26 de abril de 2011

Marquinhas de amor - ou estrias mesmo!

Daí que a gravidez tem umas coisinhas chatas que ninguém divulga muito, e quando a genética favorece é quase inevitável.
Assim foi comigo em relação as estrias, minha mãe teve e por mais cuidado que eu tive não fugi a regra, elas me pegaram!
Acho até engraçado, porque em certo post eu disse que não gastaria dinheiro em cremes caros pra prevenir, mas não foi bem assim não, e o medo de ficar toda mequetrefe depois? Claro que eu usei creme sim!
Alguns dias eu ficava de saco cheio de ter que ficar em pleno verão toda melecada de óleo e creme, mas esses dias passavam logo, e eu pensava sempre na minha barriga sem estria nenhuma.
Pórém, certa noite passei meus óleos e meus cremes e fui dormir, no dia seguinte lá estavam elas, estampadas na minha barriga.
Juro pra vocês que foi assim, fui dormir sem e acordei com – uma coisa de louco!

Pausa
E pra quem possa pensar que eu engordei duas toneladas rapidamente eu digo que não, com todo inchaço do final da gestação e todo peso ganho eu totalizei 6.780kg, só isso, ou seja, foi gradativo e saudável.
Despausa

Como não adianta chorar pelo leite derramado fiquei tranqüila, passei meus cremes mas não tão empolgada né, afinal, as benditas já estavam ali estampando minha barriga.

E assim foi, não fiquei com tantas estrias em comparação com muita mulher - veja essa aqui que tristeza - mas ficaram algumas que me incomodam sim (um total de 18 linhas), afinal, minha barriga era lisa – e eu tive estria só na barriga, nada de bunda, peito, braço, nada disso, só na pança mesmo.

Decidida a eliminar essas marquinhas da minha vida, li muito sobre o tema e marquei consulta com uma dermatologista.

Resumão da ópera, estrias nada mais são que cicatrizes.
A pele estica rápido a ponto de não produzir colágeno suficiente pra agüentar o tranco, se rompe e o que surge com a ruptura é a estria, primeiramente vermelha rosada, depois fica em um tom mais rubro, e por fim clareia.

Tem tratamento?
Tem sim, desde tratamentos com laser á cirurgias, pro gosto e pro bolso de cada cliente, porém, nenhum deles garante cem por cento de melhora na restituição da pele danificada.

Conversando com a dermatologista ela disse que tudo isso é variável, afinal de contas fulano tem um organismo e eu outro, pra fulano uma coisa pode ser ótima e comigo nem tanto.
Ela disse que pra começar prefere que eu use o ácido retinóico já que eu não amamento, assim vemos se há melhora significativa, caso não melhore com o ácido partiremos pra outras medidas.

O ácido é manipulado à uma certa porcentagem, vai gerar coceira e descamação na pele e deve ser usado somente à noite por cima da estria, aplicado com o cotonete, na manhã seguinte, lavar e passar outro creme manipulado.

Ela não disse em quanto tempo eu verei resultado, disse apenas que quer me ver no próximo mês pra ver se houve progressão, e que qualquer reação fora a coceira, vermelhidão e descamação eu devo ir ao consultório pra que ela analise se o tratamento será interrompido ou não.

Agora é esperar pra ver.
Começarei o uso semana que vem, e vou contar como foi, afinal, o que foi bom pra mim pode ser pra vocês também neh.
Afinal de contas, eu sou gordinha mas não sou baranga e nem quero embarangar.
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A propósito, Yasmin hoje está outra criança, voltou a ser sorridente, fazer bolinhas de saliva e interagir conosco.
A perninha não dói e ela até deu uma voltinha de carrinho pra ver a cara da rua.
Como é bom saber que ela se sente bem... ô felicidade em ver minha pequena boazinha novamente.

Beijos à todas

Juu

25 de abril de 2011

Vacinas + Cabecinha chata

Daí que a Yasmin foi hoje tomar as vacinas, tomou a segunda dose da Hepatite B, VORH, VOP e a tetravalente.
Preciso dizer que ela está enjoadinha e que nem colo de vó e carinho de mãe cantando musiquinhas ao pé do ouvido acalmam?
A única coisa que posso dizer é “que judiação!”.
As perninhas estão doloridas, até agora ela está sem febre, mais manhosinha que o habitual, o local da vacina está avermelhado mas não anormal.
Hoje depois da vacina não ganhei nenhum sorriso banguela, muito pelo contrário, ela está séria, não faz bolinhas de saliva, espero que isso passe logo e eu volte a ter a minha bebê felizinha e sem dor comigo!

As pessoas avisam que o bebê ficará “chatinho”, mas ninguém diz ao certo o que será essa chatice, e isso não é chatice, é dor ué, mamães que não vacinaram seus bebês ainda preparem a caixinha de lenços pq é de chorar ver um bebê tão fofo, gostoso e indefeso tomando as picadinhas, chorando de dor e nós termos que continuar ali, firmes e fortes!
Descobri que sou mais sentimental do que imaginava.

O pior de tudo é que ela não quer ficar deitada, nesse exato momento está dormindo sentadinha em seu carrinho, mais tarde tentarei deitar o carrinho pra ver se ela fica mais confortável ... crianças, quem entende viu!

Agora o que espero mesmo é ela melhorar, nada vai me deixar mais feliz que ver minha pequenina melhor, enquanto isso seguimos a vida.

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Sobre a cabeça chata é o seguinte, Yasmin tem uma preferência absurda em dormir do lado direito, desde o hospital é assim, ela sempre ficou pendendo pro lado direito - e juro pra vocês, quando minha barriga ficava toda torta era sempre pro lado direito, mas enfim...
Seguindo a orientação da pediatra dela eu intercalo a posição da cabecinha, se ela dormiu virada pra direita a próxima soneca será pra esquerda.
Tudo lindo teoricamente se ela não virasse pra direta depois.
Funciona mais ou menos assim:
Ela dorme, eu a coloco virada pra esquerda entre os rolinhos, e quando vou olhar ela está nos pés dos rolinhos virada pra direita.
Ela vai descendo, descendo, descendo e o rolinho fica longe e ela fica nos pés do berço com a cabecinha voltada pra direita.
Mudei a posição do berço pensando que ela queria ver as coisas do lado direito, mas aí era como se ela virasse pra esquerda.
O problema disso tudo, é que dormir de um lado só vai achatando a cabecinha dela, e ao invés de ficar redondinha, fica mais pontuda de um lado que do outro, totalmente disforme (não chega a ser uma anomalia, mas é feio)!
A pediatra recomendou o uso de um travesseirinho infantil que tem um furo no meio, não é anti-sufocamento mas não vai deixar minha filha com a cabeça disforme.
E não é que ela gostou, aparentemente tá dando certo, espero que continue assim.

Alguém teve esse problema ?

Beijos

Juu

24 de abril de 2011

Em dois meses...

Hoje minha pequenina completa dois meses, 60 dias, mil quatrocentas e quarenta horas do lado de cá, Yasmin já é uma garotinha que sabe muito bem do que gosta e do que não gosta.

Entre suas paixões estão:

- Ficar no colo quase o tempo todo .
- Dormir no colo.
- Banho de balde.
- Banho de chuveiro.
- Morder a mãozinha e baba-la todinha!
- Sair de carro (mas essa é clássica, todo bebê adora)!
- Que converse com ela.
- Ficar no carrinho.
- Massagens na barriguinha, perninhas e bracinhos.
- Que cante pra ela.
- Balançar na rede.
- Andar no carrinho de passeio.
- Dormir de tarde na minha cama.
- Ficar olhando pro móbile.
- Chacoalhar as perninhas eos bracinhos.
- Ficar “escalando” as pessoas.
- O mordedor.

Não é muito fã de:

- Esperar.
- Pentear o cabelo.
- Colocar roupa.
- Sair do banho (independente de qual for).
- Ficar com os braços cobertos.
- Andar deitada no carrinho, quer sempre estar semi inclinada pra poder ver tudinho por onde passa.

Em dois meses eu aprendi que o amor pode crescer mais a cada dia e que me apaixono mais por ela diariamente, que filhos são o maior tesouro que alguém pode ter, que eu jamais pensei ser tão feliz como estou sendo, que a felicidade realmente mora nas pequenas coisas como um sorriso, ou um abraço, e que toda felicidade da minha vida depende apenas de um sorriso banguela!

E que venham os três meses com mais mudanças e muito mais amor.

P.S: Amanhã cedo ela irá tomar a vacina dos dois meses, depois venho contar como foi, se ela ficou enjoadinha, se houve reação ...

Feliz páscoa à todos, e que o coelhinho tenha sido bem generoso em todos os lares.

Super beijo

Juu

20 de abril de 2011

O primeiro banho de chuveiro!

Daí que eu sempre quis que o Pablo e a Yasmin tivessem um momento só deles, sabe?
Afinal de contas o Pablo acorda e vai trabalhar – Yasmin dormindo.
Quando volta, a mesma coisa – Yasmin dormindo, isso quando não está fazendo birrinha pra dormir!

Os primeiros banhos quem deu foi ele, eu morriiiiiiiiiiiiia de medo de quebrar, aliás, sempre tive medo de quebrar a Yasmin, afinal, RN são tão molinhos, enfim...
Depois que eu peguei segurança na coisa ele deixou por minha conta, as vezes dá mamadeira, troca fralda, só não levanta de madrugada, mas aí eu acho que seria abuso.

E eu procurando um momento pros dois, pra ela ter mais afinco com ele, e hoje eu encontrei o bendito momento!

O banho de chuveiro.

Sempre quis tentar, até que hoje surgiu a oportunidade e pimba, lá fomos nós!

Aquecemos o banheiro, tiramos a roupinha, Pablo ficou embaixo do chuveiro e pouco a pouco a colocamos devagarinho embaixo d’água morninha e ela simplesmente adorou!

Ficou observando tudo super atenta, e ficou super relaxada, e o Pablo a segurou e conversou com ela o tempo todo, e ela com carinha de feliz, uma delícia de se ver!

O problema todo foi na hora de tirar ela do chuveiro, chorou horrores, aí fizemos o teste e a colocamos debaixo d’água novamente, e ela parou.

A brincadeira durou uns quinze minutos, aí tirei ela e Pablo continuou o banho – afinal de contas ele iria trabalhar ainda.
E ficou combinado assim, todo dia o primeiro banho do dia não será mais na banheira, será no chuveiro, no colo do papai pra se sentir bem segura e pra que tenham um momento só deles – claro que eu vou estar de penetra né, afinal de contas alguém tem que lavar o cabelinhoe o corpinho dela, mas ah, continua sendo um momento deles neh?

E meninas, vale a pena, pq é uma delíiiicia e pelo menos a Yasmin fez carinha de mega satisfação.

Vocês já tentaram, como foi a experiência ?

Super beijo à todas

Juu

19 de abril de 2011

Intencional!

Daí que desde que ela nasceu, todos os dias de manhã quando Yasmin acordava lá ia eu toda feliz pega-la no colo pra dar de mamar e sempre a cumprimentava com a seguinte frase (desse jeito mesmo) “Bom dia flor do dia! Bon jour fleur de jour!” – lógico que com a voz mais idiota do planeta.
Na maioria dos dias ela nem ligava pro meu bom dia, queria mesmo era mamar, mas eu sempre insisti nesse cumprimento bobinho sabe, até que sexta feira ao me ver e falar a frase ela abriu um puta sorriso que eu fiquei boba!
Pensei que fosse um ato reflexo, ou sei lá o que, e repeti a frase, e ao terminar, aliás nem precisei terminar a frase, e lá estava ela rindo toda banguela pra mim!

Tá certo, pode ser até ato reflexo, não intencional, mas eu sou feliz acreditando que ela sorri pra mim, então, deixa eu ser feliz!

E agora é assim, à todo momento quando eu falo com ela ganho um sorriso banguela como pagamento – lógico que se ela está de bom humor, limpinha, de barriguinha cheia e sem sono - ela sorri, e ainda por cima faz barulhinhos gostosos que me dão uma vontade infinita de mordê-la.
Minha garotinha cresce vertiginosamente, e agora, mais do que antes adora quando batemos um papo cabeça com ela, tá certo que ela não responde ainda, mas deve entender sim, afinal, ela é toda sorrisos e sempre que digo que a amo o sorriso é maior ainda.

Todas as pessoas desse mundo deveriam sentir o coração ficar repleto de alegria ao olhar pro sorriso do filho, é tão gostoso vê-la a cada dia mais toda perfeitinha, sorrindo pra gente e saber que fomos nós que fizemos e que sim, ela é uma garotinha feliz!
Praquelas que não são mães ainda, eu desejo que possam sentir isso o quanto antes, porque é maravilhoso demais, vocês sentirão e um dia me contarão.

É muita alegria pra caber dentro do coração!
E já não imagino mais meus dias sem ela!

Beijos á todas Juu

14 de abril de 2011

O tempo passa, o tempo voa...

Daí que eu olho a Yasmin dormindo e vejo como tudo passou rápido.
Parece que foi ontem que descobri que tava grávida, e hoje ela já está aqui comigo.
E como cresce rápido, como muda rápido, ela não é mais aquele bebezinho tamanho mini que eu trouxe pra casa, agora ela é uma mocinha, que quer olhar tudo a sua volta, sem perder nada desse mundão colorido, com os olhinhos sempre atentos e prontos pra captar qualquer novidade, e se gosta, solta um sorrisão que me derrete!
Ela não é mais um bebezinho não, além de querer olhar tudo a sua volta ela não se contenta mais em ficar deitada, quer ficar sentada, mais que isso, ela quer ficar em pé “caminhando” sobre a minha cama, e aí de quem colocá-la deitada ou quiser que ela pare, o chorôrô é garantido.

É, o tempo realmente voa e sinto saudades de quando estava grávida.
Ao contrário de muita mulher eu sinto saudade sim, confesso que o final foi incômodo, mas nada que superasse a alegria de estar grávida, e se pudesse ficaria grávida uma vez por ano - #aloka.
Os enjôos, o sono, o barrigão, os movimentos, a emoção de cada ultra, fazer enxoval, imaginar como ela seria, a ansiedade pelo parto ... ahhh, tudo tão gostoso.

Não pretendo ter outro bebê, por mim só a Yasmin está de bom tamanho, quem sabe daqui uns dez anos eu não possa começar a pensar na possibilidade de engravidar novamente, porque porinquanto Yasmin será filha única, mimadinha e muito amada.

Mas que eu tenho saudade dessa fase eu tenho sim, e se pudesse teria aproveitado muito mais, comendo mais (sim, comendo mais coisas sem me sentir culpada ou pensando em quantos quilos engordaria), dormido mais ainda, passeado mais, tirado mais fotos, passado mais a mão (e óleo) na barriga , engolido menos sapo, me preocupado menos com o parto, lido menos sobre o assunto e relaxado bem mais!

E hoje, depois de quase dois meses como mãe eu daria dois conselhos pra quem está gravidinha – curtir muito mais o momento em todos os aspectos, e dormir até a exaustão, mas esse é o tipo de conselho que ninguém segue e só percebe como é verdadeiro depois que tá com o baby nos braços!

Ahhh, acho que hoje eu tô meio nostálgica por ver que minha bebezinha já é “quase” uma mocinha!

Mas gente, não dá um aperto no coração em ver como nosso pimpolhos estão crescendo tão rápido??

Super beijo

Juu

13 de abril de 2011

A dona do meu coração!

Daí que é ela - cheia de caras e bocas, gritinhos apaixonantes, um cheirinho inconfundível, e com uma fofura sem tamanho - a dona do meu coração!

Meu coração é dela, só dela, e se hoje minha vida tem algum motivo, o motivo é ela!



Agora me digam, tenho ou não tenho um motivo maravilhoso pra me levantar da cama todos os dias com um sorriso e ver a vida de um modo mais feliz?

Beijos

Juu

12 de abril de 2011

Nada convencional ...

Daí que eu sou meio sem ritmo pra cantar sabe?
Se não tiver algo ligado pra eu acompanhar eu me perco no ritmo e a coisa vira uma desgraça.
Eu coloquei todas as músicas que canto pra Yasmin dormir ou pra se animar no celular, e na hora de cantar é só apertar o play - e ela me acha o máximo cantando, porque nunca dorme enquanto eu canto , hauhaua.
Porém, hoje, depois das minhas cantorias pra ela nada dela dormir, o repertório acabou e ela lá estava minha princesa, com os olhinhos de jabuticaba bem abertos.
A música infantil parou e de repente começou a tocar Slipknot (que é minha banda de rock favorita) e eu comecei a cantar.
No mesmo instante que a música começou ela voltou o olhar pra mim, acompanhou a cantoria e dormiu.
Minha filha nunca dormiu com música infantil, e até Faroeste Caboclo eu cantei pra ela (e ela dormiu!!), mas dormir ao som de Slipknot é novidade pra mim!

Eu preferia que ela dormisse ouvindo nana nenê ou coisa assim, mas quer saber, me dou por muito satisfeita que ela dorme ao som das bandas que eu gosto, afinal de contas, vai que a única coisa capaz de agradar os ouvidos da baixinha fosse funk? Credoincruz! Aí eu tava perdida mesmo!

Vida de mãe é isso aí, é se surpreender com a cria diariamente!

Beijos

Juu

9 de abril de 2011

Pais superprotetores!

Daí que hoje sentindo todo o amor que sinto pela Yasmin noto que certas verdades são inescapáveis e uma delas é que eu tenho em mim mais da minha mãe do que jamais poderia imaginar que teria.
Eu não queria tocar nesse assunto, mas pra quem tem filho é impossível não pensar na dor dos pais que perderam suas crianças no massacre do Realengo no RJ, digo isso porque estou em choque até agora.
Meus pais sempre foram do tipo presentes em todos os momentos, jamais foram ausentes em momento nenhum.
Meus pais me levavam e buscavam em shows, na escola – independente do ano que eu estivesse, e até na faculdade - iam em todas as reuniões de pais e mestres, levavam e buscavam em shopping, na casa de amigas, sempre deram hora pra voltar, sempre quiseram saber onde estava, com quem estava, se a amiguinha era boa companhia ou não, se acontecia de atrasar ligavam e ainda ligam no celular, me levam no médico, dão bronca se acham necessário, e por aí vai...
Uma coisa que me marcou muito é que eu sempre ia nas excursões do colégio, contanto que fosse na cidade.
Sair da cidade em excursão com os colegas (isso antes da 8ª série) era algo que eu sonhava e que ficou só nos sonhos, porque meus pais não deixavam, e não era por falta de dinheiro não, era excesso de zelo, a regra era clara, passeio pra fora da cidade só se um dos meus pais estivessem presentes.
Quantas vezes eu chorei de raiva por não ter “pais legais” que não pegassem no meu pé!
Hoje eu agradeço por ter sido assim.
Estou dizendo isso porque hoje entendo a superproteção que eu e Laís recebemos, e sinceramente, com a Yasmin será a mesma coisa!

Você tem seu bebê, o ama desde antes de conhecê-lo, o cria e educa com o melhor que está ao seu alcance, ele cresce, o amor cresce (porque amor de pai e mãe não diminui nunca!) numa manhã de quinta feira você acorda seu filho, que resmungando de sono se levanta, lava o rosto, toma banho, toma o café da manhã, pode te dar um abraço antes de ir ou não, e aquela pode ser a última vez que você vê seu filho com vida, porque um louco misógino entra alvejando gratuitamente e a “esmo” crianças que tinham tantos sonhos, tanta vida pela frente e que em uma manhã de quinta feira tiveram suas vida ceifada.

Yasmin tem hoje exatamente 46 dias de vida, e eu não posso, não consigo, me dói a possibilidade de imaginar uma vida onde ela não esteja ao meu lado, onde ela não seja presente.
Eu não quero imaginar, eu não posso imaginar minha vida sem ela, e por esses motivos eu não tenho e espero nunca ter noção do que esses pais estão passando.

Mas se tem uma coisa que eu entendo é de superproteção, hoje eu sei porque muitos pais agem de modo superprotetor colocando seus filhos em redomas de vidro blindado e com alarmes por perto, pelo menos assim sabemos que ele está seguro, ou sabemos que estamos fazendo o melhor por sua segurança.
E sinceramente, não me espantarei se em um futuro bem próximo eu me tornar neurótica assim, porque vamos combinar, é totalmente indigesta a idéia de que você mandou seu filho pra escola e que lá, onde ele deveria estar protegido a vida lhe foi tirada de maneira tão violenta e cruel, isso é eternamente indigesto e dolorido!

Hoje eu sei que ser mãe é dureza, é padecer no paraíso, é ter o coração batendo fora do peito e quase morrer de taquicardia a todo instante.
Hoje eu sei de muita coisa, mas espero ficar eternamente na ignorância quanto a dor que esses pais sentem nesse momento.

Portanto, se um dia eu me tornar doida e superprotetora (mais ainda!) é com razão.

Beijos

Juu

8 de abril de 2011

Blogagem Coletiva - Maternidade Real

Daí que quando me descobri grávida tratei de ler tudo que pudesse, quis absorver em nove meses todo conhecimento do mundo pra ser a mãe perfeita pra Yasmin, li, li, li e cansei de ler, dormia entre livros nessa busca maluca da perfeição – que eu afirmo veementemente ser inimiga do que é possível e viável, e muitas vezes inimiga de nós mesmas.

Não tô aqui pra dizer o lado negro de ser mãe –que existe sim, mas ao meu ver é tudo questão deponto de vista, a tal história do copo meio cheio e meio vazio

Uma coisa que é notória é a disputa eterna sobre quem é mais mãe ou menos mãe, uma se acha melhor porque deu a luz naturalmente, outras se acham melhores porque amamentam o filho até os 20 anos #momentoexagero, pra mim, a verdade é que esses motivos são irrelevantes pra você julgar uma mulher como boa mãe ou não, a maternidade é algo tão grande que perto dela essas picuinhas se tornam ridículas e irrelevantes.

Digo isso porque amo minha filha, ela foi amada e querida desde o início, tive a Yasmin de cesariana eletiva como já relatei aqui e aqui, não fiz um post a respeito disso ainda, mas minha filha mama exclusivamente LA agora, e não sou uma mãe ruim.

Ser mãe, amar seu filho vai além disso, é amar tanto a criaturinha que foi desejada, que ao vê-lo com cólicas ou dificuldade pra soltar um peido ou fazer côco, chorar com ele de desespero em vê-lo sofrer.
É levantar de meia em meia hora de madrugada e ver se ele está respirando, se está quentinho e coberto, enfim, se está bem.
É correr pro hospital se notar algo errado, e não apenas achar que é normal porque aconteceu com o filho de fulano e hoje ele está bem – prefiro pecar pelo excesso do que pela falta, sempre!
É estar caindo de sono por não dormir direito há dias (aliás, existe mãe que consegue dormir profundamente depois que a cria tá pra fora da barriga?) e mesmo assim quando o bebê está nervoso às 4 da manhã por qualquer motivo que seja, você pega-lo no colo, nina-lo, dar amor, carinho, cantar, esperar o momento dele dormir (mesmo que já desesperada) e aí dormir.
Ser mãe de verdade, ser uma boa mãe, segundo meu humilde ponto de vista é mudar de opinião visando sempre o que é melhor pro seu filho, e não insistir em uma ideologia que te deixa feliz mas o faz sofrer.

A verdade é que cansei desses lenga-lenga que os outros falam “você não pode dar colo demais, não pode beijar demais, não pode isso, não pode aquilo... porque em tal revista foi comprovado que ...”.

Acho que cada mãe pouco a pouco se adéqua ao temperamento do filho, aos recursos que tem disponível, e querendo ou não, cada uma acha sua maneira de criar, e quem sou eu pra criticar o modo como alguém cria o filho, afinal de contas, ir lá cuidar do filho da fulana eu não vou, portanto que feche minha boca e pense dez vezes antes de falar uma asneira ou até mesmo magoar alguém.

Eu sempre disse que a Yasmin não usaria chupeta, que eu não daria colo em excesso, que não beijaria demais, ledo engano, mordi a língua com tudo isso.

Ela fica super calma com a chupeta que é tida como vilã por muitos “ahhh mas se você amamentasse em livre demanda ela teria a necessidade de sucção suprida, e não correria o risco de ter problemas na formação dos dentes e de fala...”, quer saber a real mesmo?
Por diversos motivos ela não pegou o peito e eu não tive essa paciência de santa que muitas tem pra amamentar, ao vê-la chorar desesperadamente depois de quarenta minutos de mamada eu achei mais fácil dar o complemento, que por sinal é uma lata de 800g semanalmente, e se ela tiver problemas nos dentes ou de fala, existem dentistas colocando aparelho e fonoaudiólogos que estudaram anos aí pra que?
Se estragar eu e o pai dela arrumamos depois.

Colo em excesso?
Yasmin tem colo a hora que quer, mesmo que eu tenha que acordar no meio da noite pra isso, e tem colo de quem quiser a todo momento, do vovô, da vovó, da tia, da bisa, do papagaio e do periquito.
Se ela se sente segura e feliz no colo porque raios eu vou negar isso pra ela que mau entende como veio parar nesse mundo?
Parafraseando a Lu, não coloquei filho no mundo pra miguelar amor ou colo.
Ela vai ter colo sim, sempre que quiser e que se dane o que os pediatras e estudiosos dizem.

Beijos?
A todo momento, eu beijo, os avôs beijam, Pablo beija – e aqui fica uma deixa, Pablo faz a barba todo santo dia, deixa o rosto lisinho como bunda de bebê só pra poder ficar beijando, sentindo o cheirinho dela, e ela, a ela adooora!
Por causa de estudo eu vou proibir o pai dela de beijá-la, de mostrar à ela o amor que sente?
Nunca, capaz de ser mandada direto pro inferno e com carta de referencia em maldade.
Ninguém morre de beijo, portanto, sempre haverão beijinhos pra ela sim!

A filha é minha e eu vou cria-la como acho certo, pretendo passar à ela a mesma educação que recebi e que me orgulho muito, pra alguns pode ser errado, mas o que me importa não é o que os outros pensam, se ela será chatinha e mimada isso é um problema meu e do pai dela, o que me importa realmente é ver minha filha feliz.
Estragamos a menina agora?
Consertamos depois – embora eu acredite piamente que amor em excesso não estraga ninguém, o que estraga é a falta de limites – se não consertar, a filha é minha então o problema é meu ué!

Muitas vezes o que é bom pra uma família aqui não funciona, e é isso que as pessoas tem que entender, o real nem sempre é o ideal, tem que haver equilíbrio entre tudo, e é esse equilíbrio que torna uma mulher boa mãe ou não.

Agora, deixa eu ir ali babar mais um pouco na minha cria que tá fazendo barulhinhos de quem só vai ficar quietinha com muito colinho e musiquinhas cantadas ao pé do ouvido!

Beijos

Juu

7 de abril de 2011

O glamour dos brincos!

Eis que ontem fui eu na farmácia procurar uma cor nova pro meu cabelo – fiquei loira dia desses mas não quero mais – e entre uma prateleira e outra parei perto dos brinquinhos.
Olhei pra Yasmin no carrinho e pensei comigo “é hoje que essa garotinha volta de brinco pra casa!”, e a moça da farmácia que já me conhece perguntou se eu não queria furar a orelhinha dela.
Lóooogeco que eu queria, aliás, por mim ela teria saído do hospital de orelha furada, mas lá eles não furam...
Paguei minha tinta e vim pra casa contar pro Pablo que Yasmin estreiaria nesse mundo feminino de brincos e penduricalhos ontem mesmo, e que ele fosse conosco na farmácia furar a orelhinha dela, afinal de contas, ele é pai e tem que estar presente na maioria dos momentos importantes – pra mim furar a orelha é importante na vida de uma menina sim!
E rumamos pra farmácia.
Yasmin dormia candidamente, a mocinha lavou as mãos, marcou as orelhinhas – e ela continuava dormindo – até que eu precisei colocá-la sentadinha e curvada pra frente pra que os furos fossem feitos.
Pra que que eu fui mudar a menina de posição?
Chorou um pouco, olhou pra mim com o biquinho de choro que eu adoro, com cara de quem diz “pô mamãe, o soninho tava tão gostoso!”, eu a ninei novamente e ela voltou pro sonho que eu, com minha maldade em querer deixa-la bonitinha e linda de brinco, interrompi!

Depois disso não chorou mais, viemos pra casa e ela ficou quietinha.
A propósito, Pablo ficou com dó, e se eu não tivesse insistido ele nem na salinha de furo teria entrado conosco, e agora fica todo bob dizendo “Ahhh Mimi, a princesinha do papai ficou mais linda ainda de brinquinhos!”.
E assim seguimos, Yasmin continua sendo o anjinho que sempre foi, mas agora toda charmosa de brinco – que querendo ou não o brinco dá sim um ar mais feminino pro bebê, afinal, nessa idade o que distingue um sexo do outro são as roupinhas, e esses frufrus que as mães colocam.

Os cuidados de higiene são os mesmos que temos que ter com o umbigo, lavar, limpar com álcool e no caso girar duas vezes ao dia – lógico que o umbigo ninguém gira né?

E me digam, não ficou uma gracinha a minha princesa de brinquinhos?

Beijos à todas

Juu

____

A propósito, que as famílias que perderam suas crianças na tragédia de hoje no Rio de Janeiro, encontrem consolo para seus corações!
Não vou me estender nesse assunto porque não existem palavras que possam trazer paz, consolo ou tirar toda essa tristeza que devem sentir nesse momento e em todos os dias que virão.

1 de abril de 2011

O RG que não foi + Salto de desenvolvimento

Daí que antes de mais nada, não tiramos RG da Yasmin coisíssima nenhuma!
Fomos ao Poupatempo, mas estava uma fila tão grande que eu cansei só de ver, ela estava dormindo no carrinho, mas foi chegar lá e ver toda a agitação que ficou olhando, fez beicinho, e antes que começasse o berreiro de verdade, fomos embora – mentira, fomos é comer né, afinal, ir ao shopping e não comer alguma coisinha é a mesma coisa que ir a Roma e não ver o Papa.
Adiamos essa história do RG, e por hora vou fazer o que a Priscila disse que fez com Vitor Hugo, vou andar com uma cópia autenticada da certidão, e sinceramente, eu me julgando o serumano mais pensante da face do universo não sei como não tive essa idéia!
Por enquanto é isso, mas como ser instável que sou, se segunda feira me der uns cinco minutos eu arrumo ela e lá vamos nós.
E eu não sei se é salto de desenvolvimento, mas a Yasmin está com muita dificuldade pra dormir, ela tira cochilos durante o dia de no máximo meia hora, passa a maior parte do tempo acordada caindo de sono judiação, tirando o fato de que quer colo o tempo todo, e só não está no colo quando está dormindo, e se acorda, bora pro colo.
Confesso que tentei seguir as dicas da Encantadora de Bebês no que diz respeito ao colo, de acalmar no colo e colocar de volta no berço – aliás, ela não gosta do berço – mas é difícil e eu desisti, não tinha feito o que ela sugere nem dez vezes e já estava com o ciático doendo e com as costas como se tivesse oitenta anos!
Estou ligando isso ao salto de desenvolvimento, porque ela está muito grudadinha em mim, e notei mudanças significativas, agora ela solta gritinhos mais fofos ainda, vira no trocador e onde quer que seja significativamente - a ponto de cair se não olharmos - está bem mais espertinha e fica olhando o móbile enquanto ele toca!
Posso considerar isso como salto?
Mamães mais experientes que eu, como funciona isso de salto de desenvolvimento?

Agora é esperar essa fase passar – o salto – porque por mim, ela seria desse tamaninho pra sempre!

Aliás, espero que gostem desse vídeo, e bom fim de semana pra todas!


Beijos nossos

Juu
 

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