29 de agosto de 2011

Quase morro!



A foto acima representa:



a) Uma pipoca branquinha sorridente brincando ao acordar.

b) O sorriso mais encantador da minha vida.

c) O motivo do meu quase infarto do miocárdio de tanto orgulho.

d) Todas as alternativas anteriores.



Ah pessoas lindas do meu coração, não é pra me derreter e quase morrer de orgulho em ganhar um sorrisão desses?



Beijos

Os dentinhos

Tudo bem que eu não era muito crente quando diziam que os dentinhos incomodavam quando estavam prestes a nascer, tá, eu confesso, na minha cabeça incomodava só um poquinho, mas nem de longe era o que eu esperava.



Os dentes estão dado o ar da graça, não apontaram ainda, mas incomodam, ela morde tudo com força, está extremamente irritada, a gengiva está bem esbranquiçada e grossa, enfim, todos os sinais clássicos de dentinho que tá pra vir por aí, mas o danadinho não vem.



Estou dando Camomilina-C, e até eu tô querendo tomar pra ver se me acalmo, pq essa situação tá me deixando de cabelo em pé.

Dou a Camomilina e passo Nenê Dent, mas acho o Nenê Dent forte demais, e evito, então é só na Camomilina e na paciência.



Dá dó ver ela incomodada, irritadísssima, colocando tudo na boca pra ver se alivia.

Ela só quer colo, não quer comer direito, está dormindo mau, enfim, como diria a menina da novela “é a treva!”.



Agora deixa eu ir lá, pq preciso urgente terminar tudo que está por fazer e que eu não tenho feito por dar colo à ela, afinal de contas, não botei filho nunca pra negar colo.



Beijos e boa semaninha

28 de agosto de 2011

Em tempo, o sexto mês!



Post atrasadinho, era pra ter sido dia 24, mas tá tão corrido que só tenho tempo pra publicar agora, tá valendo num tá?

Como passou rápido esse primeiro semestre com ela, o tempo voou, e as vezes procuro traços daquela bebê que eu trouxe pra casa enrolada numa mantinha lilás, em uma tarde de sábado ensolarado de fevereiro.

Ela se desenvolve rápido, e eu procuro passar todo tempo com ela, numa ânsia sem limites de ensinar pra ela o que acho certo, pra que eu não a perca e não perca nada importante de sua vidinha, pra que ela não me perca, e pra que quem sabe num futuro tão próximo, sermos muito amigas e eu continuar presente em sua vida, não por ser sua mãe, mas por ser alguém de quem ela aprecia a companhia.



Do que ela gosta:



- Colo.

- Papinha salgada.

- Água.

- Danoninho.

- Leite.

- Passear de carro.

- Passear de carrinho.

- Morder as coisas e os dedos das pessoas.

- Enfiar o dedinho indicador na boca e ficar mordendo.

- Tomar banho.

- Bater no teclado do computador como se não houvesse amanhã.

- Ver televisão.

- Ficar com a barriga virada pra cima no banho, com a água caindo sobre ela.



Do que ela não gosta:



- Ser contrariada.

- Esperar.

- Fruta – manga, morango, laranja, goiaba.

- Papinha que tenha lentilha.

- Sair do banho.

- Colocar body, camiseta, ou qualquer coisa que passe pela cabeça.

- Suco de laranja.

- Barulhos altos.

- Caretas.



O que ela faz:



- Cruza os bracinhos pra brincar com a gente.

- Bolinhas de saliva.

- Quase fica sentada sozinha.

- Estende as mãozinhas pra alcançar o que deseja.

- Faz barulho pra chamar atenção.

- Sorri quando mandamos beijos.

- Sorri para nós quando a olhamos.

- Segura as bordas da banheira quando está sentadinha nos raros banhos de banheira.

- Puxa os cabelos quando contrariada.

- Segura a mamadeira, mas não consegue sustentâ-la por muito tempo.

- Cospe a papinha longe se ela não quer e eu insisto.

- Abre a boca quando vê o potinho de Danoninho e fica fazendo “annnn annn annn” e chora quando acaba.

- Dá gargalhadas quando a chamo de Xumiguinha e beijo a barriga dela.

- Só dorme quando quer.

- Grita paraa televisão.

- Estende os braços pra que eu a pegue.



E mais uma infinidade de coisas que eu não lembro, pq é incrível, é eu sentar para escrever e alguma coisa do além me faz esquecer tudo que tenho pra dizer.



Mas em resumo?

Ela tá linda, fofa, gostosa, esperta, e a cada dia que passa eu me pergunto como pude viver tanto tempo sem esse amor.



P.S.: Para o anônimo que perguntou anteriormente, a Água Termal que eu uso é da Àvene, já usei da La Roche Posay,não me adaptei, porém, isso é uma questão pessoal né, mas se for recomendar alguma, é a Àvene.



Beijos

20 de agosto de 2011

Vamos a la playa?

Então, mês que vem é mês de férias para nós, e eu, como mãe de primeira viagem estou muito eufórica com as primeiras férias com a Yasmin, viajar com ela, e sair um pouco da nossa rotina maluca.



Pensamos em vários lugares diferentes pra ir, eu adoro passear então o que vier é lucro seja praia ou montanha, o negócio é sair da mesmice, mas agora temos uma bebezinha que depende demais da gente, e isso limita um pouco nossas opções.



A princípio queríamos ir pra algum lugar quente e mais distante que o litoral paulista ou carioca, mas não ficamos seguros em viajar de avião com uma bebê tão pequena, resumo da ópera é que ficaremos pelo litoral paulista e carioca mesmo, mesclando alguns dias em Ilhabela, Ubatuba, Parati e alguns dias na cidade do Cristo Redentor mesmo.



Resolvido o problema de “para onde vamos” iniciamos o problema “onde ficaremos”.

Que alguns hotéis, pousadas, resorts e spas não aceitam animais muita gente sabe, mas eu não sabia que alguns estabelecimentos também tinham restrição à crianças pequetitas, mas esse problema também resolvemos.



E aí o que nos resta?

Óbvio que é ir as compras!

E eu fui.



Como minha prioridade é a Yasmin já começei a comprar o que acho necessário pra ela, e isso inclui biquini, quero dois (pra revezar o uso entre um e outro), mas até agora só achei um que me agrade, ma.ra.vi.lho.so e moderno!

Lógico que eu quero pra ela um chapéu e óculos que combinem com os biquinis, mas isso está em andamento e antes de irmos tudo está prontinho.

Comprei também um bote lindo pra ela brincar com segurança (ahhh, eu acho bóia de braço cafoninha #prontofalei!).

Comprarei também uma piscininha de cogumelo (fofa) que eu colocarei água doce, pra deixar na areia, pq não dá pra deixar ela na água salgada o tempo todo.



Aí vêm as toalhas, e infinitas coisinhas desnecessárias e futéis que eu adoro pq compõe toda a peruagem.



Porém, como nem tudo é peruagem tenho alguns problemas titânicos assolando minha mente!



O primeiro problema é a alimentação da Yasmin.



Pessoas, pelamor, como que alimenta um bebê na praia?

Me nego a dar papinha Nestle, podem dizer que não tem conservantes e nada disso, mas eu sempre me neguei a dar pq sou cozinheira de mão cheia e não via necessidade dela comer comida industrializada, dei a doce, e pra não mentir, semana passada que ela estava ruinzinha de comer fui e comprei uma Nestle, ráaa, só faltou ela cuspir em mim a primeira e última colherada, odiou, fez cara feia, fez ânsia, enfim, foi O desastre, ou seja, papinha Nestle não!

A propósito, se ela não quer mais ela tranca a boca duma maneira que parece ter sido grudada com superbonder.

O que eu pensei?

Em dar comida de restaurante bem amassadinha mesmo, a fruta e o suco eu dou do meu que virá no quarto.



Então, alguém tem uma dica pra isso?

Juro que eu tô aceitando as propostas mais doidas de como alimentâ-la, desde levar as papinhas prontas (ela O.DE.IA papinha pronta e requentada) e esquentar sabe-se lá onde, até nem sei o que!



O segundo e não menos importante que o problema número um, proteção solar.



Que eu sou uma branquela desbotada e que queimo mesmo usando protetor 50, não é novidade.

O problema é que a Yasmin é extremamente clara, tanto é que é impossível perdê-la no escuro pq ela floresce hahahahaha, pra não dizer que ela não tem cor, as bochechas que dão um rosado saudavél na pele dela, de resto é clarinha mesmo.



Segundo a pediatra (que está prestes a ser demitida), protetor solar só a partir dos seis meses e olhe lá, sair no sol só se ele estiver baixo (ou seja, até as 10:00 e depois das 16:00).

A questão é que a pediatra é um tanto relutante pra certas coisas, e falou do protetor solar torcendo o nariz, pra garantir a integridade da pele dela irei levar umas quatro embalagens de Água Termal, que eu não vivo sem, mas não sei qual protetor usar.

Gostaria que as mães que já levaram seu pequenos à praia me dissessem como fizeram, qual protetor usaram, se mandaram manipular especial, qual o fator, enfim, que ajudassem a pessoa que vos escreve a não fritar a filha!



Vou levâ-la a pediatra pra saber qual protetor ela indica, mas quero opiniões diversas pra que eu possa analisar também.



Vocês me ajudam?



Beijos e bom final de semana

16 de agosto de 2011

Grávida, de novo?

É, a dúvida dos últimos dois meses era essa.

Pra quem não sabe, eu não amamentei, e por não amamentar comecei a tomar injeção anticoncepcional (mesigyna pra ser mais exata), assim não tinha o problema de esquecer de tomar comprimido e engravidar de novo.



Pausa.



Eu já disse pelo menos umas três milhões de vezes que eu não quero um segundo filho.



Despausa.



Porém, como apresento um quadro de alopécia (vulga calvíce), uma das medidas pra retardar isso e meu cabelo voltar a crescer com vigor é tomar um anticoncepcional antiandrógeno (as outras medidas são alimentação saudavél e perda de peso, pq a gordura excessiva do corpo ajuda em alguns casos), e conversando sobre isso com a minha médica, ela disse que se eu queria esse tipo de finalidade, teríamos que mudar da injeção para o comprimido (Diane 35).

Tudo bem, anticoncepcional comprado, era só esperar a danada descer pra iniciar os compimidos, simples neh?

Tomei a última injeção em 15 de junho, ou seja, como ela vale por 1 mês a lógica da coisa era que a danadinha viesse dia 15 de julho ou próxima a isso.



Dia 15, 16, 17, 18, 19 nadinha de nada, nem sinal.

Nada de seios doloridos, nada da famosa tpm que a maioria da mulherada tem - e eu espero todo mês pra ver se terei isso - e nada, nada de irritação, fome excessiva, nada disso.

Dia 25 faziam dez dias que era pra ter vindo e nada.



Aí vem a pergunta “Mas Julia, vc arriscou?", arrisquei ué, pra estar com medo assim tinha arriscado.



Mas voltando ...



Nada de descer, nada de nada.

A essa altura do campeonato eu falei com marido o que se passava e que ainda estava aguardando, marido, prático e objetivo do jeito que é (não entendendo meu desespero pela situação que eu mesma criei) falou pra eu fazer um exame de farmácia e acabar de vez com isso, ou um beta logo duma vez.



Me neguei e me nego até hj a fazer xixi na fitinha, tenho pânico disso, em 2009 houve uma semana em que fiz sete, um a cada dia na esperança de dar positivo (logo assim que perdi o outro bebê), depois de tanto negativo me nego a isso. #traumatizada.



Sem saída e já com medo de engravidar sem mau ter tido a Yasmin, liguei pra médica, que pra ajudar não estava no consultório.

Expliquei pra secretária a situação toda, e se podia começar a tomar o anticoncepcional pq eu não me sentia grávida (se bem que eu também não me sentia grávida da Yasmin até saber).

E ela ficou de retornar.



Vencida pelo cansaço pensei em ir até a farmácia, fazer xixi na fitinha e acabar com essa agonia, mas resisti.



Resisti e fui cortar batatas, quando de repente uma cólicazinha.



Pensei “êeeeepa, isso é cólica, cólica é bom!”.



Mais tarde a cólicazinha aumentou, e eu fui aumentando meu nível de felicidade, afinal de contas, se ficasse menstruada era sinal de uma não gravidez.



Em vão, naquele dia nem uma gota de sangue,massssss...



No dia seguinte ela veio.



Juro que nunca fiquei tão feliz com a presença da Miss Red.



Comecei minha cartelinha, programei o celular pra despertar pra eu tomar as benditas bolinhas e agora é não dar bobeira.



O que achei injusto e triste é que eu me alegrei com um negativo, enquanto sei que tantas meninas querem um positivo.



E pra todas vocês que querem um positivão seja no beta ou na fitinha, eu desejo perseverança e boa sorte.



As vezes ele demora, mas ele vem, ô se vem, vem, nos dá a forma delicada de uma barriga bola recheada de amor e carinho e depois, depois tem um bebezinho cheiroso, gostoso, risonho e muito delicioso pra curtir.



Beijos e boa semana

14 de agosto de 2011

E no dia dos pais...

Nós três na cama bem cedinho, enquanto Pablo enche a filha de beijinhos, eu me levanto e vou buscar o presente e o cartão.

Volto e dou o presente na mão da pequena, para que ela entregue-o ao pai, pra que o pai receba seu primeiro presente de dia dos pais das mãozinhas daquela que transformou nossos dias.

Yasmin segura o pacote.

O pai fala:

- Dá o presente do papai filha!

Yasmin gruda no presente, e encantada com o papel brilhante não quer entregar, gruda no pacote tal qual chiclete gruda no cabelo.

O pai apela para os beijos, começa a mandar beijo e ela se derrete, larga o pacote, e até que enfim Pablo pôde pegar seu primeiro presente de dia dos pais.

Yasmin fica só de olho, enquanto o pai desfaz o laço azul de cetim ela grita ao ouvir o barulho do saco de presente.

Enfim o pacote é aberto, ele a abraça e lhe dá um beijinho, agradece à ela pelo presente até que ela rouba o papel e começa a amassa-lo freneticamente, e isso sim tira imensas gargalhadas da pequena.



E assim foi o primeiro dia dos pais do Pablo, regado a beijinhos, carinho e gargalhadas gostosinhas da filha.



Beijos



P.S.: Eu sou uma terrível, tiro fotos da menina coberta de jornal, mas esqueço de tirar fotos do dia dos pais ... ô cabeça!

12 de agosto de 2011

Embaixo do jornal...

Mãe é um serumano que precisa se alimentar.



Bebê é um serumano que pensa que a mãe está disponível 25 horas por dia.



Mãe é um serumano esperto e na hora de comer deixa a bebê em cima da cama, com brinquedos, e corre pra cozinha pra comer alguma coisa nutritiva.



Bebê é um serumano mais espertinho ainda, que ao ouvir o pi pi pi do microondas nota que está sendo ludibriado, pq sabe que o leite e o papá saem de lá, e abre o berreiro pq quer estar azarando a comida da mãe.



Mãe é um serumano superior em matéria de intiligência, vai até a cama,pega um jornalzinho e dá na mão da bebê pra ela amassar, se distrair e ela poder comer em paz.



Bebê é mais esperta ainda, e minutos depois da brincadeira legal de amassar papel nota que novamente foi passada pra trás, e bota a boca no trombone.



Mãe olha pro prato, faltam só algumas garfadas, e levantar pra ir ver a bebê chorando é sinônimo de uma refeição que não será terminada, mãe pensa que é só um instantinho e assim que terminar a última garfada vai lá acudir a cria.



Bebê continua com a boca no trombone.



Mãe termina a última garfada e ao limpar a boca com o guardanapo nota uma coisa diferente.



Silêncio.



Bebê de repente ficou quietinha.



Mãe pula da cadeira e corre pra ver se aconteceu alguma coisa com a bebê, afinal, foi um minuto chorando – vai que ficou roxa né ...



Silêncio continua.



E ao chegar até a bebê, a cena é essa:



Bebê cansou, juntou o sono com a manha e dormiu em menos de um minuto de manha.



E a mãe, ao invés de colocar a bebê no berço, corre pra pegar a máquina e tirar foto - esse mundo tá perdido mesmo!

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E antes que pensem maldade da minha pessoa:



Não, deixa-la chorando por um minuto não é um hábito, e essa foi a primeira vez que ela dormiu assim (mas entre as duas garfadas que faltam levou menos de um minuto).



O vidrinho de remédio que está ao lado dela é o Ad-Til que ela toma, e que ela não largava por nada, devidamente fechado e a prova de Yasmin e qualquer bebê de cinco meses (pelo menos o com coordenação motora normais e boquinha pequenininha).



Sim, eu sei que amarelo não combina com lilás de bolinha roxa, mas as perninhas magras e nada roliças estavam suando com a calça do conjunto.



E pra finalizar, assim que eu tirei a foto, tirei o jornal de cima dela, peguei no colo, a cobri com uma manta fininha e a coloquei no berço.

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Vida de mãe é uma loucura mesmo, quando que eu pensei que veria minha filha dormir assim...



Beijos e boa sexta

11 de agosto de 2011

A primeira papinha salgada



Simples assim, dona Yasmin come papinha salgada desde o dia 27/07.



Munida de babador (que eu esqueci de colocar na fobia de dar a comida logo), mamadeirinha com água, pratinho de patinho, papinha, e colher de vaquinha, lá fui eu rumo a primeira papinha salgada da pequena.



Estava preparada para papinha voando pra todo lado, caretas das mais variadas e engraçadas, boquinha fechada pro avião não entrar, enfim, pensei que seria uma loucura, o caos instalado na minha cozinha, mas ... pra minha surpresa ela gostou!

Sim, primeiro fez caretinha, depois fez outra caretinha, eu colocava a papinha na boca dela e ela gostava do sabor, fazia carinhas engraçadas ao provar o que lhe era desconhecido, eu dava risada vendo aquilo, e a papinha que estava na boca saía toda pra fora, mas ela queria mais.



Mentalmente eu repetia a nota "Julia, para de graça senão a coisa não vai andar e ela não vai comer!", e funcionou, parei de rir das caretinhas e ela comeu.



Não, ela não comeu toda papinha preparada, mas comeu bem levando em conta também toda papinha que ficou pra fora da boca.



Eu não cozinho mau, mas me sinto o próprio Ferrán Adriá cada vez que ela olha pra mim durante sua refeição e faz "ahm ahm", sim, pq se demoro pra dar mais comida ela reclama.

E o mais engraçadinho de tudo, ela fica olhando pro pratinho pra ver se ainda tem comida, ja fiz o teste e coloquei o prato acima da altura dos olhos dela, e quando a iguaria sai da linha de alcance da pequena faminta, ela reclama, quer ver se há comida no pratinho, posso com isso?



E antes que eu esqueça de mencionar, eu preparo papinha pra duas, sim, pq metade da porção é da Yasmin e a outra metade, morninha, gostosinha é da Marie, que se acaba com a iguaria da hora do almoço.

E posso falar, de longe essa é uma das fases mais gostosas dela.



Beijos

8 de agosto de 2011

Enquanto isso, na farmácia...

E lá fomos nós na farmácia comprar remédio pra minha enxaqueca.



Ao chegar a farmácia, a mamãe que vos fala fica sassaricando pela setor de dermocosméticos, e nota que uma das balconistas não tira os olhos de nós, mas quando o olhar é retribuído, a balconista logo disfarça e faz como se não olhasse.



A mamãe chega ao balcão e pede para a mesma balconista que não parava de olhar uma caixinha de remédio “x” para enxaqueca.



Após alguns instantes a moça retorna com o medicamento, e continua nos olhando de modo estranho, até que viro as costas e quando dou o primeiro passo em direção ao caixa pra pagar, a moça abre a boca e finalmente fala:



- Ela é a Yasmin, não é?



Tá, para tudo!

Como assim, como ela sabia que o nome da Yasmin é Yasmin se eu nunca vi a tal moça antes?

Aliás, a Yasmin estava quietinha, desde que entrei na farmácia e não conversei com ela, não abri a boca, nunca citei que ela se chama Yasmin...



- Sim, o nome dela é Yasmin, como você sabe?



A moça meio sem jeito diz que lê o blog sempre, e que mesmo sem ver tantas fotos da Yasmin saberia reconhecer esses olhões com cílios de boneca em qualquer lugar, aliás, ela acompanhou TO.DA gravidez pelo blog, e agora acompanha o crescimento da Yasmin, e de quebra disse que eu deveria atualizar mais o blog, hauahua.



A Julia ficou branca.

A Julia ficou muda.

A Julia ficou sem graça.

A Julia agradeceu a atenção e o carinho em acompanhar o blog.

A Julia sorriu, pagou o remédio e veio embora pensativa.



É, a verdade é que mesmo São José dos Campos sendo uma cidade grande, com 1.099,60 km², aproximadamente 629 mil habitantes, e a internet ser um meio de comunicação infinito, eu fico espantada em como algo tão grande pode ser pequeno e as pessoas se encontrarem...



Beijos e boa semana!

6 de agosto de 2011

Barganhando...

Eu sempre observo muito o comportamento de outras mães com seus filhos, e dos filhos com as mães, e acho muito interessante que o que é intolerável pra mim outras mães fazem, não sei se é porque eu acho absurdo ou se é pela educação que recebi dos meus pais, mas certas coisas me fervem o sangue quando vejo.

Pq eu to falando isso?

Pq eu vejo muitos pais barganhando com seus filhos coisas simples, que ao meu ver não devem ser barganhadas, e muitos comportamentos que eu recrimino por deixarem a criança assustada.

Tô eu no postinho de saúde pra dar a vacina do mês na Yasmin (pq eu não pago vacina particular) quando um menininho muito do atentado fica correndo de um lado pro outro, a mãe falou uma, duas, três vezes pra ele se aquietar, e é óbívio que ele não parou, quando a mulher me solta a pérola:

- Se você não parar eu vou falar pra enfermeira te dar uma injeção desse tamanho (e abriu os braços em mais ou menos meio metro, meio metro de injeção minha gente...)!
O garotinho murchou assustado e ficou quieto.
Fiquei pensando com meus botões e achei aquilo tão errado, e sei que aquela mãe não é a única, aliás, não é à toa que tanta criança tem medo de enfermeiro ou qualquer pessoa de branco, olha as coisas que os pais falam.

A criança tem que ficar quieta pq ela reconhece a sua autoridade como pai e mãe, e saber que aquele lugar não é adequado pra ficar pulando e fazendo estripulias, mas pra isso é necessária dedicação, tempo e paciência, é mais fácil o enfermeiro aplicar a injeção do que os pais educarem corretamente os filhos. Mas cada um no seu quadrado.

E o assunto é barganha e não métodos pra aterrorizar crianças.

Minutos depois eu vi uma mãe falando pra filha que se ela não fizesse escândalo e fosse boazinha pra tomar a gotinha, ela ganharia o chocolate da padaria.
Tá, a menina não fez o escândalo que a mãe temia, mas eu acho errado.

Tudo que é feito pelo bem da criança não deve ser barganhado "se você fizer isso te dou aquilo".

Vacina é pro bem da criança, e mesmo que ela não entenda isso vai continuar sendo pro bem dela, e o bem dela é inegociável, não tem que ter barganha.

Não, eu não sou frustrada, mas minha mãe sempre nos ensinou que a gotinha era pro nosso bem, que com ela não ficaríamos doente, ela nunca negociou isso, ia tomar e pronto.
Se fizesse escândalo ela conversaria seriamente comigo sobre aquilo, não iria bater nem nada disso, mas nunca barganhou.

O que acontecia era o tio do algodão doce estar na porta do posto de saúde e eu ganhar algodão doce depois, mas nunca pela troca, era apenas um algodão doce e não um prêmio por ter me comportado bem.

Vejo em alguns sites a dica “corte as unhas de seu bebê dormindo”.
Como assim? E quando ele crescer ?

Tudo que eu tenho que fazer com a Yasmin é com ela acordada, com ela consciente do que está acontecendo com ela, a base de muita conversa, e cortar a unha é uma dessas coisas.
No começo era uma guerra, ela não deixava, mas hoje em dia se comporta super bem, deixa a mãozinha quieta, e tenho certeza que é porque eu sempre conversei com ela sobre isso.

Posso estar parecendo radical, mas sou contra isso, ela é uma pessoa, e deve saber tudo que está acontecendo com seu corpo, sou totalmente contra fazer qualquer coisa enquanto a criança dorme (exceto a mamada dos sonhos que é ouuuuuutra coisa).

Sim, é muito mais fácil cortar a unha do bebê com ele dormindo, tá ali, quietinho, mas uma hora ele vai crescer, e como vai ser quando ele for maior?

No início a Yasmin não gostava, tirava a mãozinha , gritava, mas sempre me neguei a fazer isso enquanto ela dormia, e hoje ela fica com a mãozinha quietinha me olhando enquanto aparo as unhas dela.

Não é fácil, mas acredito ser o correto, sem barganha, com a criança consciente de tudo que acontece, e a educando desde pequena pra esses momentos.

Hoje, quando vejo uma criança fazendo birra no supermercado e batendo na cara da mãe o sangue me ferve, mas eu tenho comigo que aquilo não é culpa da criança, é culpa dos pais que não tem pulso firme pra dizer energicamente não.

E eu não me em ser enérgico dizendo que vai bater depois, mas ser enérgico em fazera criança respeitr o que os pais falam.

Acho que divaguei demais sobre um assunto onde cada pai sabe bem o que faz com seu filho, mas eu acredito piamente, que se o mundo está de bruços hoje em dia é porque muitos pais preferem pegar atalhos na educação dos filhos à ter o trabalho de ensinar e não barganhar.

E assim eu sigo educando minha filha como acho certo, e vendo que mesmo aos cinco meses ela entende as coisas e vendo que o trabalho que tive por alguns meses em conversar, explicar, dar beijinho e carinho nos dedinhos ao cortar as unhas, hoje surte resultado em uma criança calma e confiante em mim, que deixa sua mãozinha à minha mercê e que não tem medo de ser machucada.

E você, como faz com seu filho?

Bom fim de semana pra vocês

Beijos

1 de agosto de 2011

Yasmin, a tagarela!

Existe uma simpatia que dizem ser batata pro bebê falar, é simples, basta fazer um pintinho piar na boca do bebê que ele dispara a falar como uma matraca descontrolada.

Pode ser que sim, pode ser que não, mas o fato é que aqui em casa a simpatia funcionou, não, não fiz com a Yasmin – e nem pretendo – mas eu e minha irmã fomos submetidas à isso pela minha vovó (que era extremamente supersticiosa), e diz minha mãe que funcionou, que foi certeiro, e a prova é que eu falo pelos cotovelos e a Laís então nem se fala, a menina parece não ter ponto, vírgula ou coisa do tipo.

A questão é que a pequena não precisa de pintinho nenhum piando na boca dela, a menininha fala pelos cotovelos e fala sem parar.
O vocabulário bebeiês é vasto, vai do a, e ,i ,o ,u ditos em formas extensa como “ahhhhhhhhhhh”, "ehhhhhhhhhhhhhh", à complexas combinações como “aaxxxxtuffff”.

Conversa com as mãos, com os amiguinhos de pelúcia do berço, com o móbile, com a Marie – mas a Marie nem tchum pra ela – com a televisão, com o teto ... e se ela quer chamar nossa atenção fala palavrinhas engraçdas sem sentido lógico nenhum.

Todos os dias é a mesma coisa, ela acorda, brinca com as mãos, conversa com os amiguinhos do berço e quando se sente saudades da mamãe e do papai nos chama aos berros, mas são berrinhos engraçados, alegres, nada bravos, mas disparados em palavras que ninguém entende, e quando chegamos ao berço ela continua, mas em um volume menor e olha pra nós e continua conversando conosco. Uma fofura!

Todos os dias ela conversa com o chuveiro enquanto a água cai no corpinho, olha pro alto dele e fala, fala e fala, olha pro pai que a segura embaixo d’água e fala , fala e fala, se é banho de banheira ela conversa com a banheira e com os bichinhos até cansar.
Muitas vezes eu a coloco no berço e ela fica falando sozinha até dormir.

Enfim, a Yasmin pode não ter herdado fisicamente nada meu (só o queixo), mas ela fala muito assim como a mamãe e a tia, e se tudo der certo não precisarei colocar ave maluca nenhuma na boca dela pra piar.

A propósito, Pablo diz que se ela falar tanto como eu falo ele vai precisar de outro par de orelhas, e sinceramente eu não vejo a hora que ela destampe a falar pra que nós tenhamos loooooooooongas conversas!

Beijos e boa semaninha
 

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