Daí que a gravidez tem umas coisinhas chatas que ninguém divulga muito, e quando a genética favorece é quase inevitável.
Assim foi comigo em relação as estrias, minha mãe teve e por mais cuidado que eu tive não fugi a regra, elas me pegaram!
Acho até engraçado, porque em certo post eu disse que não gastaria dinheiro em cremes caros pra prevenir, mas não foi bem assim não, e o medo de ficar toda mequetrefe depois? Claro que eu usei creme sim!
Alguns dias eu ficava de saco cheio de ter que ficar em pleno verão toda melecada de óleo e creme, mas esses dias passavam logo, e eu pensava sempre na minha barriga sem estria nenhuma.
Pórém, certa noite passei meus óleos e meus cremes e fui dormir, no dia seguinte lá estavam elas, estampadas na minha barriga.
Juro pra vocês que foi assim, fui dormir sem e acordei com – uma coisa de louco!
Pausa
E pra quem possa pensar que eu engordei duas toneladas rapidamente eu digo que não, com todo inchaço do final da gestação e todo peso ganho eu totalizei 6.780kg, só isso, ou seja, foi gradativo e saudável.
Despausa
Como não adianta chorar pelo leite derramado fiquei tranqüila, passei meus cremes mas não tão empolgada né, afinal, as benditas já estavam ali estampando minha barriga.
E assim foi, não fiquei com tantas estrias em comparação com muita mulher - veja essa aqui que tristeza - mas ficaram algumas que me incomodam sim (um total de 18 linhas), afinal, minha barriga era lisa – e eu tive estria só na barriga, nada de bunda, peito, braço, nada disso, só na pança mesmo.
Decidida a eliminar essas marquinhas da minha vida, li muito sobre o tema e marquei consulta com uma dermatologista.
Resumão da ópera, estrias nada mais são que cicatrizes.
A pele estica rápido a ponto de não produzir colágeno suficiente pra agüentar o tranco, se rompe e o que surge com a ruptura é a estria, primeiramente vermelha rosada, depois fica em um tom mais rubro, e por fim clareia.
Tem tratamento?
Tem sim, desde tratamentos com laser á cirurgias, pro gosto e pro bolso de cada cliente, porém, nenhum deles garante cem por cento de melhora na restituição da pele danificada.
Conversando com a dermatologista ela disse que tudo isso é variável, afinal de contas fulano tem um organismo e eu outro, pra fulano uma coisa pode ser ótima e comigo nem tanto.
Ela disse que pra começar prefere que eu use o ácido retinóico já que eu não amamento, assim vemos se há melhora significativa, caso não melhore com o ácido partiremos pra outras medidas.
O ácido é manipulado à uma certa porcentagem, vai gerar coceira e descamação na pele e deve ser usado somente à noite por cima da estria, aplicado com o cotonete, na manhã seguinte, lavar e passar outro creme manipulado.
Ela não disse em quanto tempo eu verei resultado, disse apenas que quer me ver no próximo mês pra ver se houve progressão, e que qualquer reação fora a coceira, vermelhidão e descamação eu devo ir ao consultório pra que ela analise se o tratamento será interrompido ou não.
Agora é esperar pra ver.
Começarei o uso semana que vem, e vou contar como foi, afinal, o que foi bom pra mim pode ser pra vocês também neh.
Afinal de contas, eu sou gordinha mas não sou baranga e nem quero embarangar.
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A propósito, Yasmin hoje está outra criança, voltou a ser sorridente, fazer bolinhas de saliva e interagir conosco.
A perninha não dói e ela até deu uma voltinha de carrinho pra ver a cara da rua.
Como é bom saber que ela se sente bem... ô felicidade em ver minha pequena boazinha novamente.
Beijos à todas
Juu
Emetofobia: passamos por épocas difíceis
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