava nem com um nem com outro.



Cansei de escutar que o filho da fulana com cinco meses segurava a mamadeira e com seis meses já engatinhou.
Jura?
Bom pra ela, bom pro filho dela, minha filha não é nenhum prodígio, e segundo a pediatra ela está com o desenvolvimento motor normal, a única coisa que posso dizer que é “anormal” – se é que posso dizer isso – é que ela é uma menininha grande, é maior que muitas meninas da idade dela, mas segundo a pediatra, também está tudo bem, até pq o pai dela é grande, e o peso está proporcional a altura, segundo a tia doutora, ela será longilínea, então não há com o que se preocupar.
Voltando ... (pq eu divago demais, néh?)

Ela não queria saber de engatinhar, nem de segurar a mamadeira, até que ...
Ela engatinhou!

Assim, no tempo dela, sem pressão nenhuma.



Eu estava no laptop vendo qualquer coisa banal, e de repente ela quis alcançar um brinquedo, ficou de quatro, colocou um joelho posicionado na frente do outro e foi que foi, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo e ela fizesse isso já desde a barriga.
Quando olhei com cara de alegria/surpresa ela deu risadinha e continuou seu rumo.

E agora é oficial, desde sábado minha pequena engatinha, e já se equilibra por volta de dez segundos em pé sozinha.

Agora, mais que nunca, eu tenho que ficar atenta, pq ela sobe em cima de caixa, e entra nos lugares mais inimaginavéis possíveis.

Ela não é um gênio, ela não é uma criança além do normal – e eu fico muito feliz por isso – mas confesso que meu coração fica pra explodir com esses avanços dela, fico toda pomposa igual um pavão quando se abre.
Tenho muito orgulho de hoje não ser só a Julia, hoje eu sou a Julia mãe da Yasmin, e isso é o que há de melhor na minha vida.

1 de dezembro de 2011

Das vergonhas que passamos com os filhos



Antes de contar o fato acontecido, tenho algumas considerações:

a) Yasmin não é nem um pouco tímida, e dá mole pra todo mundo!
b) Se você estender sua mão com a palma aberta pra ela, ou estender a mão com alguma coisa, ela acha que é pra bater na mão.
c) Ela come batatinhas do Mc Donald’s.
d) Se ela vai com a cara da pessoa ela fica chamando atenção até obtê-la integralmente.

Dito isso, continuo.

Sábado fomos ao shopping para que ela conhecesse o Papai Noel – e foi a tragédia do ano, ela se assustou muito e não deu nem pra tirar foto – e dar uma voltinha, afinal de contas, o Natal tá aí e eu tô sem idéia nenhuma de presente pra esse ano.

Passeamos, compramos, e enfim, hora do lanche.

Shopping lotado e a opção mais rápida era o Mc Donald’s, enquanto Pablo buscava nosso lanche, eu fiquei sentada esperando e dando a mamadeira da bonequinha, ela tomou sua mamadeira e as energias voltaram – tipo pilha quando recarrega, sabe?
Depois de mamar, não adiantava colocar no carrinho, ela queria ficar na mesa conosco, e é lógico que em cima da mesa não dava, então, juntei duas cadeiras e a coloquei do meu lado.
Não bastou.
Ela me viu comer batatinha e quis batatinhas, se eu fingia não ver ela resmungava em alto e bom som “ruuum, ruuum, ruuuuum!”, até que eu desse, e por fim cedi mesmo, dei uma em cada mãozinha.
Era um tal de amassa batatinha, enfia na boca, chupa, olha pra coitada da batata de novo e recomeça tooooodo processo, até que ...
Até que ela quis ficar em pé na cadeira, com apenas uma solitária batatinha na mão, diga-se de passagem, uma batatinha massacrada, uma pobre batatinha.
Segurei ela em pé, na cadeira, com o rostinho virado para trás de nós, e assim que ficou em pé, ela viu um rapaz atrás de nós comendo seu lanchinho do Mc sozinho.
Simpática que só ela, olhou pra ele, abriu a mãozinha que tinha a pobre batatinha massacrada, chupada, acabada e destruída, mostrou pra ele, e enfiou na boca de uma vez só, e ficou sorrindo para o moço – que comia suas prórprias batatinhas.
Tentei desviar atenção dela do rapaz e deixa-lo comer em paz, mas a Yasmin não dá folga, ela é chiclete mesmo.
Com as mãozinhas babadas apoioi na cadeira e ficou olhando o moço comer, e sorria e dava gritinhos para ele – e eu com a cara no chão de vergonha em ter uma filha tão descarada!
Até que o rapaz estendeu a embalagem de batatinhas pra ela e ofereceu.
Ela não entendeu direito e achou que ele estava estendo a mão pra ele pra ela bater, lógico que ele não sabia disso e recuou com as batatas.
E foi assim, ela olhava apaixonada, gritava, e eu com a cara no chão de vergonha.
Pablo terminou de comer e até que enfim eu poderia comer, meu lanche que a essa altura do campeonato já deveria estar frio.
Pablo pegou a pequenina no colo, a sentou na beiradinha da mesa, e quando abri meu lanche, inesperadamente, ela ENFIOU a mão super rápido, puxou um mega pedaço de pão do lanche e como uma selvagenzinha enfiou o pão na boca.
A criatura arteirinha daaaaaava super risadinhas e queria fazer de novo, até que Pablo se afastou de mim pra que eu pudesse comer em paz.

O rapaz, deu uma mega gargalhada, fez um gracejo com ela e foi embora.

Terminei meu lanche, fomos dar uma volta e depois tive que presenciar ela enfiando a carinha no sorvete da minha irmã.

Eu fico boba em como ela é indicisplinada e espontânea, massss um dia melhora, e sei que essas vergonhas que passo com ela um dia me farão dar boas risadas e que vou sentir saudades.

 

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