23 de novembro de 2012

Tratamento infantil para asma - a gente vê por aqui

Pequena introdução:

Quando a Mimi nasceu, ela era exatamente a cara do Pablo, não tinha nadinha de nada da mãe, uma tristeza que só - não por ela ser parecida com meu marido (que cof cof eu acho lindo) - mas por não ter nada meu.

O tempo foi passando e com o passar dos dias ela foi ficando cada vez mais parecida com o marido, até que um dia, observando o pézinho dela vimos que ela tem os pés iguaizinhos os meus, redondos, de dedos curtinhos, peito do pé alto, em resumo parecem dois pães franceses.
Sério, com tanta coisa pra herdar da mãe ela foi herdar os pés, pq né, todo mundo vai olhar os pés dela e dizer "Noooooossa, vc é filha da Julia mesmo, olhem esses pés redondos, iguaizinhos!".

Acabou a introdução. 

Dando continuidade, pensei que nossa "semelhança" fosse somente essa mesmo, os pés, mas não, descobrimos recentemente que a Mimi tem mais de mim do que eu imaginava.

Com cerca de quatro meses de vida ela teve uma forte crise de bronquiolite, levamos para o hospital, medicamos, enfim, tivemos os cuidados que devemos ter. Esse episódio se repetiu mais três vezes, e pra quem nos conhece um pouquinho mais a fundo, souberam que mês passado ficamos internadas por quase quatro dias (internamos sábado e tivemos alta terça).

Na madrugada que antecedeu a internação, não se dormiu em casa, a crise de bronquilite estava muito forte, a ponto de termos que fazer inalação (somente com soro fisiológico, sem medicação) de hora em hora pra aliviar a respiração dela e dormirmos em intervalos de 15 minutos no máximo. Não a levei no hospital antes do período da manhã pq estava muito frio, e eu fiquei com medo de deixar tomar vento, friagem e a coisa piorar, porém, de manhã a coisa estava insustentável e ir para o hospital foi inevitável.

Ao passar com a pediatra ela pediu raio-x do tórax e disse que tinha uma manchinha nos pulmões e que teríamos que internar pra que ela fosse devidamente medicada.

Não preciso me estender muito pra dizer que me senti nesse momento, a mosca do côco do cavalo do bandido. Internamos e ela foi tratada com váaaaaaaaarios remédios, antibióticos, houve controle de oxigenação já que a respiração estava dificultosa, fisioterapia respiratória, não gosto nem de lembrar, pq no fim deu tudo certo, ela ficou bem, e tivemos alta.

A pediatra nos encaminhou para um pneumologista infantil, e lá fomos nós.

Quanto ao médico sou somente elogios, especialista em crianças mesmo, duma calma, duma paciência que deixa qualquer um com inveja.

Após examina-la, respondi um questionário de peguntas, alimentação, hábitos, se vai pra escola, se é filha única, se vive em ambiente com fumantes, enfim, uma sabatina mesmo.

O veredito? Asma.
O tratamento? Um sachêzinho de "" branco, chamado Montelucaste de Sódio, que deve ser ingerido uma vez ao dia por sessenta dias.

Eu fiquei aliviada, pensei que já fosse partir pra bombinha de antialérgico e bombinha de sabultamol (pq eu faço o tratamento com o uso das duas), segundo o médico, é o único medicamento que substitui o uso da bombinha, porém, se houver necessidade da bombinha no futuro, ele irá prescrever sim.

Achar o medicamento foi quase um parto normal de 12 horas, ele é caro, é difícil de encontrar, o genérico é mais dificil ainda ... aí vc abre o sachê crente que tem uma porção considerável de pózinho lá dentro, e se decepciona, pq é tão pouquinho, mas tão poquinho, que dá até tristeza!

E é isso, infelizmente encontrei algo que a Yasmin herdou de mim, a asma, vamos fazer o tratamento e torcer para que dê certo, e ela não tenha mais crises de bronquiolite ou coisa do tipo.

Daqui 60 dias eu volto pra contar como foi o tratamento.

Beijos e bom fim de semana - sem Sol, pq, né ... - pra todo mundo!

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