28 de fevereiro de 2013

O primeiro carrinho de boneca da filha, a mãe nunca esquece!


Daí que Yasmin agora está numa vibe materna, quer empurrar o próprio carrinho com a boneca dentro, quer cuidar das bonecas, dar água/leite/ração e seja lá o que for pra alimenta-las, uma lindeza de ver, de fazer o coração ficar apertado de tanto amor.

E nessa de querer empurrar o carrinho dela, com a boneca favorita dentro, num tava dando certo, pq acabava esbarrando nas coisas dentro de casa, emperrava nos cantos, fora que, como o carrinho é bem mais alto que ela, ela ficava sem visão nenhuma e mais batia na parede do que empurrava #tadinha.

E sábado, eis que chegou a  minha salvação, minha mãe comprou um carrinho de boneca pra ela colocar a Titíbi dentro e ir passear.

E a palavra que melhor define a reação dela é fantástico.

Ela ficou encantada em colocar a boneca lá dentro e empurra-la com facilidade, ver as coisas, enfim, agir como gente grande!

Aproveitando que ela estava empolgada, decidi ir a um mercado próximo buscar algumas coisas, e com ela toda empolgada com o carrinho não vi necessidade de coloca-la no carrinho ou ir de carro, lá fomos nós, eu (pra trazer as sacolas), minha mãe (pra correr atrás dela) e a Mimi (a mais nova mãe de boneca do pedaço).

Dizem que filhos são reflexos dos pais, e realmente, exemplo é tu-do! Fiquei boba de ver como ela me imitava apenas por estar empurrando o carrinho, foi divertidíssimo!

Tenho o hábito de coloca-la no carrinho, travar o cinto, e conforme vou empurrando o carrinho até o destino (padaria, açougue, bazar, mercado, parque, Nárnia...) cumprimento as pessoas que conheço com um oi, e se não há a possibilidade da pessoa me ouvir, dou um aceno de mão pra que ela note que eu a vi.

Muito que bem, ela foi fazendo isso durante todo caminho até o mercado, com a diferença de que ela cumprimentava todo ser passante, cumprimentou todos os vizinhos, cachorros, gatos, árvores, flores, pra cada um deles um "oi", seguido de um aceno e um sorriso, fiquei tão orgulhosa em ver que ela é simpática assim.

O mercado é a três quadras de casa, e céus, levamos quase quarenta minutos de tanto que ela cumprimentava as pessoas, parecia vereador em época de eleição, muito engraçado.

Chegamos ao mercado ela disse oi aos donos, e foi em direção aos biscoitos, empurrando o carrinho, com uma mãozinha na cintura, escolheu três pacotes de biscoito e colocou no carrinho, depois pegou um coco ralado (?) também adicionou ao colo da boneca, e por fim, foi ao balcão de frios, encostou o carrinho próximo aonde se faz os pedidos, cruzou os bracinhos e ficou aguardando alguém vir atendê-la pra que ela pudesse fazer o pedido.

Morri de dar risada, fizemos o pedido, ela colocou tudo em cima da boneca e fomos ao caixa, ela quis colocar as coisas no balcão, ela queria trazer as sacolas em cima da boneca, mas desistiu quando viu que tudo ficou pesado demais e no fim, voltou a ser apenas a vereadora menininha que empurra seu carrinho com a boneca, e levamos meia hora pra voltar pra casa.

E agora nossos dias são assim, ela quer levar a boneca pra todos os lados, empurra o carrinho pela casa toda, e até senta no carrinho com a boneca no colo.

Meu coração explode de alegria em ver que ela é tão pequenininha, mas tão amorosa e se preocupa em cuidar da boneca, acho lindo esse instinto maternal que as menininhas costumam ter.

E sigo assim, suspirando de amores e com o coração explodindo de orgulho da minha garotinha!

Beijos





26 de fevereiro de 2013

Ansiedade da separação, a gente viu por aqui!



Uma das coisas que eu incentivo na Yasmin desde sempre é a ser uma criança independente e destemida.

É triste dizer isso, mas a realidade é que não sei se estarei ao lado dela amanhã, posso estar como posso não estar, e caso não esteja, quero que ela seja uma pessoa forte que sempre vai acreditar no potencial que tem.

Procuro fazer isso pra que ela tenha confiança nela mesma, acho super importante a criança acreditar na própria capacidade e não se importar tanto com o que os outros dizem (pq eu fui uma criança que me importava demais com a opinião alheia).

Sabe aquela criança que não saí do colo da mãe pra nada, que se enfia debaixo da roupa da mãe quando vê estranhos, chora se alguém quer pega-la e essas coisas todas que muitas crianças fazem? Então, esquece, a Mimi nunca foi assim, nunca mesmo, muito pelo contrário, sempre foi simpática com todo mundo, sorri pra qualquer passante na rua sendo conhecido ou não, cumprimenta todo mundo, acena até pra lua, jamais tive problemas em deixa-la com meus pais ou o marido pra sair e resolver coisas que com ela levaria mais tempo. Lógico que se um estranho chega perto dela, ela percebe que a pessoa não faz parte do nosso círculo e estranha, mas basta meia dúzia de palavras pra que ela se abra em sorrisos e se torne amiga de infância de quem for.

Acontece que, de uns dias pra cá ela anda grudada em mim de uma maneira que nunca foi, nunca mesmo.
Quer a mamãe pra tudo, de menininha super independente que quer fazer tudo sozinha, ela passou pra menininha que tem medo de ir na cozinha sozinha, e ela nunca foi assim.

Corri pra ler sobre o que seria isso, afinal, estranhei esse comportamento dela mais grudada que carrapicho, e antes que eu pudesse fazer qualquer constatação tivemos um episódio punk de verdade sobre ficar distante dela por algum tempinho.

Precisei ir ao médico, e como consultório médico não é lugar pra criança, pedi pra que minha mãe ficasse com ela, afinal, ela é doida varrida na vovó, achei que ela ficaria super bem ...

Horário combinado, esperei ela se distrair pra que não tivesse que me despedir, e lá fui eu.

Consulta terminada, tudo certinho, e exatas duas horas depois voltei pra casa, e me deparei com uma cena muito triste.

Mimi no colo da minha mãe, de calcinha, banho recem tomado e vomitando to-das, e quando eu digo todas, é tudo mesmo, quando ela me viu, exclamou "Mamãe!" e ploffff, mais leite pra fora.

Fiquei assustada, afinal, deixei ela super bem em casa, assistindo a Galinha Pintadinha, com os livrinhos favoritos, bebericando aguinha de coco, cantando e dançando ... e duas horas depois aquilo.

Minha mãe disse que depois que eu saí ela demorou pra notar minha ausência, mas quando notou foi o caos instaurado.

Me procurava em todos os cômodos da casa, embaixo dos armários, debaixo da cama, atrás das coisas, pegou minha mãe pela mão pra me procurar junto à ela, e falava "Mamãe, mamãe...".

Minha mãe a distraiu, conseguiu fazer com que dormisse, deu mamadeira, mas assim que acordou de uma sonequinha pequena e agitada (cerca de 40 minutos), voltou a chamar a mamãe e aí a coisa cresceu demais, ela ficou nervosa, pq me chamava e eu não vinha, começou a chorar e a vomitar, a ponto de não ter mais o que vomitar e vomitar água.

Cheguei no meio dessa confusão toda, quando a vi, corri pra limpa-la, peguei no colo, deitei com ela na cama, ela colocou a cabecinha entre minhas pernas, fechou os olhinhos e ficou curtindo o momento de volta da mamãe desnaturada que sai sem se despedir da filha.

Como num passe de mágica, foi me ver e parar de passar mau, ficou um tempinho in love comigo e já voltou a fazer reinações de todo tipo, e eu me sentindo um monte de esterco seco e inútil, afinal, se a tivesse levado teria evitado todo esse dramalhão mexicano a la Maria del Bairro.

A noite com mais calma fui ler sobre ansiedade de separação, e céus, como a coisa é séria.

Do primeiro ao segundo ano de idade os maiores medos de uma criança são a separação dos pais, estranhos, barulhos intensos, animais e escuro, sendo que a separação dos pais é o maior medo de uma criança nessa fase.

Eu devo enfatizar que sempre voltarei pra ela, não importa o que aconteça, sempre sempre voltarei, isso tem que ficar bem claro na cabecinha dela, eu sempre voltarei não importa o que aconteça, mas entre enfatizar e ela entender tem um espaço de tempo né ...

Nada nessa vida é pior que ver o filho da gente sofrer, seja por uma vacina, seja por um tombo, seja por uma frustração ... mas ver ele sofrer pq sentiu sua falta, ahhhhhhh isso não tem o que supere, é angustiante e como mãe já nem é um ser que sente culpa, só faz aumentar o sentimento de que poderia ser melhor!

E agora com essa novidade, minha preocupação não é apenas deixa-la segura sempre, minha preocupação explodiu e se multiplicou num monte de coisas né, como faz quando eu tiver que internar pra ter o Marshmallow? Como faz quando o bebê nascer?

Juro, continuo levando certas questões com a barriga pra não sofrer de véspera, a verdade é que o segundo filho traz uma tranquilidade incrível, mas a gente acaba se preocupando em dose dupla com o primogênito, mas faz parte, né?

Enquanto isso eu vou amassando e brincando muito com ela, dando toda atenção que posso, fazendo todos os passeios que não fizemos ainda, enfim, curtindo ela de maneira especial antes do Marshmallow chegar, pq sei que depois da chegada dele, nada será como antes, e eu quero que na vidinha dela, tu-do seja inesquecível como já tem sido!

Aiiiiiii como eu falo!

Vou ficando por aqui ... beijos!




25 de fevereiro de 2013

Era uma vez um plano de parto...


Daí que como minha obstetra me deixou apavorada dizendo que minha hérnia poderia estrangular a qualquer momento e se isso acontecesse eu teria que ser operada de emergência e que isso não é nada bom pra mim e pro Marshmallow, tratei de marcar logo gastro pra dar um jeito nisso e ver o que pode ser feito!

E hoje mesmo passei com meu gastro/cirurgião.

Alguns fatos:

- Sim, a hérnia não está nada bonita.
- Sim, ela pode estrangular se eu extrapolar os limites físicos de uma grávida.
- Sim, há necessidade real de uma cirurgia.
- Não, nós não vamos fazer cirurgia nenhuma enquanto eu estiver grávida.
- Não, não poderei entrar em trabalho de parto.

Dr. Moacir é a calma em pessoa, e sempre me passou muita segurança, portanto, se ele diz que não há necessidade de operar já, eu confio nele de olhos fechados, mas depois que o bebe nascer operaremos sim!

Ele questionou se eu já estava com a cesarea agendada, e eu fui sincera, abri o jogo e disse que gostaria de entrar em trabalho de parto, ver se aguentava as dores, se aguentasse vâmo que vâmo, se não aguentasse pediria pra entrar na faca numa boa, masssss ele me barrou aí.

Disse que como minha hérnia está dura, e muito saltada pode ser que durante as contrações e nos momentos de fazer força, a hérnia estrangule e eu tenha que ser operada de emergência.

Como ele mesmo disse, pode ser que isso aconteça, como pode não acontecer nada, mas será que vale a pena correr esse risco desnecessário?

Li alguns relatos de mulheres que mesmo com suas hérnias tiveram seus bebês de parto natural e não houve nenhuma intercorrência, não critico de maneira nenhuma, mas não sei se eu quero correr esse risco, tenho medo mesmo, se alguma coisa acontecer comigo ou com o bebê acho que jamais me perdoaria, se for alguma coisa reversível é bola pra frente, mas e se não der pra reverter, como fica, pq hoje não sou mais eu,  tenho a Yasmin e sim, eu penso muito mais nela do que em mim.

As pessoas podem dizer que se trata de mais uma desnecesarea que entrará para as estatísticas, que eu deveria ir contra o sistema e blablabla whiskas sache, porém, confio muito no Dr. Moacir, ele não vai lucrar um vintém com a minha cesarea, e acredito nele sim, se ele diz que é o mais seguro pra mim e  pro bebê, quem sou eu pra discordar? Não sou daquelas bobinhas que caí no conto do vigário da placenta amadurecida, circular no pescoço e tudo isso que já conhecemos tão bem, pra alguns a hérnia pode até parecer bobagem, mas está feia, não tiro uma foto pra colocar aqui pq tenho vergonha, mas pra terem noção, encher um balão já é força suficiente pra ela ficar mais saltada ainda.

Enfim, resumão da ópera, agora é quase certo, acho que vou de cesarea, não sei pra quando será marcada, não sei de nada ainda, estou digerindo a ideia de que entrarei na faca novamente, até pq, o que me importa é a nossa saúde, se o bebê vai vir ao mundo por parto natural, parto cesariano, trazido pela cegonha, dentro dum repolho ... nada disso me importa, só quero que meu Marshmallow venha bem e saudável, apenas isso, pq pra mim, parto não define se a mulher é mais ou menas mãe, boa mãe é aquela que se dedica a cria, que ama, que educa, que é paciente, enfim, uma boa mãe se mostra no dia-dia, não é definida pelo tipo de parto que escolheu, até pq, eu nunca vi nenhuma mãe que teve o filho de cesariana jogar o filho fora, mas isso, é assunto pra outra conversa!

Beijos!




23 de fevereiro de 2013

Novidades da semana #5


Mimi:
- Parece entender o que acontece nos desenhos animados que assiste, essa semana no Pocoyo a Ellie ficou doente de cama, e ela veio me chamar pra ver que a Ellie estava "dudói", e mais que isso, ela lamentava o fato da Ellie estar doente. Achei tão fofo e solidário da parte dela!
- Ficou encantada com a barata!
- Sabe o que é um peixe e que ele vive na água!
- Comeu Nutella pela primeira vez, e queria comer até o pote!

Marshmallow:
- Tivemos consulta com a obstetra e a ultra está marcada pro dia 18/03.
- Pela altura uterina que a médica conseguiu auscultar o coração, provavelmente está sentado.

Apartamento:
- Essa semana rendeu, fomos lá tirar medidas.
- Estou com o orçamento do box e dos espelhos prontos




20 de fevereiro de 2013

E quando eu penso que já vivi de tudo ...

Voltei!

Era pra ser um post só hoje, sobre a dita barata que encantou a Yasmin, mas não, eu preciso escrever mais!

Estou fazendo acompanhamento com dois obstetras - minha ginecologista que me acompanha há tempos e que fez o parto da Mimi, e um obstetra que eu fui e que me apoia na ideia do parto natural - e hoje foi dia de consulta com a minha médica.

Pediu os exames do terceiro trimestre, a bendita ultra (que só consegui marcar pro dia 18/03, tem noção, 18/03 e meu fiote é pra maio, vou ter que fazer tudo correndo, isso se o Marshmallow deixar de ser discreto e me mostrar as "partes" haha).

Pressão normal, peso maravilhoso (engordei apenas 100 gramas), batimentos cardíacos do Marshmallow super dentro do que é esperado, mas uma coisa num tá certa e eu tenho que correr pra ver.

A hora que deitei e levantei a blusa pra que ela medisse a altura uterina e ouvisse os batimentos cardíacos ela viu como está minha hérnia umbilical, foi discreta, mas eu vi pavor nos olhos dela.

Não, o pavor não era do tipo "noooooossa, que coisa horrorosa que está o umbigo dessa menina!", nada disso, foi pavor do tipo "noooooooossa, isso sim é preocupante!".

Ela tocou a hérnia, e eu nem teria dito nada, mas doeu quando ela tocou, pedi pra que tirasse a mão pq pressão sobre ela me incomoda, aliás, incomoda nada, pressão na hérnia dói mesmo.

Ela fez cara de poucos amigos, mudou de assunto e ao me dar as recomendações do mês pediu que eu procurasse um gastro urgente! Sim, ela frisou o urgente.

Eu disse á ela que já fui atrás disso, mas como tem que ter 6 meses de repouso pra mim é inviável agora, como que eu vou ficar 6 meses sem pegar peso? Eu sou dona de casa, estendo roupa, lavo louça, faço compras, lavo quintal, limpo, pinto, bordo, subo escada, fico empoleirada nas coisas pra limpar, e de quebra tenho a Yasmin, que é praticamente a mentora de um Saci, haha, é impossível diminuir o ritmo, e segundo ela, esse esforço todo está me prejudicando, pq minha hérnia está dura, e tem o risco de romper, já que minha barriga tem mais três meses pra crescer, e se essa hérnia romper vai ser um big dum transtorno, pq te que fazer cirurgia de emergência, portanto, é pra eu procurar com urgência um gastro e fazer o que for possível pra que ela não estoure!

Ou seja, o negócio é dar uma diminuída no meu ritmo (e eu não faço a mínima ideia de como fazer isso) e procurar um gastro o quanto antes! E o gastro eu vou marcar amanhã, já que hoje eu levantei master cedo e estoy podre de sono!

Ahhh, e por falar em diminuir o ritmo, tenho sentido cólicas fraquinhas, mas mesmo assim são cólicas, todo santo dia, depois das 18 horas, e segundo a médica, é tudo resultado do meu dia agitado, eu me esforço além do que é ideal pra uma grávida e isso estimula a contração uterina.

Ela disse que isso não desencadeia trabalho de parto, mas que eu preciso parar um pouco, e a pergunta que tá me martelando o dia todo é como?

Sou tão cuidadosa com a casa, roupas, comida, não consigo imaginar ninguém cuidando da minha casa e da minha filha melhor que eu, por isso a possibilidade de uma ajudante está totalmente fora de cogitação, fora que eu acho muito desagradável uma pessoa estranha, de fora, mexendo e arrumando suas coisas.

Preciso chegar logo numa alternativa, antes que eu pire!

E é isso, quando eu achava que já tinha vivido de tudo na gravidez, me aparece mais essa!

Mas o negócio é rir pra não chorar, pq o que não tem remédio, remediado está!

Bola pra frente e dar um jeito nisso!







A crônica da barata

Yasmin, do alto de seus quase dois anos, tem um amor incondicional pelos animais, e leia-se por animais toda sorte de bichos que se vê por aí, de fofos filhotes de cachorros e gatos, à pombas de praça, lagartixas na parede e pasmem, formigas!

Se vê passarinhos se derrete em amor "oiiii pipi!", se o bichinho da vez é cachorro ou gato é um tal de "oi miau, oi auau!", é muito gostoso ver que ela respeita todo tipo de vida e que gosta dos animais.

Mas daí ontem de noite, um calor sem precedentes, a porta da sala aberta, eu no banho, quando ouço ela toda feliz e falando com o marido "Shimi, shimi, ahhhhhhh shimi, tininnnn!".

Pensava comigo, que raio de formiga seria essa que a deixou tão encantada, em casa nem temos formiga por causa da dedetização ... e ela falando da shimi toda hora, e ela estava realmente empolgada, fiquei curiosa!

Logo saí do banho, me arrumei pra dormir e fui ver quem era a shimi encantadora, quando me deparo com uma barata, sim caros leitores, uma barata, nada graciosa como a nossa amiga que sofre bulling nos dvd's da Galinha Pintadinha, uma barata, com anteninhas compridas, marrom cascuda, feia e nojenta, quando ela viu que eu observava a barata com cara de espanto veio me dizer toda empolgada que aquilo era uma shimi.

De imediato falei pra ela que aquilo não era shimi não, era uma barata.

- Filha, isso não é uma shimi amiga, é uma barata, repete com a mamãe, ba-ra-ta!
- Shimiiii...
- Não filha, é ba-ra-ta!
- Bai-a-ta!
- Isso mesmo princesa! - apontei pra barata asquerosa e perguntei quem era aquela e a resposta foi imediata baiata!

Não, eu não matei a barata, morro de nojo pq matar a barata faz sair uma meleca branca de dentro e aquilo me embrulha o estômago, deixa a barata viver e voar pra longe.
Mimi deu tchau pra barata (?) e corremos fomos pra dentro de casa dormir!

E hoje cedo quando acordamos, a primeira coisa que ela fez foi ir ver se a barata ainda estava lá, e a decepção foi tanta que me deu dó, indignada ela veio me dizer "ihhhh, abô baiata!".

Fiquei com dó, pobre menininha, encantada com uma barata ...

Só espero que quando crescer não tenha pânico de baratas como minha irmã!!

Beijos

16 de fevereiro de 2013

Novidades da semana #4


Mimi:
- Recebemos a visita dos meus tios e ela ficou encantada com as primas adolescentes, não desgrudava delas em nenhum momento, coisa linda de ver.
- "Papato" agora evoluiu pra "xapato".
- Ficou resfriadinha essa semana, mas nada sério, apenas coriza.
- Tá no maior amor do mundo com o "Póió" (Pocoyo)
- Quer que eu conte pra ela infinitas vezes no dia, quantos dedinhos ela tem em cada pé, e assim seguimos boa parte do dia, quando ela olha para os pés de sandália ou chinelinhos, lá tenho eu que contar pra ela cinco dedinhos em cada pé. Óuuun
- Aprendeu a assoar o nariz, e se não tem papel por perto quer assoar na nossa roupa, haha, eu mereço!
- Está adorando o desenho do Super Why, se deixar quer assistir "Xu-uai" o dia inteiro!
- Me ajuda a arrumar a minha cama, mas né, mais desarruma do que arruma, é um tal de eu puxo pra direita e ela pra esquerda que eu tenho levado cerca de meia hora pra arrumar uma cama!
- Agora me ajuda a preparar o mamá dela, me traz a mamadeira, e enquanto lavo mamadeira e bico, ela já abre o microondas, eu coloco a mamadeira lá dentro, ela liga o botão de ligar (redundância, oi?), espera comigo e quando ouve o "pi pi pi" típico de quando o tempo acabou, aperta cancelar e abre o microondas pra que eu termine o preparo, espera eu misturar tudo, dou a mamadeira a ela e lá se vai minha pequeninha mamar.

Marshmallow:
- Enfim comecei a sentir as contrações de Braxton Hicks.
- Não tenho mais certeza dos nomes. Pablo não gosta de Alice, e agora cismei em registrar como Bia, Mel, ou Carol, tenho que verificar junto ao cartório se pode.
- Tenho sentido taaaaaanto sono que dá vontade de largar tudo e ficar na cama o dia todo.
- Ganhou da vovó Sandra, fraldinhas brancas da Cremer.
- Enfim entramos no sexto mês!

Apartamento:
- Sabe aquelas coisas de "faça-você-mesmo", então, quero eu mesma fazer a transformação de uma cadeira de bambu pra colocar na sala, se der certo eu aviso.
- Okey, não deu certo a transformação da cadeira, eu teria que lixar o diacho do bambu todo, pra remover o verniz e depois passar a tinta, fora que pra isso teria que desmontar ela toda e colocar novas "ligas" de bambu, ihhhh, desisti ontem mesmo e dei um fim na cadeira!




O sexto mês

Oficialmente ontem entramos na vigésima sexta semana ou sexto mês!

Caramba, é impressionante como o tempo passou rápido desde que descobrimos a gravidez, daqui mais ou menos três meses e uns dias ele estará aqui conosco, parece que a ficha não caiu ainda.

Estou bem barriguda, e o Marshmallow se mexe bastante, se antes era difícil senti-lo, agora está a mil, a todo momento ele dá uma sacudida lá dentro como se dissesse "ei mamãe, estou aqui, tá?".

É tudo tão tranquilo, tão gostoso, sem vômitos, enjoos, complicações, que é como se eu não estivesse grávida, é tranquilo mesmo!

Ao contrário da gravidez da Yasmin, sinto muita calma, muita tranquilidade nessa gravidez, a ansiedade que antes me comia por inteiro não me pegou dessa vez, não pq eu não ame meu bebê, sim, eu o amo muito desde sempre, mas acho que por saber o que vem, por ter segurança em mim mesma, por saber que eu sou capaz e sei cuidar de uma criança, acho que tudo isso acalma e ajuda muito a manter a sanidade.

Lógico que em alguns momentos eu dou uma pirada do tipo "eu não dou conta direito da Yasmin, como que vou dar conta de duas crianças", mas aí me lembro que com calma e paciência a gente chega onde quiser e a chave de tudo é isso, calma e paciência.

Sinto sono! Minha nossa, é sono que não acaba mais, parece que fiquei dois milhões de anos acordada e agora tenho que dormir pq tá tudo atrasado, eu acordo com preguiça e com sono, se pudesse ficava o dia todo na cama, tem dias que me sinto podrinha mesmo, nem ânimo pra cozinhar eu tenho, e olha que eu amo cozinhar!

E assim seguimos os dias, num misto de preguiça, brincadeiras e broncas em dona Yasmin, conversas com marido, e a certeza que nosso fiote Marshmallow cresce fortinho e saudável!










Enfim, 30 de 30

Projeto "30 coisas que meus filhos devem saber sobre mim"

#Dia 30

"
30 - Liste 10 coisas pelas quais você gostaria de ser lembrado."


Bão, vou listar coisas aleatórias e nem sei se darão dez, mas lá vou eu:

1 - Ter sido uma pessoa que fez o bem, não importa se pra um humano, um animal, uma árvore... gostaria de ser lembrada como uma pessoa boa. 

2 - Ter sido uma boa mãe para meus filhos e uma boa esposa, e uma boa amiga para quem era próximo. 

3 - Ter sido uma pessoa inteligente - juro, acho que me revirarei aonde for caso alguém se refira a minha pessoa como Julia, aquela "meio" burrinha ... hahahah

4 - Ter sido uma boa profissional. Tá, esse ponto é meio incerto pq eu sou incerta e talvez escolha outra coisa pra seguir carreira, mas né, gostaria de ser boa no que faço e ser lembrada por isso. 

5 - Ter sido uma pessoa sorridente. 

6 - Ter sido uma pessoa zelosa e perfeccionista com tudo. E acho que isso não é ruim, talvez, se eu não fosse tão perfeccionista nada do que eu faço ou tenho fosse tão bem feito. 

7 - Ter sido uma pessoa dedicada à tudo que amo. 

8 - Ter sido uma pessoa sincera, que chorou quando necessário e que sempre foi transparente no que sentia. 

9 - Quero ser lembrada como mãe, esposa, filha, irmã, amiga, sogrinha, vovó... que valeu a pena ter passado pela vida de todos!

Ahhhh e se puderem colocar meu nome em alguma rua, praça, escola, faculdade ou coisa do tipo mesmo depois de mortinha eu não ficarei chateada, hahahahaha





14 de fevereiro de 2013

Dia 29 de 30

Projeto "30 coisas que meus filhos devem saber sobre mim"

#Dia 29

"
29 - Quais são suas esperanças e seus desejos para o futuro?"

Tenho desejos simples, e esperanças simples também. 

Quero criar filhos diferentes e que façam a diferença no mundo, quero que eles respeitem todo tipo de vida, quero que a harmonia continue predominando na minha casa, quero olhar pra trás e me orgulhar do caminho que trilhei até o momento. 

Espero que o mundo aprenda a respeitar seu semelhante, independente de qualquer diferença, pq só assim as coisas vão melhorar, e sim, eu sei que isso é uma utopia!

13 de fevereiro de 2013

É cafona?

Daí eu as coisas agora estão andando e as idéias sobre o apartamento começam a surgir na minha cabeça.

Meu sonho de consumo e objeto de desejo é uma geladeira cor de rosa, essaqui ô, mas como sou pobre pobre pobre de marré deci e não posso comprar uma geladeira de 10 mil dinheiros, tenho que dar meu jeito, e pintar de rosa com tinta spray a nova geladeira (pq ainda vamos comprar a geladeira que vai pro apartamento) está totalmente fora de cogitação!

Aí eu pensei, pensei e pensei e cheguei a conclusão que minha cozinha será rosa e branco, e a geladeira rosa ia ser tudo na minha cozinha, mas num vai rolar e eu não vou me lamentar por isso, o que eu quero é alguma coisa divertida na cozinha.

Pesquisando achei esses adesivos e achei uma graça, mas nunca vi na geladeira de ninguém, e eu, pessoa que sonha com uma geladeira rosa desde a infância (é verdade) fico me perguntando se não seria cafona demais grudar um adesivo iguaRzinho esse aqui na geladeira nova.


Tá, a única coisa rosa vai ser o lacinho, eu não abro mão do lacinho rosa, mas aí bateu a dúvida, é MUITO cafona uma geladeira com um bichinho desse? 

Eu só invento moda mesmo ...




Dia 28 de 30

Projeto "30 coisas que meus filhos devem saber sobre mim"

#Dia 28

"
28 - Como você acha que é visto pelas pessoas?"

Tenho certeza que sou vista como uma pessoa extremamente calma e sincera sem magoar os outros, e espero ser vista também como uma boa pessoa, pacífica, bondosa mas sem ser tonta, e carinhosa.

Acredito também ser vista como uma boa ouvinte  e discreta, pq o que vem de gente desabafar comigo não tá no gibi, e ainda bem que sou boa em guardar segredos e detesto fofoca, pq caso contrário minha vida seria um badalo, hahaha... 

E tenho certeza que um defeito que as pessoas vêem em mim é a dureza nas palavras, pq felizmente ou infelizmente embora seja o tipo de pessoa que floreia pra dizer a verdade, não sou de mentir pra não magoar, se tiver que magoar dizendo a verdade, infelizmente farei isso. 

Acho que é assim que as pessoas me vêem, ou será que essa é a forma como eu me vejo? 




12 de fevereiro de 2013

Maternidade real!


Quando fiquei grávida não fazia ideia de onde estava me metendo, as pessoas diziam que filhos são trabalhosos, que eu deveria dormir muito enquanto pudesse, aproveitar o marido antes da pequena nascer, passear muito, pq minha vida mudaria, e pelo que diziam, pra bem pior, eu achava que era puro exagero das pessoas, principalmente quando a "dica" vinha de alguém amargo ou daquela pessoa que tem uma pontinha de inveja da vida da gente.

Durante a gravidez li tu-do que pude, sem restrições nenhuma, lia sobre parto, bebês, como cuidar do bebê, técnicas pra fazer a criança parar de chorar, cromoterapia e aromaterapia para bebês, tipos de leite, amamentação, banhos, desenhos educativos, como lidar com crianças e animais ao mesmo tempo, como não deixar a vida a dois cair na rotina, produtos adequados pra crianças, como estimular o bebê, o que eu deveria esperar de cada mês/semana, como saber se o bebê estava bem através do coco... sério, era pra eu ter tirado um PHD em cuidados com o bebê de tanto que li, teoricamente eu seria uma mãe excelente, pq afinal de contas, eu me preparei durante as 40 semanas de gestação pro que estava pra chegar. Ledo engano, não tem cursinho, livro, revista, barsa, programa de tv ou experiência alheia que nos ajude a lidar com o que está por vir, nada se compara ao caos que a vida da gente vira.

Quando eu digo caos, é caos mesmo, e quando eu digo que a vida da gente vira um caos, eu me refiro a mulheres mortais, normais, que não vivem um comercial de margarina com a família grilo feliz, me refiro á mulheres como eu, que cuidam da casa, lavam e passam roupa, cozinham, tiram pó, fazem compras, lavam banheiro, cozinha, varanda, saem correndo pra tirar a roupa do varal quando começa a chover, não tem motorista pra levar no mercado pra buscar a disgrama da salsinha que falta pra comida ficar pronta, que tem que ligar pro disk gás pq o gás acabou antes do arroz ficar pronto, mulher que lava louça depois da janta e do almoço, que no fim do dia está tão moída que o que quer mesmo é tomar um bom banho de rainha, colocar o pijama e cair na cama, muitas vezes sem namorar.

A maternidade tem todo um lado B que ninguém conta, afinal, aqueles comerciais sobre amamentação são a coisa mais linda de ver, um quartinho todo decorado com a cara da ryqueza, a mãe com a pele linda, os cabelos escovados e as luzes em dia, os peitos explodindo de leite, aquela meia luz que faz a gente morrer de sono só de imaginar, um cheirinho de bebê que ultrapassa os limites da televisão, a criança é tão calma e plácida que parece de mentira, e a mulher com aquele sorrisão no rosto dizendo que amamentar é tudo de bom e blablabla wiskhas sachê.

Quando não são assim, mostram a casa extremamente bem arrumada, crianças obedientes brincando no quintal gramado, a mãe cozinhando e observando as crianças por uma parede de vidro, e falando cazamigas no telefone, num é assim?

Então, se não é assim, me venderam o sonho errado de maternidade, pq a princípio eu achei que minha vida seria um comercial desses, eu sabia que muitas coisas iriam mudar (mentira, não achei que seriam tantas) mas não como mudaram.

Quando a Yasmin nasceu achei fantástico ela ter saído de mim, juro, não me entrava na cabeça que eu e meu marido tínhamos feito alguém tão lindinha e perfeita, estava em estado de graça, aliás, meu estado de graça durou pouco, já no hospital mesmo eu vi que vida de mãe não era bolinho.

Lá na maternidade mesmo já soube que a coisa seria difícil, problema número 1, amamentação, e pra quem está chegando agora já adianto desde já, minha filha não foi amamentada, tomou NAN até o primeiro aninho pq eu não tive leite, ou segundo algumas pessoas, não tive força de vontade pra amamentar, mas isso é assunto pra outro post.

Tivemos alta e viemos pra casa, a típica família feliz, eu, marido, bebê e uma poodle fofinha, tinha como não ser mais perfeito?

Lembro que morria de medo de dar banho nela, e se eu deixasse a menina escorregar igual quiabo da minha mão e ela se afogasse na banheira? Não, obrigada, deixei o banho por conta do papai e da vovó mesmo.

E o umbigo? Que agonia me dava ver o umbigo clampado, e ter que passar álcool nele pra que não infeccionasse, ôoo céus, já que o banho não era por minha conta, alguma coisa eu tinha que fazer, ela já estava fora da barriga e não tinha pra onde correr, então, bora a cuidar do umbigo!

Ela teve poucas cólicas, mas as que teve eu fiquei a beira de um ataque de nervos, começavam sempre ao anoitecer, e iam passar em torno das onze e meia, meia noite, hora que meu super marido chegava e me ajudava com ela.

Ao contrário de muitas mulheres, meu marido teve licença paternidade de apenas 5 dias, ficou em casa conosco apenas 3 dias pq os outros 2 eu fiquei internada ... quando a licença acabou ele voltou a trabalhar reclamando, pq achou os 5 dias pouco tempo pra que me ajudasse com a bebê, mas sempre me ajudou no que pôde, e como não temos vida ganha e não nascemos em berço de ouro, ele tinha que trabalhar, ou seja, era eu e a bebê sozinhas do meio dia a meia noite, minha mãe me ajudava muito, cuidava dela pra eu dormir, minha irmã me distraía com seriados, e acho que isso foi fundamental pra eu não enlouquecer nesse comecinho caótico.

Me lembro que alguns dias eu ficava de pijama o dia todo, nem penteava o cabelo, ficava em função dela o tempo todo, só ia tomar banho quando marido chegava e ficava com ela pra que eu pudesse tomar banho e dormir.

E aqui eu digo, companheirismo, amizade, diálogo e respeito são tu-do, nenhum relacionamento sobrevive a um filho sem isso, sexo é bom, mas ninguém vive 24 horas na cama, a gente tem que se dar bem com o marido além da cama.

Sobrancelha, unhas, hidratação nos cabelos, depilação, limpeza de pele, esfoliação ... fiquei um bom tempo sem saber o que era isso.

Eu não tenho o que reclamar do sono da Yasmin, ela sempre dormiu bem, mas quando chorava eu me via num desespero sem fim, ela não parava, não era fome, não era frio, não era calor, não era nada, ela berrava como uma sirene de fábrica e eu pensava "o que eu fiz com a minha vida? eu não dou conta nem de mim, de onde tirei a idéia de ter um bebê?" e choraaaaaaava escondida. Eu sempre amei minha filha, mas em alguns dias por não saber o que fazer pra lhe dar mais conforto, eu me sentia a mosca do coco do cavalo do bandido, a última das mortais, em resumo, eu me sentia um monte de bosta que não servia nem pra adubo.

O tempo foi passando, e posso afirmar que 50% da minha força pra voltar a ter uma vida normal, pentear o cabelo e tudo mais, veio do meu marido que sempre me apoiou e sempre me ajudou, pq apoio sem ajuda não é nada, é pura balela.

Eu não acordei um belo dia com vontade de ir me depilar, fazer as sobrancelhas, as unhas ... nada disso, primeiro foi uma coisinha, depois outra, depois foi pegar a bebê e ir pra pracinha tirar umas fotos e respirar um pouco de ar que não fosse o de casa ... depois foi um convite pra ir ao shopping comer ... e assim as coisas foram entrando nos eixos.

Finalmente fui me organizando pra deixar a vida em ordem, a casa em ordem, decidi que não seria escrava da casa, minha prioridade era a casa, era a bebê, mas faria o que desse até as 18h, o que passasse disso ficaria pro dia seguinte.
Colocava a Yasmin no carrinho e ia pro quintal estender roupa, colocava no carrinho e ia lavar louça, se usava o computador colocava ela no carrinho e ficava balançando com o pé (e foi excelente pq fiquei com as pernas mais durinhas), não a acostumei no colo o tempo todo! 
Embora isso fosse tentador eu sabia que mais pra frente colheria os frutos disso, e que não seriam bons frutos, ela ganhava colo sim, mas quando eu podia dar, assim como também não a acostumei a dormir na minha cama entre eu e meu esposo ou mesmo a pegar no sono no colo, pq sabia que quando quisesse tirar esse hábito eu teria um tremendo pepino em mãos, e confesso que hoje vendo algumas amigas penando pra tirar esses hábitos de seus filhos, eu agradeço por não ter feito isso, mesmo que parece muito tentador na época.

Decidi que poderia viver o caos o dia todo, mas assim que acordasse precisava tirar o pijama, pentear os cabelos e colocar um par de brincos, não pra ficar bonita pra casa, mas pra que eu me sentisse bem comigo mesma.

Decidi que o banho seria um momento só meu, o mundo poderia estar caindo lá fora, mas o banho era o meu momento comigo mesma, e quando estava no banho a bebê poderia chorar, espernear, mas como eu não a fiz sozinha e o pai estava lá, ele também tinha a obrigação de fazer alguma coisa, e por fim foi dando certo.
Confesso que não foi fácil, aqueles minutos longe dela me apareciam uma eternidade, mas funcionou. No primeiro dia ela chorou, no segundo dia também, mas chorou menos, no terceiro dia ela nem sentiu minha falta e por fim, hoje tomo meu banho super sossegada.

Hoje, quase dois anos depois dessa loucura toda, posso dizer que as coisas entraram nos eixos e que funcionam, mas nem de longe é como imaginei ou como planejei.

Tem hora que realmente dá vontade de jogar tudo pro alto e correr até não aguentar mais, mas ver o filho da gente protegido, saudavel, satisfeito, feliz compensa qualquer coisa.

A vida muda, e a da mulher muda muito mais que a de um homem, isso é fato, mãe sempre vai ser mãe, quem pariu que embale, não é assim que diz o ditado?

A maternidade é isso aí, é caótica, é confusa, mas de longe é a melhor coisa que poderia acontecer na vida de uma mulher, pq ser mãe não tem preço!!

E pra todas aquelas que chegaram até aqui eu afirmo, é trabalhoso, é uma loucura, mas uma hora tudo começa a se adequar, entrar nos eixos, dar certo, há luz no fim do túnel, essa que vos escreve também achou que ia endoidar e ter que usar camisa de força mas não foi necessário pq a luz brilhou antes, junto com o sorriso da minha filha, então, tenham paciência e sejam persistentes, acreditem na capacidade de vocês como mães, não se desvalorizem, não se comparem com outras mães pq cada lar é um lar e muitas vezes o que dá certo com uma criança não dá com outra, tentem manter a calma, e se necessário for chorem, chorem até desidratar, pq uma hora passa, e o mais doido de tudo isso é tudo passa tão rápido que chega a dar saudade de quando eles eram pequetitos assim e dependiam exclusivamente da gente!

Beijos no coraçãozinho de todas.











Dia 27 de 30

Projeto "30 coisas que meus filhos devem saber sobre mim"

#Dia 27

"
27 - Se você pudesse escolher um lugar para viver, qual seria e por que?"


Se for pra escolher apenas um único lugar eu não saberia dizer. 

Eu gostaria de morar em váaaarios lugares, conhecer várias culturas diferentes. 

Morar na França, Itália, Espanha, EUA, Alemanha, Vaticano, África do Sul, Marrocos, Índia, México, Guatemala, Bali, e por fim no Egito, morro de vontade de conhecer o Egito!

Mas meu sonho de consumo em termos de cidade é o seguinte: Uma cidade bem pequena, daquelas que tem um cinema, uma praça, um coreto no meio da praça, uma agência de banco ... um lugar bem calmo, se possivelmente for a beira mar, melhor ainda!
E minha casa seria um sobrado pequeno, pintado de azul, com janelas de madeira, grama na frente, margaridas ao redor da casa toda, um balanço nos fundos, fogão a lenha e churrasqueira, e uma cerquinha branquinha no lugar do portão, com uma caixa de correio de ferro com passarinhos frente a tudo isso!

Hahaha, meu sonho de moradia é esse, quem sabe um dia eu encontre um lugar assim!



11 de fevereiro de 2013

Amor sem limites!!


Tão esperada, tão amada, tão fofinha, tão apaixonante. 

Dá tanta saudade rever as fotos de quando ela era apenas um bebê pequenininho que dependia exclusivamente de mim pra tudo, hoje acho que dependo mais dela que ela de mim. 
É muito amor, é muito carinho, é muita ternura, é tanto amor que não cabe, transborda e transcende qualquer barreira. 

Amo muito, amo pra sempre, e o mais gostoso de tudo é saber que há uma nova vida crescendo dentro de mim, alguém que eu não sei se é menino, menina, mas que eu já amo e já quero cuidar, amar, e me apaixonar cada dia mais!

Sou grata por poder ser mãe e sentir tudo isso!




Dia 26 de 30

Projeto "30 coisas que meus filhos devem saber sobre mim"

#Dia 26


"
26 - O que você acha que há de mais errado no mundo, em como as pessoas vivem e pensam?"

Essa pra mim é simples, o que eu acho de mais errado no mundo é a falta de respeito com o próximo. 

Se cada um respeitasse o próximo como quer ser respeitado, sejam suas idéias, seus ideais, sua religião, suas escolhas, seus desejos... o mundo seria um lugar mais justo e o sol brilharia pra todo mundo. 

Respeito é e sempre foi a palavra chave pra se conquistar tudo na vida, sem respeito não há confiança, não há amizade, não há amor, não há nada que se construa de modo duradouro sem ele. 

As pessoas podem viver e pensar como quiserem, mas não tem o direito de faltar com respeito e debochar do próximo, fala-se tanto em alcançar a paz mundial, e acho que o segredo está aí, respeitar! 







9 de fevereiro de 2013

Novidades da semana #3


Mimi:
- Aprendeu a pedir bolo, agora ela quer bolo toda hora "boio, boio, boooooolo".
- Fala vovô e vovó, mas assim né "fôfo, e fôfa", tão bonitinho.
- Quando não sabe o nome de alguém e quer se referir á alguma mulher adulta ela diz "môti" que é moça na linguagem dela, aliás, ela diz que é uma môti também.
- Pela terceira vez na vida dela, tivemos outro episódio de Pronação dolorosa.
- Experimentou Nesquick de morango e não gostou, prefere leite purinho mesmo!

Marshmallow:
- Nadinha de novidades.

Apartamento:
- Essa semana meu fogão chegou e enfim eu comecei e pensar nas coisas da casa.

8 de fevereiro de 2013

Dia 25 de 30

Projeto "30 coisas que meus filhos devem saber sobre mim"

#Dia 25


"
25 - Descreva as diferenças entre a sua criação/educação e a que você proporciona a seus filhos."


Sou muito flexível e paciente com a Yasmin, demais até, coisa que meus pais nunca foram muito comigo, procuro conversar muito, explicar o pq de não poder fazer determinada coisa, mesmo ela sendo pequenininha acho importante deixar tudo claro pra ela, pq mesmo não entendendo ela é um ser que precisa saber das coisas!

E espero muito ser uma mãe que não faz diferença entre os filhos, quero ser justa, e noto que minha educação foi uma e a da minha irmã outra, comigo a bronca seja foi mais dura, o tapa sempre foi mais doído, o buraco sempre foi mais embaixo, e com a minha irmã tudo sempre foi mais fácil, não quero que meus filhos se sintam injustiçados por mim, nunca, o que vale pra um vale pros dois e ponto final.

Enquanto isso... #2

Yasmin no balanço, tooda feliz e balançante.
Quando coloco a mão pra balança-la mais pra que o ritmo não se perca ela diz "xolta!", e aí de mim se não soltar, ela fica brava de verdade.
Aí eu me pergunto "essa menina quer que eu assopre o balanço pra que haja movimento?", era só o que me faltava mesmo, as vezes acredito que tenho dentro de casa uma mini-tirana!

Haha, culpa minha, pq no fim das contas a mãe sempre é da mãe!

7 de fevereiro de 2013

Perguntinha boba, tolerância zero!


Posso falar?
Tô uma grávida chata!
Fui uma grávida extremamente cordial na gestação da Yasmin, mas nessa gestação eu tô chata sim, principalmente com gente sem noção, aliás, gente sem noção tem me deixado impaciente, com uma certa sensação de desespero.

Muita gente se aproxima e faz perguntas pq são queridas, pq gostam de mim, da Yasmin, pq são conhecidos, enfim, pq são pessoas que fazem parte do nosso cotidiano, e com essas eu continuo cordial e amável como sempre fui, mas gente que eu sei que não me quer bem, ou que quer saber das coisas só pra bisbilhotar, ahhh essas estão ganhando boas respostas minhas.

Certas coisas já estão me dando nos nervos, e eu tô com respostinhas cretinas ensaiadas pra dar pra cada questão, juro, marquei num caderninho, e se for uma pessoa que eu sei que é bisbilhoteira vai tomar respostinha curta e grossa.

Segue abaixo minha lista de resposta pra perguntinha besta:

Perguntinha: Nossa, depois desse bebê vocês vão fechar a fábrica, né?
Respostinha: Imagine, ainda quero ter mais três, pra que as crianças cresçam juntas e tenham com quem brincar!
Justificativa: Qual o problema se eu quiser ter mais 3,4 ou 5 filhos? Pagar minhas contas ninguém quer, mas querem dizer quantos filhos eu devo ter? Negativo, a resposta de agora em diante é essa, assim já corto o mal pela raiz, haha.

Perguntinha: Noooooossa, de onde você tirou coragem pra ter um segundo filho com a Yasmin tão nova?
Respostinha: Na verdade não foi coragem, foi falta dela, pq se eu fosse inventar de ter filho daqui 10 anos, não teria ânimo pra recomeçar essa loucura toda não, prefiro agora que a Mimi é pequena e tô no embalo, e outra, não quero criar dois filhos únicos.
Justificativa: A mesma da primeira, que que o povo tem que falar a respeito disso, se é minha escolha ninguém tem que ficar palpitando!

Perguntinha: Ahhhhh, tomara que agora venha um menininho né, assim você fica com um casalzinho!
Respostinha: Olha, na verdade eu tô torcendo pra que venha com saúde, sexo pra mim é o de menos.
Justificativa: Essa história de que a família perfeita é feita de um casal com um casal de filhos e um cachorro fofinho já tá me torrando os pacová, quer dizer que se for uma menina o povo vai murchar? Tenha dó!

Perguntinha: Nossa, já tá de quase seis meses e não sabe o sexo?
Respostinha: É verdade, não sei e só quero saber quando nascer, vou deixar pra ser surpresa pra todo mundo!
Justificativa: Essa é maldade da minha parte pq eu quero saber o sexo, mas é tão gostoso ver a cara de espanto das pessoas quando eu digo isso, já estou até me acostumando com a ideia. hahaha

E gente, num é que eu tô ranzinza, mas o povo tem que entender que eu sou bombardeada por essas perguntas umas três vezes no dia, por três pessoas diferentes, e que cansa responder sempre a mesma coisa, as pessoas deveriam se tocar que é desagradável ficar repetindo tudo igual uma matraca.

E embora as respostas sejam ácidas, curtas e claras, tenho certeza que vai ter gente reincidente que vai me perturbar com isso!

Mas né ... tem que ter paciência!

E vocês, quais as perguntas mais irritantes que fizeram durante a gestação?






Dia 24 de 30

Projeto "30 coisas que meus filhos devem saber sobre mim"

#Dia 24


"24 - Qual é a coisa favorita e a menos favorita em ser mãe/pai?"



A maternidade me proporciona de mais favorito o amor. Amor de mãe não tem como explicar, é imenso, é puro, é lindo, é tanto amor que chega a doer dentro do peito, e eu acho uma delícia sentir esse amor, viver esse amor. Ganhar carinhos e beijinhos inesperados ao longo do dia, abraços, ter longas conversas com a Mimi, ver desenho juntas, tudo isso da nossa rotina é uma delícia, mas vê-la dormindo, sorrindo, feliz, limpinha, saciada e satisfeita, ah, isso não tem preço, é a melhor coisa do mundo, dá a sensação de dever cumprido por mais um dia, é inigualável. 

Agora, tenho duas coisas muito chatas da maternidade, haha. 

A primeira que eu não gosto é ter que lavar mamadeira, ahhhhhh se eu pudesse ter 365 mamadeiras, uma pra cada dia, aliás, a Mimi enfia a mamadeira dela em cada canto que só por milagre eu acho, ou seja, detesto sair caçando a mamadeira e lavá-la depois, não tenho problemas pra limpar fralda detonada de coco, mas lavar mamadeira é MUITO chato. 

E a segunda é lidar com as birras que ela vem fazendo, se Santa Paciência existisse eu seria devota de carteirinha, pq olha, não é fáciO, tem que ter jogo de cintura e um requebrado que muitas vezes me falta, mas vou aprendendo pouco a pouco. 

Ahhhhhh e antes que eu me esqueça, tem uma coisa que é pior que essas duas juntas, é ver o filho da gente doente. 
É a maior sensação de impotência que existe, não há nada pior no mundo, parece que se aconteceu alguma coisa ele é pq em algum ponto eu falhei, e nem sempre é assim, mas é sofrido, é dolorido, é horrível!


6 de fevereiro de 2013

Dia 23 de 30


Projeto "30 coisas que meus filhos devem saber sobre mim"

#Dia 23


"23 - Liste 5 hobbies e por que você os ama."


1 - Ler.: Eu amo ler, simples assim, ler me leva a lugares que eu nunca imaginei que pudessem existir, ler estimula a imaginação desde sempre, ler enriquece o vocabulário, ler acalma, ler é maravilhoso, e eu amo ler por milhares de motivos, mas o principal é pq me sinto parte da história que estou lendo, e eu amo essa sensação!

2 - Assistir filmes e séries.: Pelos mesmos motivos da leitura, me envolver em histórias diferentes, torcer por personagens, me distrair ... 

3 - Fotografar.: Quer coisa mais gostosa que registrar momentinhos que serão eternizados pra sempre? 

4 - Cozinhar.: Sempre amei cozinhar, gosto do processo da preparação do alimento, escolher os ingredientes corretos, e ver tudo tomar forma (mesmo que as vezes seja forma de gororoba, haha), e modéstia parte, cozinho excelentemente bem! #convencidamodeon

5 - Passear.: Ahhhh quem não gosta de conhecer lugares diferentes, ou até mesmo ir nos lugares de sempre e se sentir acolhida? Eu amo minha casa, mas também amo sair, ver gente, respirar um ar diferente ... 









Enquanto isso ... #1

De bolsinha no ombro, Yasmin me dá um beijo, acena com as mãozinhas e diz "xau"!

Aí, eu de boba que sou pergunto "filha, você vai voltar né?", e ela prontamente responde "não!".

Não quer voltar, e eu fico como?


#morri


Essas crianças de hoje em dia ... tão independentes‼

5 de fevereiro de 2013

É isso mesmo produção?

Eu não sou de assistir TV, quando ligada o que assisto são os desenhos da Disney e do Discovery Kids, malemá vejo o jornal na hora do almoço pq a única TV que a Mimi não monopoliza é a velhinha da cozinha... enfim, vi essa semana dois comerciais que me deixaram de boca aberta, e que na minha opinião o Ministério Público deveria intervir pq induz o consumidor ao erro. 

O primeiro é o da Coca Cola, umas tais energias positivas. 


Pêra ae, uma latinha de Coca tem 123 calorias, e eles te ensinam como "queimar" essas 123 calorias, tudo de forma bem bonitinha, dando risada com os amigos, levando o cachorro pra passear e blablabla wiskhas sachê, então o problema engordar com essas 123 calorias nada saudáveis, o único problema exposto é ficar gordo? Não é ingerir um monte de coisa que não presta?
E eles que não me venham com essa de balanço energético entre calorias ingeridas e calorias usadas, gasto energético que isso não cola. 

Lógico que eles tem que vender o peixe deles, mas essas 123 calorias não são nada saudáveis, o modo como vc as perde pode até ser, mas elas não são e pronto. 

Indignada com o comercial que se apresenta tão fofinho, tão cheio de boa vontade, pq né, levar o cachorrinho pra passear é tão saudável, eu fui pesquisar rapidamente sobre a Coca Cola, e vamos aos dados retirados daqui:


  • 10 minutos – Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não fique tão doce.
  • 20 minutos – O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em gordura (que nesse momento é abundante).
  • 40 minutos – A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.
  • 45 minutos – Seu corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.
  • 60 minutos – O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.
  • 65 minutos – A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus ossos, assim como o sódio e a água.
  • 70 minutos – O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e/ou com preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.
Aí você diz "Nossa Julia, como você é chatinha e radical! Você nunca tomou Coca na vida?". 

E eu respondo "Oi gente, meu nome é Julia, tenho 25 anos, e tô no rehab da Coca Cola há 6 meses,  12 dias, e 5 horas! Eu costumava tomar diariamente 2 litros sozinha, mas consegui me libertar...".

Eu sei como é dificil ficar sem tomar Coca ou qualquer outro refrigerante, pq só quem é viciado em Coca Cola sabe distinguir o sabor, o cheiro, e quase tem um orgasmo quando ouve o barulhinho da pressão saindo de dentro da garrafa e aquelas bolinhas de gás que saltam perto da sua boca quando ela está bem geladinha. 
Coca é uma delícia, mas é prejudicial, parar de tomar Coca (pq o meu mini depoimento de viciada ali em cima é real mesmo) foi uma decisão particular minha de uma série de mudanças que eu fiz na minha alimentação e nas minhas escolhas, escolhas que só eu poderia ter feito por mim.

Na minha geladeira tem Coca? Tem sim senhora, meu marido bebe Coca a rodo, e isso é uma escolha dele.

Minha filha de nem 2 anos bebe ou já bebeu Coca Cola?

Já sim, ela vê todo mundo tomando Coca e quer, ela é criança e criança não entende que a Coca vai roubar o cálcio do corpo dela e que ela pode futuramente desenvolver problemas ósseos por conta disso, e outra, já ouvi casos de que a criança ficou doente por vontade de determinada coisa ou alimento, se é verdade ou não eu não sei, mas prefiro ludibriar minha pequena, olha só a genialidade da mãe que vos escreve essas linhas, eu coloco um pouquinho de Coca no copinho dela (cerca de 10ml) e completo o restante com água. 
Sim, eu passo minha filha pra trás e não tenho vergonha de dizer, da mesma forma que não tenho vergonha em assumir que ela já tomou Coca batizada sim, a diferença é que isso não é uma coisa recorrente no nosso dia dia, é vez ou outra mesmo, uma vez a cada dois meses, pq de resto eu encho o copo de suco de uva, e como é escuro ela acha que tá tudo certo!

Eu sei que isso é falho de várias maneiras, mas é o meu jeito de lidar com essa situação. Eu sei que Coca faz mau a saúde, que exemplo vem de cima, exemplo vem de cima, e eu não tomo por decisão minha, mas quem sou eu pra obrigar meu marido a não tomar? 

Enfim, o buraco é mais embaixo nessa questão, e eu não sou hipócrita, muito menos burra, sei muito bem raciocinar que uma latinha de Coca não tem apenas 123 energias positivas (aliás, energia positiva é o escambau), ela tem açúcar, tem diversas coisas que não fazem bem pra saúde, e a senhora Coca Cola quer me vender Coca como se fosse suco de laranja feito na hora? 

Tá certo que bebe quem quer, compra quem quer, mas êpa, dizer que são 123 calorias de energia positiva é a mesma coisa que entrar na minha casa, me dar um tapa na orelha, me chamar de otária e me deixar sem direito a resposta!

Eles não precisam falar que o produto deles é nocivo, mas não podem vendê-lo como se fosse uma coisa natural, uma coisa que só fornece nutrientes bons pro seu organismo. 

Tô passada, tô indignada mesmo, onde já se viu?

E outra, eu me sinto lesada não apenas como consumidora que é feita de idiota com uma campanha dessas, mas me sinto lesada como mãe, minha filha tem 2 anos e não entende, mas e as crianças maiores que assistem essa propaganda e passam a assimilar que a Coca não é ruim, já que pra queimar as calorias dela eu tenho que fazer coisas boas como dar risadas, levar o cachorro pra passear, pular corda ... 

Eu vou parar por aqui pq já estou me sentindo chata, nã sou militante em prol de nada, só não gosto de ter minha inteligência subestimada, mas fica reflexão né ... 

Beijos 













 

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