16 de janeiro de 2012

Enfim, decisões sobre o primeiro aninho

Eu pensava na festa um aninho da Yasmin desde que estava grávida, e pensei nisso até agora.

Após a Yasmin nascer pipocaram festas de aniversário de crianças para nós irmos – e o legal é que ela era a convidada e nós apenas coadjuvantes, achei tãooo legal o convite vir em nome dela... – enfim, depois de muito refletir cheguei a uma conclusão:

Aniversário de criança hoje em dia, em sua grande maioria, são eventos sociais, são festas de casamento sem o noivo, com uma caravana de gente, depois de ver isso aqui fiquei chocada, gente, festa de criança é festa de criança, ou eu penso pequeno demais ou aniversário virou fonte de enriquecimento, hauhauahua.

Entrei em contato com alguns buffets infantis daqui e cheguei a conclusão que sou pobre, gente, me perdoem, mas cinco mil reais numa festinha de criança pra mim não rola, e não é por ser mão de vaca não, é pq dou valor no dinheiro do meu marido, ou seja, essa história de Buffet estava descartada.

E uma coisa que eu sempre quis foi que a Mimi tivesse uma festinha calorosa, feita em casa, com sabor de amor, como muitas que eu tive, não quero nada com cara de evento social, sabe aquelas festinhas com brigadeiro que a mãe fez, Guaraná Antártica e bexiga que foi soprada na boca e não com gás hélio? É exatamente isso que eu quero!
Fiz minha listinha humilde, e gente, pessoas que eu sei que virão totalizam 15 no máximo , hauhauah.

Vou fazer a festinha em casa mesmo, lógico que quero tudo bonitinho, bem feito, mas em casa.

Como eu sou uma pessoa extremamente instável isso pode mudar a qualquer momento, e eu
decidir comemorar num restaurante, ou mesmo fazer um churrasco no clube, mas por enquanto a idéia é essa.
Pretendo eu mesma fazer os doces – lóoogeco que com a ajuda da mamãe que é fera em doce – o bolo, e a decoração, só comprarei os salgadinhos, mas eu mesma pretendo fazer o restante!

E querendo ou não, como eu enrolei um ano inteirinho com isso, a festa terá que ser aqui, pq a essa altura do campeonato eu não encontrarei salão pra alugar!

Só quero ver onde isso vai dar, pq eu sempre invento uma coisa pequena e logo logo tô transformando tudo em algo totalmente diferente, hehehe.

Quem fez a festinha em casa, tem diquinhas valiosas pra me dar?
E mesmo quem não fez, que dicas pode me dar a quarenta dias de um aniversário de um ano e uma mãe louca que não sabe que fazer!

Beijos

11 de janeiro de 2012

Explicando o amor que sinto ...

Tenho que fazer uma confissão:
Eu não me apaixonei pela Yasmin a primeira vista!

Quando grávida eu já a amava, e estava louca para ver seu rostinho, tocar sua pele, encher de beijos e cuidados, e achei que esse amor iria surgir num estalar de dedos, assim que eu a visse a primeira vez, mas não foi.
Eu já a amava, e quando ela nasceu, ouvir aquele chorinho e ver aquele bebê tão indefeso cheio de meleca branca, que havia acabado de sair de mim me tocou, foi emocionante, eu chorei de emoção, mas nem de longe o que senti foi amor se comparado ao que sinto hoje.
Eu senti frio na barriga, eu senti emoção, eu chorei, mas amor, como o que eu sinto por ela hoje, esse amor incondicional, que me faz sentir o coração apertado só de pensar na possibilidade de uma vida sem ela comigo, ahhh não, esse amor surgiu com o tempo.
Esse amor tão grande que não tem medida, ele surgiu com a nossa intimidade, com cada troca de fralda, em cada vez que eu a pegava no colo pra fazer parar de chorar ou só por estar com ela no colo, surgiu em cada gracinha e naquele olhar estrábico que eu ganhava toda vez que chegava perto dela conversando bem baixinho pra que ela reconhecesse a minha voz, surgiu com nossas brincadeiras, com cada mamadeira que eu dava segurando-a no colo, com o desespero de não poder fazer a dor que ela sentia passar, com a alegria de valsar com ela pela casa toda ouvindo Tchaikovsky ou funk e saber que ela está na mesma sintonia que eu.
Meu amor surgiu no dia dia, em dar banho, em deitar na cama agarradinha com ela e ter a certeza que o mundo poderia acabar naquele momento que eu estaria completa e realizada.

Hoje, eu a amo sem limites, amo em cada sorriso, em cada gracinha, em cada balançar daquele cabelo cheio de cachinhos, em cada gracinha que ela faz pra mim, em cada chamada de atenção que ela me dá.
E eu me apaixono mais por ela todos os dias, quando a vejo dormir tão plácida, tão calma, aparentando tamanha felicidade.
Me apaixono mais por ela em cada ida ao supermercado que ela quer ficar em pé no carrinho de costas pra mim, parecendo uma desbravadora, coma certeza que eu a seguro e que ela não vai cair jamais.

Eu me apaixono por ela em cada gesto pequenininho, mas que enche meu coração com uma felicidade sem limites, como oferecer biscoito pra Marie ou quando ela esfrega o rostinho sonolento no meu peito pra dormir.

Antes eu tinha vergonha de dizer que não me apaixonei de primeira, mas hoje eu não tenho, não me apaixonei de primeira mas me apaixono mais por ela a cada dia, cada vez que eu a vejo, e quando eu penso que não posso mais me apaixonar, enlouquecer de amor por alguém que não tem nem um metro, ela inventa um jeito novo de fazer com que meu amor só cresça, e aí, aí parece que meu coração não vai caber dentro de mim pq é um amor inexplicável de mais.

E com vocês meninas, como foi, foi amor a primeira vista ou foi como aconteceu comigo?

Beijos

9 de janeiro de 2012

Bom demais pra ser verdade!

Que um dos meus maiores desejos é que a Marie e a Mimi sejam amigas, não é novidade pra ninguém, novidade é o que andou acontecendo por aqui entre as duas.

A Marie rodeia a Yasmin, e é uma ciumeira uma da outra que eu nunca vi, se a Marie tá no meu colo a Yasmin quer colo, se a Yasmin tá no colo a Marie quer colo, e muitas vezes a solução é eu sentar no chão e cada uma que se dê feliz com uma perna e um braço meu, pq eu não tenho mais o que oferecer.
A Marie tolera a Yasmin, isso é fatão aqui em casa, porém, ela acode a menina quando alguma coisa tá errada.
Se eu tô no banheiro e a Mimi começa a chorar, lá vem a Marie inquieta avisar que tem alguma coisa errada, e vai e volta de onde a Yasmin está, porém, como a Yasmin é escandalosa e é preferível grudar as oreias numa sirene de fábrica do que ouvir ela chorando, a Marie dá o recado e vaza, enquanto a Yasmin chora ela não fica por perto, pq o choro é estridente demais e deve fazer até mau pra Marie.
Agora que a Yasmin engatinha na velocidade da luz a coitada da Marie sofre, pq ela engatinha atrás da Marie quase que o tempo todo, e nos dias que ela cisma com a Marie, dá até dó de tanto que ela aterroriza a coitadinha.
E assim elas seguem com a pseudo-amizade que tem.

A Yasmin tem um fascínio doido na Marie, se a Marie dá bobeira ela quer apertar a coitada da bichinha até ela explodir, a coisa é meio Felícia, sabe?
Estou ensinando que tem que fazer carinho na Marie, e faço carinho na Marie com a mãozinha da Yasmin, e a Marie que não é boba nem nada, fica lá, com a pança pro ar ganhando chamegos.

Masss deixa eu parar de divagar e ir direto ao ponto antes que vc que está lendo se canse.

Tenho o costume de dar biscoito Passatempo sem recheio pra Yasmin, e ela adora.
Comemos biscoito vendo desenho e ao final da tarde, momentos em que dona Marie espertinha está tirando sua soneca.
Aí hoje, Yasmin sentadinha no chão com seus brinquedos e quem apareceu foi dona Marie.
Não estranhei pq as vezes ela fica perto mesmo, o que estranhei foi que ela ficou ao lado da Yasmin com os brinquedos.
Dei um biscoito na mão da Yasmin e fui ao banheiro, quando voltei, cadê o biscoito?
Pensei comigo “Caramba, Yasmin boquinha nervosa, tá detonando tudo!”, e dei outro biscoito, dois minutos depois, nada de biscoito, e a Marie com cara de pastel.
Dei outro biscoito, e vi uma das cenas mais fofas de toda minha vida.

A Yasmin mordeu o biscoito, o que lhe rendeu um pedacinho mínimo, e o que sobrou na mão ela oferecia pra Marie, que comia o biscoito praticamente inteiro.

E eu achando que a Yasmin quem comia, descobri que a Marie é uma boa duma interesseira, pq bastou eu não dar mais biscoitos e ela foi-se embora pra sua caminha!

Eu crente que as duas tinham se acertado como amigas amissíssimas ... tava bom demais pra ser verdade!

4 de janeiro de 2012

Nossa experiência com a amamentação.

Se existe um post que me faz revirar os olhos é aquele tipo de post extremista, onde a mãe aceita que o filho seja amamentado com o próprio leite.
Pior que isso é a mãe que vem te criticar se vc não o faz.
Relatei aqui como foi nosso primeiro contato com a amamentação e depois só mencionei que a Yasmin mamava exclusivamente leite artificial e não detalhei mais nada.
Pois bem, quase um ano depois chegou a hora de abrir o coração, então, senta que lá vem história.

Pra quem não leu o post anterior, o resumão básico é, foi traumático.

Nos primeiros dias eu oferecia o seio pra ela, e ela sugava até ficar exausta, mas a fome persistia.
O esquema era o seguinte:
Chorou de fome?
Peito. Peito por quarenta minutos ou até ela parar de mamar.
O problema foi exatamente esse, ela parava de mamar e ainda continuava faminta.
Entenda por faminta uma criança que mamou por uma hora e ainda continuava com fome, e quando dava complemento, mandava pra dentro mais 30ml, e aí sim eu me sentia um lixo andante pq eu ouvia o barulho do leite chegando no estômagozinho vazio dela.

Algumas podem pensar ”mas ahhhh, nos primeiros dias é assim mesmo, se vc tivesse persistido o leite iria se adequar a demanda da fome dela e seus peitos iriam explodir de leite se vc tivesse sido realmente persistente!”

Nos primeiros dias eu não tinha nem colostro, mas lá pelo 20º dia decidi “pular” uma mamada e ordenhar manualmente até não sair nem mais uma gotinha de leite.
Resultado, 13ml de leite extraído dos dois seios em uma hora e dez minutos de ordenha dos dois peitos cheios.
Nesse tempo eu já estava tomando Plasil e fazendo compressa quente pra aumentar o leite por indicação médica.
É lógico que ela ia urrar de fome, a pobre da menina mamou mais ar do que leite.

Fiquei puta, me senti inútil, e em um mês eu me rendi ao Santo NAN.
O NAN nunca foi complemento, ela sugava, sugava e sugava, mamava no máximo 15ml de leite materno e como depois estava com fome, mamava mais 30ml de NAN, ou seja, era o NAN que matava a fome dela, e não o meu leite, com um mês eu já não tinha mais leite, mesmo oferecendo o peito pra ela antes de TODAS as mamadas – que depois faticamente seriam completadas.

Com um mês meu leite já era, mas já era no sentido literal da palavra, não saía mais nada nem com simpatia de tomar água na concha numa sexta feira!#louca

Ou seja, com um mês minha filha estava desmamada.

Sinceramente falando, fiquei chateada sim da amamentação não ter dado tão certo conosco, não deu, eu tentei, fiquei com o peito machucado, e em alguns momentos até chorei durante as mamadas, pq ela mamava com sangue de tanto que rachou, os momentos de prazer que dizem que a amamentação proporciona pra mãe e filho eu não tive, pra mim amamentar era sinônimo de sofrimento, pq minha filha continuava com fome e eu chorava de dor, tentei e fui até onde deu, não deu mais, me rendi ao L.A e não me arrependo.

Depois que ela começou a mamar exclusivamente L.A, notei que ela ficou muito mais calma, dormia com mais facilidade, e pouco a pouco o sentimento de culpa que eu tinha em mim por não estar amamentando foi-se embora.

Mas de verdade, sabe qual foi meu erro?
Meu erro foi ter idealizado demais, achar que seria como nas campanhas de amamentação onde a mãe fica quietinha, o bebê tem a pega correta, e o quarto cheira lavanda.

Aí chega a semana da amamentação, com cartazes e comerciais estrelados pela Juliana Paes, Cláudia Leite, Cássia Kiss, Samara Felippo, Dira Paes, Luciana Gimenez e companhia limitada, dizendo que você deve amamentar seu filho, dando o que há de melhor pra ele que é o seu leite, que o seu leite é o melhor alimento que ele pode receber.
Concordo que o leite materno é um alimento completo, que imuniza a criança, que tem os nutrientes necessários e todo esse blábláblá, mas vem cá, uma mulher que adota uma criança e dá L.A à ela, não está oferecendo o que há de melhor pro filho?
Uma mãe que tem HIV e não pode amamentar (exceto em alguns países da África, onde a mãe mesmo com HIV é orientada a amamentar, pq se o filho não morrer de AIDS morrerá de fome) e dá L.A, não está dando o que há de melhor por filho?
Eu, que não tive leite realmente, e dei L.A pra minha filha não dei o que há de melhor pra ela?
Faça-me o favor, é fácil colocar uma artista dessas num cartaz dizendo que vc deve amamentar seu filho, afinal de contas, a Cláudia Leite não teve que cuidar da casa, do marido, fazer comida, lavar roupa, e aí depois amamentar o Davi. Ela pôde se dedicar exclusivamente ao filho sem ter esse tipo de preocupação que a maioria das mulheres tem.

Sou super a favor da campanha, super a favor mesmo pq conheço os benefícios e apoio a causa, mas acho que mães “reais”, com problemas reais, com vidas reais deveriam estrelar e dar depoimentos.

Mas enfim , neah, quem sou eu ?

Depois de todo esse discurso eu ouso dizer que a amamentação aqui não deu certo mesmo, mas sou livre de culpa pq tentei até o leite secar e nunca deixei minha filha berrar de fome por um ideal meu, por insistir que ela só fosse mamar no peito, eu não, queria mais é que ela ficasse tranqüila, de barriguinha cheia e feliz, sem provar a dor da fome.

Algumas pessoas me disseram que ela não teria a imunidade que as outras crianças tem, e pra essas pessoas eu digo, Yasmin teve apenas UM resfriado, e mesmo assim foi bem de leve.
Minha filha praticamente não mamou no peito e é extremamente saudável, não chupa chupeta nem mamadeira para suprir a necessidade de sucção que dizem que os bebês tem, e tem energia pra dar e vender.

Enfim, essa foi a experiência que eu não compartilhei até hoje, mas que eu acho válida, já que, hoje em dia muita mãe tem medo de dizer que dá L.A pro filho com medo de ser pré julgada.

E fim, acabou, hahahahahaah

Gente, o post deve ter ficado meio desconexo, mas vcs entendem que a Yasmin ocupa todo meu tempo livre, todos meus pensamentos e que eu tô quase ficando doida com ela quase andando e engatinhando pra todo lado, por favor digam que entendem!

Beijos

 

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