26 de novembro de 2012

O melhor abraço do mundo!

A vida é recheada de coisas gostosas.

Sorvete de pistache, dormir de conchinha com quem a gente ama, comer pipoca no cinema, andar de mãos dadas, jogar conversa fora, acordar tarde, bebericar café num dia frio, sentir o cheirinho de um livro novo, um banho relaxante depois de um dia cansativo, fazer compras, passear, olhar vitrines descompromissadamente, rever um amigo querido, matar saudades, banho de chuva, comer algodão doce...

Realmente, a vida é cheia de coisas gostosas, mas vida de mãe tem coisas mais gostosas ainda.

O sorriso inesperado do filho, aquela gargalhada que quebra o silêncio, vê-lo dormir placidamente dando sensação de dever cumprido, assistir desenho juntos, dar banho e ficar brincando antes de colocar a fralda e a roupa...

Ser mãe é muito bom, ser mãe é fantástico, mas não tem nada mais gratificante do que seu filho chegar em você e pedir um abraço, ou como diz a Yasmin "móoooin, abaiiiixxxxx!", vê-la abrir os braços, num abraço que me cabe, e receber aquele abraço tão puro, recheado de tanto sentimento, que pode ser curtinho, mas que tem tanto significado.

E agora o abaiiiixxxx é a moda do momento, toda hora é hora pra um, e quando ela me pede um abraço eu lembro que já fiz muita coisa errada, mas em algum ponto eu devo ter acertado com ela, pra merecer um abraço tão gostoso e confortante assim como os que ela me dá!

E pra vocês, qual a melhor coisa do mundo?



23 de novembro de 2012

Tratamento infantil para asma - a gente vê por aqui

Pequena introdução:

Quando a Mimi nasceu, ela era exatamente a cara do Pablo, não tinha nadinha de nada da mãe, uma tristeza que só - não por ela ser parecida com meu marido (que cof cof eu acho lindo) - mas por não ter nada meu.

O tempo foi passando e com o passar dos dias ela foi ficando cada vez mais parecida com o marido, até que um dia, observando o pézinho dela vimos que ela tem os pés iguaizinhos os meus, redondos, de dedos curtinhos, peito do pé alto, em resumo parecem dois pães franceses.
Sério, com tanta coisa pra herdar da mãe ela foi herdar os pés, pq né, todo mundo vai olhar os pés dela e dizer "Noooooossa, vc é filha da Julia mesmo, olhem esses pés redondos, iguaizinhos!".

Acabou a introdução. 

Dando continuidade, pensei que nossa "semelhança" fosse somente essa mesmo, os pés, mas não, descobrimos recentemente que a Mimi tem mais de mim do que eu imaginava.

Com cerca de quatro meses de vida ela teve uma forte crise de bronquiolite, levamos para o hospital, medicamos, enfim, tivemos os cuidados que devemos ter. Esse episódio se repetiu mais três vezes, e pra quem nos conhece um pouquinho mais a fundo, souberam que mês passado ficamos internadas por quase quatro dias (internamos sábado e tivemos alta terça).

Na madrugada que antecedeu a internação, não se dormiu em casa, a crise de bronquilite estava muito forte, a ponto de termos que fazer inalação (somente com soro fisiológico, sem medicação) de hora em hora pra aliviar a respiração dela e dormirmos em intervalos de 15 minutos no máximo. Não a levei no hospital antes do período da manhã pq estava muito frio, e eu fiquei com medo de deixar tomar vento, friagem e a coisa piorar, porém, de manhã a coisa estava insustentável e ir para o hospital foi inevitável.

Ao passar com a pediatra ela pediu raio-x do tórax e disse que tinha uma manchinha nos pulmões e que teríamos que internar pra que ela fosse devidamente medicada.

Não preciso me estender muito pra dizer que me senti nesse momento, a mosca do côco do cavalo do bandido. Internamos e ela foi tratada com váaaaaaaaarios remédios, antibióticos, houve controle de oxigenação já que a respiração estava dificultosa, fisioterapia respiratória, não gosto nem de lembrar, pq no fim deu tudo certo, ela ficou bem, e tivemos alta.

A pediatra nos encaminhou para um pneumologista infantil, e lá fomos nós.

Quanto ao médico sou somente elogios, especialista em crianças mesmo, duma calma, duma paciência que deixa qualquer um com inveja.

Após examina-la, respondi um questionário de peguntas, alimentação, hábitos, se vai pra escola, se é filha única, se vive em ambiente com fumantes, enfim, uma sabatina mesmo.

O veredito? Asma.
O tratamento? Um sachêzinho de "" branco, chamado Montelucaste de Sódio, que deve ser ingerido uma vez ao dia por sessenta dias.

Eu fiquei aliviada, pensei que já fosse partir pra bombinha de antialérgico e bombinha de sabultamol (pq eu faço o tratamento com o uso das duas), segundo o médico, é o único medicamento que substitui o uso da bombinha, porém, se houver necessidade da bombinha no futuro, ele irá prescrever sim.

Achar o medicamento foi quase um parto normal de 12 horas, ele é caro, é difícil de encontrar, o genérico é mais dificil ainda ... aí vc abre o sachê crente que tem uma porção considerável de pózinho lá dentro, e se decepciona, pq é tão pouquinho, mas tão poquinho, que dá até tristeza!

E é isso, infelizmente encontrei algo que a Yasmin herdou de mim, a asma, vamos fazer o tratamento e torcer para que dê certo, e ela não tenha mais crises de bronquiolite ou coisa do tipo.

Daqui 60 dias eu volto pra contar como foi o tratamento.

Beijos e bom fim de semana - sem Sol, pq, né ... - pra todo mundo!

19 de novembro de 2012

Da série, enquanto isso...


Imprescindivelmente as 16:00, de segunda a segunda, sem pausa pros feriados e fins de semana, Yasmin vai pro berço tirar sua sonequinha da tarde.

A rotina é a mesma, preparo a mamadeira com leite puro, a coloco no berço com sua cara de sapeca e sono ressaltada pelas maria-chiquinhas, dou a mamadeira em sua mão, ela agarra sua manta, deita e mama, mama e mama.

Não todos os dias, mas em alguns deles, assim que falta em torno de um dedinho para o leite acabar , a bonita senta no berço, coloca o leite restante na mão e se lambuza como se aquilo fosse hidratante, passa nas pernas, na barriga, no rosto, nos braços, nos pés (sim, como se os massageasse), e fica toda prosa como se aquilo fosse normal, pq né, leite e hidratante corporal são quase a mesma coisa, são brancos, saem de dentro de garrafinhas, que diferença tem?

Depois disso ela dorme como se tivesse cumprido uma missão, dorme placidamente cerca de 3 horas seguidas e acorda pronta pra fazer artes.

Ainda bem que isso não tem acontecido todo dia, mas desconfio seriamente que quando ela tiver um pouco mais de idade, terei que esconder além dos batons, pincéis, maquiagens, brincos, anéis, pulseiras (que já tem que ser escondidos hoje em dia), terei que arrumar um esconderijo secreto para meus hidratantes da Victoria Secret's e demais cremes, pq alguma coisa me diz que essa menininha vai ser pra lá de vaidosa ...

Beijos e boa segunda

18 de novembro de 2012

Meu cupinzinho de ferro


A Mimi nunca foi uma criança ruim pra comer, tem suas preferências, tem dias que não quer comer, mas nada que preocupe, até pq tem dia que nós adultos também não estamos tão afim de comer, então, isso se tornou normal pra mim.

Ela é maníaca por arroz, refeição pra ela sem arroz não existe, ela prefere comer arroz á mistura, é incrível, os olhos da menina até brilham quando vêem o arroz vindo pro prato, chega a ser divertido, aliás, as duas paixões alimentíceas dela são arroz e leite, e leite sem nada, só leite, sem Mucilon, açúcar, Nescau e derivados, nada disso, ela gosta do leite branquinho dentro de sua mamadeira.

Poréeeeeeeem, de uns dias pra cá eu tenho ficado assustada - de verdade - com a fome dessa menina, pq se deixar ela passa o dia to-do comendo, e pior, se ela está comendo uma coisa, e vê que estou comendo outra, ela engole o que está comendo e quer do meu, e não adianta dizer que ela precisa comer devagar que sempre terá daquele pra ela, ela quer engolir o mundo numa mastigada só.

É fã de laranja e tem dia que bate na porta da geladeira e fica falando "aBaaaanja, aBaaanja" pra que alguém descasque uma laranja e dê pra ela, da mesma forma que não pode ver banana, é doida em banana, come uma banana inteirinha, é só descascar e dar na mão dela que em torno de meia hora ela comeu a banana toda - e se sobra ela dá pra Marie.

No supermercado temos que passar longe dos tomates com ela, adora tomate, é só lavar bem lavadinho e dar na mão dela que ela come como se fosse maçã, o problema é que ela tem reação alérgica e fica com a boca toda vermelha, o queixinho fica todo assado. A pediatra disse que com o tempo a tendência é sumir, e realmente, de uns tempos pra cá a reação tem sido bem menor.

Não posso reclamar, ela come saladas, legumes, frutas, verduras, o que tiver no prato ela detona - menos peixe, ela não é fã não - é uma criança que come o que tiver, sem muita frescura.

No que depender de mim, continuo sem dar pirulitos e derivados pra ela, lógico que de vez em nunca rola um Dadinho, um pouco sorvete, um pouco de salgadinho, um biscoito recheado (que ela come no máximo dois pq não é chegada mesmo), e interessante é que ela só quer comer porcarias se vê alguém comendo, e como não é uma coisa rotineira na alimentação dela, eu abro excessões, até pq pode ser mentira, pode ser verdade, mas já ouvi de crianças que adoeceram de vontade de comer alguma coisa, e não vejo necessidade em proibir o consumo de certas coisas, desde que seja moderado.

E é isso pessoas, a Yasmin quer comer no intervalo de meia em meia hora, e ela come bem,  mas se deixar passa o dia todo comendo, e isso tem acontecido de uns dias pra cá.

Não sei se é o terrible two chegando, e como a criança fica mais "independente" precisa armazenar mais energia pra queimar e daí acaba comendo mais (tô ficando louca?), não sei se é gula, não sei se é estirão de crescimento, não sei, só sei que ela parece um cupim comendo de tudo, e na consulta com a pediatra perguntarei sobre esse apetite voraz, pq gente, Cândido Fontoura deve ter estudado alguma criança com a fome igual da Mimi pra criar o biotônico.

Mamãe, papais, titias, vovós, babás e afins, como é a fome do pequeno de vocês?
Me contem suas experiências com a alimentação dos pequenos!

Beijos

16 de novembro de 2012

Santo milagreiro, qual o seu?



Eu não sei qual santo faz milagre na casa dos outros, mas o santo aqui em casa tem nome, e sobrenome, Galinha Pintadinha!

Sério, a Mimi é a típica criança que não para, que tá mexendo na tomada, mas de olho no botão da televisão e ligada na cortina pra ver se dá pra puxar, ela não para por dois minutos, a não ser que apareça a Galinha Pintadinha.

É incrível como essa Galinha e suas musiquinhas que foram sucesso com crianças de todas as épocas tem o poder de hipnotizar a Yasmin, ela fica parada assistindo quietinha, canta a sua maneira, dança toda linda e desengonçada e eu me apaixono mais ainda pela criaturinha linda que coloquei no mundo!

Ela assiste o dvd todo mentira, ela odeia a música dos elefantes que incomodam muita gente , mas o que ganha em disparado, o número um no coração dela é o Pintinho Amarelinho!

Ô céus, como ela ama esse Pintinho Amarelinho, assim que acorda a primeira coisa que quer fazer é ver o Pintinho, ela fica colocando o dedinho na mãozinha e diz "Pi-pi, pi-pi" e só para quando assiste pela primeira vez, e depois disso o assiste mais umas 15 vezes no dia e enlouquece essas quinze vezes.

Se o Pintinho bate as asas ela também bate, ela faz piu-piu, ela dança, ela canta, ela literalmente surta, e eu tonta que sou, acho tudo uma graça.

Tem dia que fico irritada de tanto ouvir essa música, e confesso, eu queria esmagar esse Pintinho, mas né, esmagar o Pintinho e acabar com toda diversão e alegria de uma menina de um ano e oito meses, me parece maldade demais pra uma mãe só, e assim sigo meus dias, ouvindo repetidamente o Pintinho Amarelinho, Mariana conta até dois milhões, e por aí vai ...

Mas a gente vai levando, cantando e dançando junto, até pq não basta ser mãe, tem que dançar na frente da tv pro filho morrer de rir, nénão?

E na csa de vocês, qual o santo milagreiro?

Beijos


15 de novembro de 2012

Eu voltei, e agora é pra ficar!


Desde que eu criei meu primeiro blog eu simplesmente não consigo ficar sem blogar.
As vezes passo por algumas marés de desânimo, volta ou outra invento um blog diferente, mas sempre volto.

Meu blog mais assíduo foi o Era uma vez nós três, lá relatei tu-do a respeito da minha gravidez e dos primeiros meses da Yasmin, mas pouco a pouco fui me distanciando e parei de blogar por lá.

Hoje estou em outra fase, a Yasmin cresce forte e saudável  mais esperta do que nunca, mas tenho tantas novidades sobre tudo, tantas coisas pra virarem memórias, que fui obrigada a fazer outro blog pra não deixar escapar nada, pra poder reviver os bons sentimentos sempre que quiser, e convido vocês para viverem todo tipo de sentimento comigo!

Puxem suas cadeirinhas, sintam-se a vontade pra ler, opinar e muitas vezes me ajudar, pq pra mim isso aqui é pura terapia (e não é terapia cheia de louça pra lavar, não hahaha).

Sejam bem vindos.

Beijos

12 de novembro de 2012

Do início

"Respire. Você será mãe por toda a vida. Ensine as coisas importantes. As de verdade. A pular poças de água, a observar os bichinhos, a dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta sejam aqueles que você não deu. Diga ao seus filho o quanto você o ama. Sempre que pensar nisso. Deixe ele imaginar. Imagine com ele. As paredes podem ser pintadas de novo. As coisas quebram e são substituídas Os gritos da mãe doem para sempre. Você pode lavar os pratos mais tarde. Enquanto você limpa, ele cresce. Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais. E, acima de tudo, respire. Você será mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez."
Eu poderia fazer a melhor personalização possível, mas eu jamais poderia inaugurar meu blog com um texto que não fosse tão doce como esse.
Não sei quem é o autor, mas me emocionou!


25 de março de 2012

A maternidade me decepcionou

Há algum tempo uma conhecida me disse exatamente isso “A maternidade me decepcionou, ser mãe não é tudo que eu esperava!”.
Eu fiz aquela cara básica de alface e não falei nada, pois as circunstâncias que ela teve a filha foram bem diferentes das que eu tive a minha.

Isso ficou martelando na minha cabeça por dias, afinal, a filha dela é saudável, inteligente, esperta, comunicativa, em que mundo que isso decepciona alguém?

Sinceramente eu não sei o que ela esperava da maternidade, ou o que muitas pessoas esperam, aliás, nem eu sei o que esperava da maternidade.
Posso ter sido surpreendida de muitas maneiras, mas certamente a decepção não faz parte de nenhuma delas.

A cada sorriso da Yasmin pra mim, a cada dia que vejo seu desenvolvimento perfeito, cada vez que ela faz “hmmm” pra comida, a cada pose pra fotos eu fico inflada de felicidade em ter uma menininha tão especial comigo, em ter a honra de ser sua mãe.

Ser mãe é trabalhoso, ser mãe requer paciência, requer sabedoria e um jogo de cintura que muitas vezes a gente nem sabe que tem.
Ser mãe é difícil, educar é difícil.
Ser mãe de verdade dá trabalho, dar bons exemplos e dizer não na hora certa não é tão fácil como as pessoas imaginam, mas de modo nenhum é decepcionante.

Pode ser decepcionante quando você engravida pra segurar aquele namorado, noivo, ficante, rolo e afins, e o cara dá no pé, e aí você passa sua frustração pra criança, e diz que a maternidade te decepcionou. Não colega, foi você que pisou na bola e quis usar uma terceira pessoa para o seu bel interesse.

Discordo quando alguém diz que se decepcionou com isso, aquilo ou com a maternidade.
A gente não se decepciona com determinada coisa, a gente se decepciona com a nossa atitude frente aquilo. As vezes não somos tão fortes como imaginamos, as vezes fazemos projeções demais pra algo e nos decepcionamos quando aquilo não supera as expectativas ... mas a maternidade?

A maternidade não transforma ninguém em outra pessoa, vejo em alguns relatos que as pessoas acreditam que se transformarão em outras após o nascimento do filho, sei não viu.
Eu continuo a mesma Julia, só que agora com um motivo a mais pra me tornar alguém melhor, com mais responsabilidade, com o coração na mão o tempo todo.
Não me tornei outra pessoa após o nascimento da Yasmin, pelo contrário, continuo com as mesmas convicções, com os mesmos pensamentos.

A maternidade é uma experiência incrível. É mágico olhar pro berço e ver que alguém tão pequeno e perfeito estava dentro de você, e agora precisa de você pra tudo. É incrível ver esse desenvolvimento , e é impossível não se emocionar com muita coisa que acontece nesse percurso.
A maternidade exige entrega, entrega total, não só de corpo, mas de alma também.

Desconfio que as mulheres que não se entregam totalmente, ou que esperam algo em troca (como um pedido de casamento, noivado ou algo do tipo) se decepcionem, não com a maternidade, mas com a situação que ela mesma provocou, que ela mesma projetou e que não aconteceu.

A maternidade me trouxe uma diversidade de sentimentos que eu só provei com intensidade no decorrer dessa caminhada, mas afirmo de olhos fechados, sem pensar duas vezes, que decepção ou frustração não faz parte dela.

Por isso, se você pensa em ter um filho por um motivo diferente de apenas ter um filho, um motivo egoísta, um meio para alcançar o fim, eu acredito que você vai se decepcionar sim.
Filho não é garantia de felicidade ou sucesso. Filhos são crianças que independente de qualquer motivo, precisam de amor, carinho, atenção e tempo.
Se o mundo está de bruços hoje em dia, acredito que o motivo seja esse, usar os filhos para alcançar alguma coisa e não pensar lá na frente o impacto que isso terá na vida da criança.
Pra você ser mãe você tem que abdicar de algumas coisas, e egoísmo não combina com a maternidade.

Beijos

Ju

2 de março de 2012

Papo de mãe: Alimentação

Dia desses, lendo os blogs que sigo, me deparei com o post da Than, falando sobre alimentação, e achei que seria uma coisa interessante abordar aqui, d aminha maneira, já que não costumo falar muito de como é nosso dia dia.

Antes de mais nada, eu sou uma mãe sossegada, veja bem, sossegada e não relaxada, não sou proibitiva, mas limito o acesso da Yasmin a certos tipos de alimentos como danones, chocolates, doces, salgadinhos, e toda essa sorte de coisas que são uma tremenda porcaria mas a gente gosta.
Não sou proibitiva, mas tenho que restringir, dei a sorte de ter uma filha que come de tudo, ou seja, pra ela, qualquer negócio é negócio.
Poucas vezes ela torceu o nariz para a refeição que eu havia preparado, e mesmo se torce come, faz uma carinha de “não tá tão gostoso mas vou mandar pra dentro”.
Evito frituras, não gosto que ela coma gordura, mas confesso que já aconteceu sim, de na pressa fritar um hamburguer (sem óleo, tá?) e dar com arroz e feijão, enfim, coisas do dia dia.
Ela come, ela faz “hmmm” e ela não tá nem aí pra nada, o negócio é barriguinha cheia.
Tenho orgulho de dizer que minha princesa come manga, mamão, toma suco de uva, come goiaba, come brócolis, come couve-flor, come saladinha de batata, mas que também já provou sim refrigerante, já comeu pedaços de coxinha, já tomou sorvete de massa, e a-do-ra miojo de quatro queijos.
O que eu quero dizer com essa lenga lenga toda é que ela come o que tem, e quer comer o que estamos comendo, e que temos que nos policiar pra não dar bobagens pra ela, pq ela come sim, e nós não somos o melhor exemplo de alimentação.
Pablo gosta de lasanha de caixinha (eu odeio) e quando ela vê, quer comer também, eu gosto de miojo, e ela quer, afinal, é tudo novidade, é um mundo de sabor a ser descoberto, um mundo onde quem é adulto já formou o próprio paladar, mas ela que é criança quer experimentar de tudo um pouco mesmo.
Talvez isso dela querer comer um pouquinho de cada do que nós comemos se dê ao fato dela comer conosco.
Coloco o cadeirão dela próximo a minha cadeira, faço o prato dela e conforme como do meu, dou o dela, não admito que ela coma separada de nós, ela é membro da família, e uma família faz as refeições juntos, e outra coisa, hora de comer é hora de comer, sem brincadeiras e sem gracinhas, se ela não quer comer eu respeito, mas irá mamar somente na hora do mamá, não costumo substituir a refeição por leite.
Como já disse, lugar de comer é na mesa, e eu não admito ficar atrás dela com o prato na mão implorando pra que ela coma.
Certa vez vi uma mulher que mora na rua de casa, com o prato na mão, alimentando o menino que não parava de brincar na calçada, não admito isso, ou ela come conosco na mesa ou nada feito.
Mas aí tem aquele lance de restrição a certos alimentos que os pais tem, e aqui em casa a coisa não vai pra frente com fígado.
Eu odeio fígado, Pablo idem, e minha mãe (oi mãe!) adora e vive falando que eu tenho que dar fígado pra ela.
Pra quem gosta de fígado isso vai soar como frescura, mas eu não gosto nem do cheiro daquilo fritando, quando solteira, se minha mãe estava fritando fígado eu saía de casa, pq o cheiro me embrulhava o estômago.
Aí, que segundo minha mãe ela precisava comer fígado, e num domingo fez fígado e deu pra Yasmin, vocês acham que ela comeu?
Ela detonou, mandou pra dentro dando risada, e eu fiquei com a consciência pesada, pq mesmo ela tendo adorado, desculpa filha, mas eu não vou fazer, capaz de desmaiar na frente do fogão por conta do cheiro ruim.
Mas aí uma coisa aconteceu.
Mimi nunca foi de vomitar comida, e eu não coloco ela pra dormir depois de comer, e passadas duas horas depois do almoço ela dormiu, e sabem o que aconteceu? Ela vomitou dormindo toooooooodo aquele fígado picadinho que de tão picadinho, pequenininho e triturado parecia carne moída.
Comentários a parte sobre o perigo de vomitar dormindo, isso poderia ter acontecido com qualquer comida, mas foi acontecer justo com a coisa que eu mais detesto na vida, o raio do fígado.
Pesei os prós e contras em não cozinhar pra ela coisas que não gosto, e de verdade, vou continuar assim.
Ela tem uma alimentação extremamente rica, come de tudo, e não vai ser o fígado que vai mudar alguma coisa na vida dela.
Se por recomendação médica ela precisar comer fígado, aí eu me esforço a não ficar branca igual um giz na frente do fogão enquanto ele frita, e dou, mas caso contrário, permaneço como está.
Pode parecer egoísmo, e de certa forma é sim, mas ela come tão bem de tudo que eu não vejo necessidade de acrescentar na alimentação dela algo que eu não gosto, seguimos assim, se precisar mudar eu me esforço, mas por hora é o que temos pra hoje.
E só um detalhe, meu único problema é com fígado tá, de resto como tudo, menos fígado e carne de porco!

Beijos

Ju – a mãe egoísta

25 de fevereiro de 2012

Dona Mimi ou dona fofoca?

A última da Yasmin é pra me matar do coração.
Se a porta do corredor que dá acesso ao portão está aberta, ela engatinha na velocidade do som até o portão, e planta lá como se tivessem fincado a garotinha no portão.
Ela fica quietinha, só observando o movimento, e quando alguém passa ela solta gritinhos, a propósito, se ela vê movimentação dos vizinhos ela chama atenção até que alguém venha cumprimentâ-la!
Quando não, fica observando tudo da janela.

Impressão minha ou minha filha está criando uma vocação pra fofoqueira de portão, daquelas que observam a vida do vizinho pela janela?

Hahaha

Ela é um tesouro mesmo.

Beijos



A propósito, muito obrigada a quem desejou parabéns pra dona Mimi, e praqueles que apenas lembraram que o niver dela foi ontem, afinal, o importante é lembrar!

24 de fevereiro de 2012

Parabéns Yasmin

É extremamente nostálgico esse primeiro aninho.
Minha bebê está crescendo, mas eu consigo me lembrar com toda perfeição de detalhes sobre a gravidez, qual era a sensação de tê-la dentro de mim, de sentir seus chutinhos, e da emoção sem igual em ouvir seu chorinho pela primeira vez, vê-la pela primeira vez, segurá-la pela primeira vez ...
A gravidez foi ótima, mas sem dúvida tê-la ao meu lado é muito mais gostoso, é uma aventura por dia, é emoção demais olhar pra ela e saber que fui eu que fiz – tá, não fiz sozinha, mas fui eu que fiz – que ela é tão perfeita, e que sim, que ela é feliz.

Filha, você veio iluminar nossas vidas, e transformou dias simples em dias cheios de sorrisos, trouxe alegria, trouxe amor.
Você é a paz que sossega minha loucura, você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida sem sombra de dúvidas, obrigada por ser essa menininha tão especial, tão faceira, tão amorosa, tão sorridente.
Parabéns por seu primeiro aninho, e que você continue sendo essa criança maravilhosa e cheia de saúde.
Eu sei que você vai crescer, mas pra mim você será eternamente a minha filhotinha, a minha bebê, a criança que eu sempre protegerei por amor.

Parabéns!

Te amamos muitos.

Mamãe e Papai

22 de fevereiro de 2012

Das mazelas da maternidade

Criança é um dos seres mais exigentes – isso se não for o ser MAIS exigente que existe.
Exige atenção, exige carinho, exige amor, exige comida na hora certa, exige proteção, exige tempo, exige cuidado, exige tanta coisa que é melhor interromper a lista por aqui.
Que atire a primeira pedra a mãe que ama o filho, mas que detesta fazer certas coisinhas.
Sou um serumano realístico, fico pretérita com algumas árduas tarefas que temos que realizar, faço sim, mas certas coisas pra mim é como se fosse um trabalho de Hércules, faço pq TENHO que fazer, mas que se pudesse riscar da minha listinha, ahhhh eu riscava mesmo.

E são elas:

Limpar côco - Ahhhhhh como eu detesto limpar côco, ainda mais pq a Yasmin acha graça e parece que quer sambar na fralda que já perdeu a dignidade. Não sei como que funciona na casa das outras pessoas, mas aqui o lema é “se fez côco, tem que lavar a bunda!”.
Passo um lencinho umidecido e bora pra debaixo da torneira tirar os resíduos do lenço e do côco, mas G-ZUIS, como fede.
Fico impressionada como que um ser tão pequeno é capaz de produzir uma quantia tão grande de dejetos, aliás, como esses dejetos fedem, e depois que começam a comer papinha a situação só piora, é a treva.
Conclusão: Todo ser humano deveria começar a fazer côco depois que soubesse limpar a própria bunda.

Lidar com manha – Acho que essa é a hora que todo pai e toda mãe rebola de verdade e mostra a que veio nesse negócio de maternidade e paternidade.
Não é fácil.
Não sei como que funciona com o filho dos outros, mas a Yasmin quer as coisas na hora dela, e se não dançarmos conforme a música que ela toca, aiii de nós, e bem, a coisa não é assim.
Dizer não é fácil, difícil é sustentar esse não, é ter paciência, é ir pro banheira lavar o rosto e contar até um bilhão e voltar com os ânimos renovados pra enfrentar a maratona de chororô – caso ela não tenha terminado.

Lavar mamadeira – Taí uma coisa que eu queria que fosse descartavél, que a gente comprasse de lote no mercado e a cada uso jogasse na lixeira (nada ecológica!),a mamadeira.
Detesto lavar a mamadeira, bico e afins, e passa a escova e lava e enxágua, e confere se tá bem lavada e se não tá bem lavada volta a lavar ... é chato!
Pior ainda quando ela pequenininha de tudo e eu esterelizava as bonitas, fosse fervendo ou usando o esterelizador de microondas, achava uma chatice aquilo, agora que ela já enfiou o mundo na boca não vejo mais necessidade de esterelizar e fico até feliz em não ter que fazer isso mais, porém, que é uma chatisse, isso é.

Levantar na madrugada para dar mamadeira – Tem mãe que tirou a mamada da madrugada e o filhote apaga na mamada dos sonhos e até o outro dia, mas aqui não é assim, e ela acorda pra mamar.
Como desde sempre ela mama na mamadeira é mais fácil que dar o peito, mas nem por isso é legal acordar de madrugada.
Um fato curioso é que SEMPRE, eu disse sempre, que eu deito e já me viro de bruços ela acorda e chora, e lá vou eu ver o que ela quer.
O que eu faço – pq só consigo dormir de bruços – é deitar, enrolar um pouco e depois virar, aí ela não acorda.
Eu sei que uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas é certeiroq eu se eu deitar de bruços duma vez ela acorda ... vai entender.


Essas são as coisinhas da minha top list de coisas que eu detesto fazer, mesmo amando a Mimi incondicionalmente.

E você, tem birrinha de fazer o que? O que mais vc detesta fazer mas que tem que fazer?

Beijos

14 de fevereiro de 2012

Julia, a estranha.

Aaaaaaaaaaaaatchim!
G-Zuis, tem tanto tempo que não venho aqui que juntou tanto pó que até atacou minha rinite, mas enfim...

Só quero registrar uma coisa, afinal,são uma e dez da madrugada e eu devia estar dormindo, mas to aqui.

Eu sou um ser estranho, tem dia que só falta pedir pra alguma coisa do além fazer a Mimi dormir, pra eu poder descansar a noite toda, ininterruptamente, mas, quando essa coisa do além ajuda, quem não ajuda sou eu.
A menina dorme que é uma belezinha, mas eu, eu me levanto no mínimo duas vezes na noite com a desculpa de ir ao banheiro, e aí aproveito e vou checar se ela tá bem, se tá coberta, enfim, meu sono jamais será o mesmo.

Aí eu pergunto, existe sono de pedra após a maternidade?

Não sei a resposta daqui uns trinta anos, mas atualmente, quase um ano depois, não, não existe sono de pedra, posso dormir bem, mas sempre tenho que dar aquela espiadinha nela pra me certificar que ela tá ótima.

Mães ... quem as entende?

16 de janeiro de 2012

Enfim, decisões sobre o primeiro aninho

Eu pensava na festa um aninho da Yasmin desde que estava grávida, e pensei nisso até agora.

Após a Yasmin nascer pipocaram festas de aniversário de crianças para nós irmos – e o legal é que ela era a convidada e nós apenas coadjuvantes, achei tãooo legal o convite vir em nome dela... – enfim, depois de muito refletir cheguei a uma conclusão:

Aniversário de criança hoje em dia, em sua grande maioria, são eventos sociais, são festas de casamento sem o noivo, com uma caravana de gente, depois de ver isso aqui fiquei chocada, gente, festa de criança é festa de criança, ou eu penso pequeno demais ou aniversário virou fonte de enriquecimento, hauhauahua.

Entrei em contato com alguns buffets infantis daqui e cheguei a conclusão que sou pobre, gente, me perdoem, mas cinco mil reais numa festinha de criança pra mim não rola, e não é por ser mão de vaca não, é pq dou valor no dinheiro do meu marido, ou seja, essa história de Buffet estava descartada.

E uma coisa que eu sempre quis foi que a Mimi tivesse uma festinha calorosa, feita em casa, com sabor de amor, como muitas que eu tive, não quero nada com cara de evento social, sabe aquelas festinhas com brigadeiro que a mãe fez, Guaraná Antártica e bexiga que foi soprada na boca e não com gás hélio? É exatamente isso que eu quero!
Fiz minha listinha humilde, e gente, pessoas que eu sei que virão totalizam 15 no máximo , hauhauah.

Vou fazer a festinha em casa mesmo, lógico que quero tudo bonitinho, bem feito, mas em casa.

Como eu sou uma pessoa extremamente instável isso pode mudar a qualquer momento, e eu
decidir comemorar num restaurante, ou mesmo fazer um churrasco no clube, mas por enquanto a idéia é essa.
Pretendo eu mesma fazer os doces – lóoogeco que com a ajuda da mamãe que é fera em doce – o bolo, e a decoração, só comprarei os salgadinhos, mas eu mesma pretendo fazer o restante!

E querendo ou não, como eu enrolei um ano inteirinho com isso, a festa terá que ser aqui, pq a essa altura do campeonato eu não encontrarei salão pra alugar!

Só quero ver onde isso vai dar, pq eu sempre invento uma coisa pequena e logo logo tô transformando tudo em algo totalmente diferente, hehehe.

Quem fez a festinha em casa, tem diquinhas valiosas pra me dar?
E mesmo quem não fez, que dicas pode me dar a quarenta dias de um aniversário de um ano e uma mãe louca que não sabe que fazer!

Beijos

11 de janeiro de 2012

Explicando o amor que sinto ...

Tenho que fazer uma confissão:
Eu não me apaixonei pela Yasmin a primeira vista!

Quando grávida eu já a amava, e estava louca para ver seu rostinho, tocar sua pele, encher de beijos e cuidados, e achei que esse amor iria surgir num estalar de dedos, assim que eu a visse a primeira vez, mas não foi.
Eu já a amava, e quando ela nasceu, ouvir aquele chorinho e ver aquele bebê tão indefeso cheio de meleca branca, que havia acabado de sair de mim me tocou, foi emocionante, eu chorei de emoção, mas nem de longe o que senti foi amor se comparado ao que sinto hoje.
Eu senti frio na barriga, eu senti emoção, eu chorei, mas amor, como o que eu sinto por ela hoje, esse amor incondicional, que me faz sentir o coração apertado só de pensar na possibilidade de uma vida sem ela comigo, ahhh não, esse amor surgiu com o tempo.
Esse amor tão grande que não tem medida, ele surgiu com a nossa intimidade, com cada troca de fralda, em cada vez que eu a pegava no colo pra fazer parar de chorar ou só por estar com ela no colo, surgiu em cada gracinha e naquele olhar estrábico que eu ganhava toda vez que chegava perto dela conversando bem baixinho pra que ela reconhecesse a minha voz, surgiu com nossas brincadeiras, com cada mamadeira que eu dava segurando-a no colo, com o desespero de não poder fazer a dor que ela sentia passar, com a alegria de valsar com ela pela casa toda ouvindo Tchaikovsky ou funk e saber que ela está na mesma sintonia que eu.
Meu amor surgiu no dia dia, em dar banho, em deitar na cama agarradinha com ela e ter a certeza que o mundo poderia acabar naquele momento que eu estaria completa e realizada.

Hoje, eu a amo sem limites, amo em cada sorriso, em cada gracinha, em cada balançar daquele cabelo cheio de cachinhos, em cada gracinha que ela faz pra mim, em cada chamada de atenção que ela me dá.
E eu me apaixono mais por ela todos os dias, quando a vejo dormir tão plácida, tão calma, aparentando tamanha felicidade.
Me apaixono mais por ela em cada ida ao supermercado que ela quer ficar em pé no carrinho de costas pra mim, parecendo uma desbravadora, coma certeza que eu a seguro e que ela não vai cair jamais.

Eu me apaixono por ela em cada gesto pequenininho, mas que enche meu coração com uma felicidade sem limites, como oferecer biscoito pra Marie ou quando ela esfrega o rostinho sonolento no meu peito pra dormir.

Antes eu tinha vergonha de dizer que não me apaixonei de primeira, mas hoje eu não tenho, não me apaixonei de primeira mas me apaixono mais por ela a cada dia, cada vez que eu a vejo, e quando eu penso que não posso mais me apaixonar, enlouquecer de amor por alguém que não tem nem um metro, ela inventa um jeito novo de fazer com que meu amor só cresça, e aí, aí parece que meu coração não vai caber dentro de mim pq é um amor inexplicável de mais.

E com vocês meninas, como foi, foi amor a primeira vista ou foi como aconteceu comigo?

Beijos

9 de janeiro de 2012

Bom demais pra ser verdade!

Que um dos meus maiores desejos é que a Marie e a Mimi sejam amigas, não é novidade pra ninguém, novidade é o que andou acontecendo por aqui entre as duas.

A Marie rodeia a Yasmin, e é uma ciumeira uma da outra que eu nunca vi, se a Marie tá no meu colo a Yasmin quer colo, se a Yasmin tá no colo a Marie quer colo, e muitas vezes a solução é eu sentar no chão e cada uma que se dê feliz com uma perna e um braço meu, pq eu não tenho mais o que oferecer.
A Marie tolera a Yasmin, isso é fatão aqui em casa, porém, ela acode a menina quando alguma coisa tá errada.
Se eu tô no banheiro e a Mimi começa a chorar, lá vem a Marie inquieta avisar que tem alguma coisa errada, e vai e volta de onde a Yasmin está, porém, como a Yasmin é escandalosa e é preferível grudar as oreias numa sirene de fábrica do que ouvir ela chorando, a Marie dá o recado e vaza, enquanto a Yasmin chora ela não fica por perto, pq o choro é estridente demais e deve fazer até mau pra Marie.
Agora que a Yasmin engatinha na velocidade da luz a coitada da Marie sofre, pq ela engatinha atrás da Marie quase que o tempo todo, e nos dias que ela cisma com a Marie, dá até dó de tanto que ela aterroriza a coitadinha.
E assim elas seguem com a pseudo-amizade que tem.

A Yasmin tem um fascínio doido na Marie, se a Marie dá bobeira ela quer apertar a coitada da bichinha até ela explodir, a coisa é meio Felícia, sabe?
Estou ensinando que tem que fazer carinho na Marie, e faço carinho na Marie com a mãozinha da Yasmin, e a Marie que não é boba nem nada, fica lá, com a pança pro ar ganhando chamegos.

Masss deixa eu parar de divagar e ir direto ao ponto antes que vc que está lendo se canse.

Tenho o costume de dar biscoito Passatempo sem recheio pra Yasmin, e ela adora.
Comemos biscoito vendo desenho e ao final da tarde, momentos em que dona Marie espertinha está tirando sua soneca.
Aí hoje, Yasmin sentadinha no chão com seus brinquedos e quem apareceu foi dona Marie.
Não estranhei pq as vezes ela fica perto mesmo, o que estranhei foi que ela ficou ao lado da Yasmin com os brinquedos.
Dei um biscoito na mão da Yasmin e fui ao banheiro, quando voltei, cadê o biscoito?
Pensei comigo “Caramba, Yasmin boquinha nervosa, tá detonando tudo!”, e dei outro biscoito, dois minutos depois, nada de biscoito, e a Marie com cara de pastel.
Dei outro biscoito, e vi uma das cenas mais fofas de toda minha vida.

A Yasmin mordeu o biscoito, o que lhe rendeu um pedacinho mínimo, e o que sobrou na mão ela oferecia pra Marie, que comia o biscoito praticamente inteiro.

E eu achando que a Yasmin quem comia, descobri que a Marie é uma boa duma interesseira, pq bastou eu não dar mais biscoitos e ela foi-se embora pra sua caminha!

Eu crente que as duas tinham se acertado como amigas amissíssimas ... tava bom demais pra ser verdade!

4 de janeiro de 2012

Nossa experiência com a amamentação.

Se existe um post que me faz revirar os olhos é aquele tipo de post extremista, onde a mãe aceita que o filho seja amamentado com o próprio leite.
Pior que isso é a mãe que vem te criticar se vc não o faz.
Relatei aqui como foi nosso primeiro contato com a amamentação e depois só mencionei que a Yasmin mamava exclusivamente leite artificial e não detalhei mais nada.
Pois bem, quase um ano depois chegou a hora de abrir o coração, então, senta que lá vem história.

Pra quem não leu o post anterior, o resumão básico é, foi traumático.

Nos primeiros dias eu oferecia o seio pra ela, e ela sugava até ficar exausta, mas a fome persistia.
O esquema era o seguinte:
Chorou de fome?
Peito. Peito por quarenta minutos ou até ela parar de mamar.
O problema foi exatamente esse, ela parava de mamar e ainda continuava faminta.
Entenda por faminta uma criança que mamou por uma hora e ainda continuava com fome, e quando dava complemento, mandava pra dentro mais 30ml, e aí sim eu me sentia um lixo andante pq eu ouvia o barulho do leite chegando no estômagozinho vazio dela.

Algumas podem pensar ”mas ahhhh, nos primeiros dias é assim mesmo, se vc tivesse persistido o leite iria se adequar a demanda da fome dela e seus peitos iriam explodir de leite se vc tivesse sido realmente persistente!”

Nos primeiros dias eu não tinha nem colostro, mas lá pelo 20º dia decidi “pular” uma mamada e ordenhar manualmente até não sair nem mais uma gotinha de leite.
Resultado, 13ml de leite extraído dos dois seios em uma hora e dez minutos de ordenha dos dois peitos cheios.
Nesse tempo eu já estava tomando Plasil e fazendo compressa quente pra aumentar o leite por indicação médica.
É lógico que ela ia urrar de fome, a pobre da menina mamou mais ar do que leite.

Fiquei puta, me senti inútil, e em um mês eu me rendi ao Santo NAN.
O NAN nunca foi complemento, ela sugava, sugava e sugava, mamava no máximo 15ml de leite materno e como depois estava com fome, mamava mais 30ml de NAN, ou seja, era o NAN que matava a fome dela, e não o meu leite, com um mês eu já não tinha mais leite, mesmo oferecendo o peito pra ela antes de TODAS as mamadas – que depois faticamente seriam completadas.

Com um mês meu leite já era, mas já era no sentido literal da palavra, não saía mais nada nem com simpatia de tomar água na concha numa sexta feira!#louca

Ou seja, com um mês minha filha estava desmamada.

Sinceramente falando, fiquei chateada sim da amamentação não ter dado tão certo conosco, não deu, eu tentei, fiquei com o peito machucado, e em alguns momentos até chorei durante as mamadas, pq ela mamava com sangue de tanto que rachou, os momentos de prazer que dizem que a amamentação proporciona pra mãe e filho eu não tive, pra mim amamentar era sinônimo de sofrimento, pq minha filha continuava com fome e eu chorava de dor, tentei e fui até onde deu, não deu mais, me rendi ao L.A e não me arrependo.

Depois que ela começou a mamar exclusivamente L.A, notei que ela ficou muito mais calma, dormia com mais facilidade, e pouco a pouco o sentimento de culpa que eu tinha em mim por não estar amamentando foi-se embora.

Mas de verdade, sabe qual foi meu erro?
Meu erro foi ter idealizado demais, achar que seria como nas campanhas de amamentação onde a mãe fica quietinha, o bebê tem a pega correta, e o quarto cheira lavanda.

Aí chega a semana da amamentação, com cartazes e comerciais estrelados pela Juliana Paes, Cláudia Leite, Cássia Kiss, Samara Felippo, Dira Paes, Luciana Gimenez e companhia limitada, dizendo que você deve amamentar seu filho, dando o que há de melhor pra ele que é o seu leite, que o seu leite é o melhor alimento que ele pode receber.
Concordo que o leite materno é um alimento completo, que imuniza a criança, que tem os nutrientes necessários e todo esse blábláblá, mas vem cá, uma mulher que adota uma criança e dá L.A à ela, não está oferecendo o que há de melhor pro filho?
Uma mãe que tem HIV e não pode amamentar (exceto em alguns países da África, onde a mãe mesmo com HIV é orientada a amamentar, pq se o filho não morrer de AIDS morrerá de fome) e dá L.A, não está dando o que há de melhor por filho?
Eu, que não tive leite realmente, e dei L.A pra minha filha não dei o que há de melhor pra ela?
Faça-me o favor, é fácil colocar uma artista dessas num cartaz dizendo que vc deve amamentar seu filho, afinal de contas, a Cláudia Leite não teve que cuidar da casa, do marido, fazer comida, lavar roupa, e aí depois amamentar o Davi. Ela pôde se dedicar exclusivamente ao filho sem ter esse tipo de preocupação que a maioria das mulheres tem.

Sou super a favor da campanha, super a favor mesmo pq conheço os benefícios e apoio a causa, mas acho que mães “reais”, com problemas reais, com vidas reais deveriam estrelar e dar depoimentos.

Mas enfim , neah, quem sou eu ?

Depois de todo esse discurso eu ouso dizer que a amamentação aqui não deu certo mesmo, mas sou livre de culpa pq tentei até o leite secar e nunca deixei minha filha berrar de fome por um ideal meu, por insistir que ela só fosse mamar no peito, eu não, queria mais é que ela ficasse tranqüila, de barriguinha cheia e feliz, sem provar a dor da fome.

Algumas pessoas me disseram que ela não teria a imunidade que as outras crianças tem, e pra essas pessoas eu digo, Yasmin teve apenas UM resfriado, e mesmo assim foi bem de leve.
Minha filha praticamente não mamou no peito e é extremamente saudável, não chupa chupeta nem mamadeira para suprir a necessidade de sucção que dizem que os bebês tem, e tem energia pra dar e vender.

Enfim, essa foi a experiência que eu não compartilhei até hoje, mas que eu acho válida, já que, hoje em dia muita mãe tem medo de dizer que dá L.A pro filho com medo de ser pré julgada.

E fim, acabou, hahahahahaah

Gente, o post deve ter ficado meio desconexo, mas vcs entendem que a Yasmin ocupa todo meu tempo livre, todos meus pensamentos e que eu tô quase ficando doida com ela quase andando e engatinhando pra todo lado, por favor digam que entendem!

Beijos

 

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