11 de janeiro de 2012

Explicando o amor que sinto ...

Tenho que fazer uma confissão:
Eu não me apaixonei pela Yasmin a primeira vista!

Quando grávida eu já a amava, e estava louca para ver seu rostinho, tocar sua pele, encher de beijos e cuidados, e achei que esse amor iria surgir num estalar de dedos, assim que eu a visse a primeira vez, mas não foi.
Eu já a amava, e quando ela nasceu, ouvir aquele chorinho e ver aquele bebê tão indefeso cheio de meleca branca, que havia acabado de sair de mim me tocou, foi emocionante, eu chorei de emoção, mas nem de longe o que senti foi amor se comparado ao que sinto hoje.
Eu senti frio na barriga, eu senti emoção, eu chorei, mas amor, como o que eu sinto por ela hoje, esse amor incondicional, que me faz sentir o coração apertado só de pensar na possibilidade de uma vida sem ela comigo, ahhh não, esse amor surgiu com o tempo.
Esse amor tão grande que não tem medida, ele surgiu com a nossa intimidade, com cada troca de fralda, em cada vez que eu a pegava no colo pra fazer parar de chorar ou só por estar com ela no colo, surgiu em cada gracinha e naquele olhar estrábico que eu ganhava toda vez que chegava perto dela conversando bem baixinho pra que ela reconhecesse a minha voz, surgiu com nossas brincadeiras, com cada mamadeira que eu dava segurando-a no colo, com o desespero de não poder fazer a dor que ela sentia passar, com a alegria de valsar com ela pela casa toda ouvindo Tchaikovsky ou funk e saber que ela está na mesma sintonia que eu.
Meu amor surgiu no dia dia, em dar banho, em deitar na cama agarradinha com ela e ter a certeza que o mundo poderia acabar naquele momento que eu estaria completa e realizada.

Hoje, eu a amo sem limites, amo em cada sorriso, em cada gracinha, em cada balançar daquele cabelo cheio de cachinhos, em cada gracinha que ela faz pra mim, em cada chamada de atenção que ela me dá.
E eu me apaixono mais por ela todos os dias, quando a vejo dormir tão plácida, tão calma, aparentando tamanha felicidade.
Me apaixono mais por ela em cada ida ao supermercado que ela quer ficar em pé no carrinho de costas pra mim, parecendo uma desbravadora, coma certeza que eu a seguro e que ela não vai cair jamais.

Eu me apaixono por ela em cada gesto pequenininho, mas que enche meu coração com uma felicidade sem limites, como oferecer biscoito pra Marie ou quando ela esfrega o rostinho sonolento no meu peito pra dormir.

Antes eu tinha vergonha de dizer que não me apaixonei de primeira, mas hoje eu não tenho, não me apaixonei de primeira mas me apaixono mais por ela a cada dia, cada vez que eu a vejo, e quando eu penso que não posso mais me apaixonar, enlouquecer de amor por alguém que não tem nem um metro, ela inventa um jeito novo de fazer com que meu amor só cresça, e aí, aí parece que meu coração não vai caber dentro de mim pq é um amor inexplicável de mais.

E com vocês meninas, como foi, foi amor a primeira vista ou foi como aconteceu comigo?

Beijos

9 comentários:

  1. Eu tbm me apaixonei pelo Noah a primeira vez que o vi,mas não se compara ao amor que sinto agora é tanto que nem cabe no peito!! bj

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  2. Já reparou que nossos posts são parecidos? hahaha Pensamos igual em muita coisa! hehe
    Também não me apaixonei a primeira vista por Olívia e acho que comentei no blog que assim que a vi fiquei esperando os sinos tocarem e nada! hehe Mas em compensação, conforme o tempo vai passando, vou me descobrindo mais e mais apaixonada por minha filha. É indescritível e parece impossível amar mais ainda! E a gente ama!
    Espere a Yasmin completar um ano, que é quando elas começam a se expressar mais e mais e a fazer 1 coisa mais linda que outra.... é muito amor!

    ps - Yasmin com 9 meses ultrapassou o peso da Olívia! hahaha

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  3. Olá mamãe.
    Quer ganhar um convite-gibi ou lembrancinha para a festa do seu bebê ?
    Confira a promoção no nosso blog.
    Obrigada pela atenção.

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  4. É bem assim mesmo, quando nasce achamos que vamos explodir de amor, mas depois que vamos esperimentando esse sentimento aumentar a cada dia vemos o quanto o amor é verdadeiramente grande.
    Eu tb não senti aquela coisa toda logo que ela nasceu, nos primeiros dias em casa, com o tempo é que fui me apaixonando enlouquecidamente.

    bjo em vcs.

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  5. Lindo o seu texto! Acho que o que senti no começo pela Beatriz foi mais medo do que outra coisa! Mas é difícil definir, estava tudo tão misturado e confuso que até hj não sei bem o que aconteceu: o nascimento dela foi um furacão abalando tudo...

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  6. acho que todo amor é assim... CONSTRUÍDO!
    E amor de mãe também... quanto a mim acho que amo desde sempre, sem mesmo saber que um dia teria dois meninos lindos aqui comigo, hoje o amor é imenso, eterno e que até dói.
    Amor de mãe é a melhor coisa que já me aconteceu ever!

    Um beijo Julia!

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  7. Esse amor de apertar o peito vem mesmo co o tempo. Esse amor cresceu em mim depois que sai do hospital.

    Cresceu depois de olhar o berço, antes vazio, mas daquele momento em diante ninaria o ser do meu ser!!!

    Aaaaaaahhhhh, dá até vontade de chorar...

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  8. E é assim mesmo a Duda vai fazer 6 anos e mesmo assim meu amor por ela cresce a cada dia, a cada nova experiência...Hoje ela é mais que uma companheira é uma parceira, até palpite nas minhas roupas já dá !!!Nunca imaginei que teriamos uma afinidade tão grande!
    beijinhos

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  9. Elise - mãe do Murilo13 de janeiro de 2012 às 17:23

    Lindo post...estou grávida de 4 meses e meio e tenho muitas dúvidas sobre "quando passamos a ter um vinculo afetivo com a criança"...estou muito feliz com a gravidez mas na verdade parece que ainda "nao caiu a ficha", sabe? Bom, foi muito bom ler que o amor vem com o tempo!
    Eu vi no seu blog q vcs tinha um link p o livro "a encantadora de bebes", mas esse link nao existe mais. Vc ainda tem o livro? Poderia disponibilizar novamente ou mandar por e-mail?

    Abraços e felicidades...
    Elise - elisebozzetto@gmail.com

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